terça-feira, 19 de março de 2024

“TRAMPA DE LA PAZ” (ARMADILHA DA PAZ): A GRAVE ACUSAÇÃO DO ELN COLOMBIANO CONTRA O SOCIAL DEMOCRATA PETRO 

Antonio García, primeiro comandante da organização insurgente, ELN (Exército de Liberação Nacionalista), garantiu que a política de paz do Governo Social Democrata colombiano “É mais uma armadilha, em uma estratégia de guerra”. Desde o Comando Central do Exército de Libertação Nacional acusaram o Governo Gustavo Petro de montar um engodo chamado de “Paz”. O ELN questiona os métodos que o gerente colombiano tem utilizado para conseguir a desmobilização de outras organizações armadas insurgentes, que segundo a guerrilha implicaria na infiltração de agentes de inteligência do Estado burguês e o descumprimento do acordado em rodadas anteriores do suposto “diálogo”.

O centro da denúncia do ELN, sobre a arapuca armada por Petro, é ocupado pela suposta organização “Comuneros del Sur”, que a delegação governamental assume ser uma cisão do ELN que opera no departamento de Nariño, no sul do país, versão que a direção da verdadeira insurgência colombiana nega taxativamente.

Segundo Antonio García, na tal organização Comuneros del Sur: “Existem vários agentes infiltrados da inteligência militar do Estado, que aparentemente foram apresentados à opinião pública como comandantes, um dos quais, chamado Miguel A., realizou operações contra Estruturas e batalhões do ELN em diversas regiões do país no final de 2022”.

Miguel A., líder do fictício grupo “Comuneros del Sur”, teria se refugiado na região de Nariño, onde teria sido protegido pelos órgãos de segurança do Estado, com os quais teria sido forjada a montagem de um fraudulento processo de paz regional, apresentado ao mesmo tempo como uma 'divisão' nas fileiras do ELN.

Petro deu continuidade às operações de “inteligência” que vinham dos governos anteriores da extrema direita, venderam ao atual Governo a ideia de que com essa inteligência acabariam com o ELN, através de golpes políticos que viabilizariam então “processos de paz” com objetivo de desmobilização de estruturas militares da guerrilha.

Desta forma, para o ELN fica claro que o Governo Petro pretendia: “Dar um espetáculo com os chamados processos regionais de paz, ao mentir ao Comitê Central da guerrilha sobre as suas verdadeiras intenções e assim justificar uma futura repressão”.