terça-feira, 5 de março de 2024

A “CIVILIZATÓRIA” CIA JÁ NÃO OCULTA SUA INTERVENÇÃO NA GUERRA DA UCRÂNIA: AGORA A CRIMINOSA AGÊNCIA IANQUE É “HONORÁVEL” PARA A ESQUERDA REFORMISTA

Sabemos muito bem que o principal objetivo do imperialismo ianque é derrubar o regime de de Vladimir Putin, único obstáculo mundial que pode ameaçar sua hegemonia militar global. Já faz muito tempo que os serviços secretos norte-americanos deixaram de ser “secretos” e passaram a ter exposição pública. É por isso que é cada vez mais as redações da mídia corporativa estão repletas de agentes (cobertos ou descobertos) dedicados ao “envenenamento” da opinião pública. É o caso do New York Times, um dos Porta-vozes da Governança Global do Capital Financeiro, que explicitamente publicou a presença da CIA na Ucrânia.

Neste caso quem escreve o artigo de “exposição” é a própria CIA, ou seja, a CIA está interessada em que saibamos das suas atividades na Ucrânia. Estes criminosos do Deep State deixaram de ser “secretos”, porque agora estão legitimados com o timbre de “civilizatórios”, inclusive pela esquerda reformista

Na verdade, eram atividades da CIA na Ucrânia que já eram conhecidas desde o golpe de Estado em 2014, mas apenas os “teóricos da conspiração” as divulgavam, ou seja os Marxistas Leninistas. Agora tornam-se notícias verdadeiras porque o New York Times lhes deu o “selo de honorabilidade”.

Não é de surpreender que as atividades da CIA na Ucrânia tenham um nome apaixonadamente cativante, “Operação Goldfish”, e que os editores do jornal ianque não poupam detalhes na descrição das estações subterrâneas de comunicações e vigilância que construíram nos limites da fronteira russa.

Alguém poderia pensar que os jornalistas estiveram na Ucrânia, mas não é o caso. Não houve investigação, como afirma o New York Times. Os jornalistas não saíram da redação em Washington. A CIA deu-lhes todas as informações que precisavam saber. A CIA também lhes forneceu contatos, que eles descrevem como “fontes”, embora também não existissem. Todos eram membros e colaboradores do quartel-general da espionagem do imperialismo ianque. Portanto, no relatório há apenas uma fonte: a própria CIA falando sobre si mesma e sobre as suas atividades na Ucrânia.

O “envenenamento” da opinião pública nos EUA ocorre em um momento em que Biden não consegue aprovar um pacote de ajuda de 6,1 bilhões de dólares à Ucrânia. O New York Times quer convencer os congressistas relutantes a votarem favoravelmente, porque caso contrário a CIA ficaria privada de informações valiosas sobre a Rússia.

Através do New York Times, a CIA quer dar a entender que os neonazistas cranianos não podem ficar abandonados e que tudo depende dos fundos que o Congresso se recusa a aprovar. Mas isso também é relativamente falso, porque a CIA gere os seus próprios fundos bilionários, que são gigantescos e completamente independentes daquilo que o Congresso norte-americano vota.

Foi isso que William Burns, o diretor geral da CIA, explicou a Zelensky quando viajou para Kiev, há duas semanas. O compromisso do imperialismo ianque com a Ucrânia permanece, afirmou Burns. Isto traduz-se da seguinte forma: O compromisso da CIA com a Ucrânia permanece em vigor, independente dos fundos institucionais do Governo Biden.