MARIELLE, NEGRA, HOMOSSEXUAL E VEREADORA DA EXQUERDA DOMESTICADA: FOI MORTA PARA SER CRIADO UM FORTE ÍCONE POLÍTICO DO IDENTITARISMO NO BRASIL. SEU ASSASSINATO NÃO PODE SER EXPLICADO POR QUESTÕES DE ATRITOS LOCAIS COM MILICIANOS TOSCOS
Logo depois que o Blog da LBI publicou o artigo denunciando a famiglia Marinho como autora intelectual do assassinato de Marielle Franco e Anderson Silva, mais além dos sicários operadores materiais do crime, muitos leitores perguntaram sobre quais seriam os motivos reais que levariam os donos do “império Globo” a cometerem tal atrocidade? A resposta em resumo, se bem que está bem detalhada nos vários artigos da LBI sobre o crime, pode ser encontrada no título desta nova matéria: "Marielle, negra, homossexual e vereadora da exquerda domesticada: Foi morta para ser criado um forte ícone político do identitarismo no Brasil. Seu assassinato não pode ser explicado por questões de atritos locais com milicianos toscos”. Em 2018, dois anos antes da pandemia global, essa era a grande tarefa ideológica reservada a chefia da sucursal brasileira do Consórcio Mundial da Mídia Corporativa, ou seja fincar na consciência da classe média nacional a noção do identitarismo como um valor moral pétreo!