quarta-feira, 17 de abril de 2024

POR QUE ISRAEL, A MÍDIA CORPORATIVA GLOBAL E A ESQUERDA REVISIONISTA BUSCAM MINIMIZAR O ÊXITO DA OPERAÇÃO “PROMESSA VERDADEIRA”? SERÁ PORQUE APOIAM A “DEMOCRACIA IMPERIALISTA”? 

A operação militar iraniana “Promessa Verdadeira”, um grande êxito sem precedentes na história recente do mundo árabe, pôs fim a uma hegemonia bélica sionista na região do Oriente Médios e a mais de meio século de inviolabilidade territorial do regime israelense, desde a guerra do Yom Kippur em 1973. Entretanto uma estranha unanimidade, juntou os cânones do enclave terrorista, o consórcio mundial da mídia corporativa e os “teóricos” da esquerda revisionista, que passaram a entoar a versão de que o ataque militar do Irã contra Israel teria sido um “tiro de festim”. O PSTU, líder da família morenista, que nunca se manifestou a favor de uma dura resposta militar do Eixo da Resistência contra os sionistas, chegou a declarar cinicamente que a “A resposta do Irã foi limitada”.

Porém todos especialistas em geopolítica e guerras regionais de diferentes setores do espectro político internacional são unânimes na sua avaliação de que, através da Operação “Promessa Verdadeira”, o Irã conseguiu uma derrota estratégica sobre o regime de Tel Aviv e os seus venais aliados árabes, como a monarquia jordaniana.

Os CEOs ​​do regime sionista e os meios de comunicação corporativos globais, com a valiosa ajuda da esquerda revisionista, têm tentado desesperadamente minimizar a eficácia dos mísseis balísticos iranianos e o caos que causaram nos territórios da Palestina ocupada, que insistem em chamar de Estado de Israel.

O governo genocida de Netanyahu, através das suas fontes militares e dos seus meios de comunicação, afirmou que entre 300 e 350 drones e mísseis foram lançados pelo Irã e pelos seus aliados do Eixo da Resistência, incluindo aproximadamente 170 drones, 30 mísseis de cruzeiro e 120 mísseis balísticos, dos quais “apenas alguns conseguiram causar pequenos danos”. Os sionistas postaram imagens acompanhadas da descrição: “É assim que se parece uma taxa de interceptação de 99%”, nas quais os aviões usaram mísseis ar-ar para destruir até quatro drones Shahed-136 e dois mísseis de cruzeiro de modelo desconhecido”.

Os sionistas também tentaram respaldar seus falsos relatórios com fotografias de credibilidade extremamente questionável, mostrando supostas crateras no deserto  causadas pelo impacto de mísseis balísticos iranianos. Mais tarde naquele mesmo dia, foi revelado que os Estados Unidos, o Reino Unido, a França, a Jordânia e alguns outros países árabes estavam ajudando o regime israelense a interceptar os mísseis iranianos.

Contradizendo o ufanismo sionista, em declarações à rede ABC News, um alto funcionário dos EUA afirmou que pelo menos nove mísseis balísticos iranianos escaparam das defesas aéreas israelenses (Domo de Ferro) e atingiram duas de suas principais bases aéreas, cinco em Nevatim e quatro em Ramon, danificando uma pista, edifícios e um avião de transporte C-130. No dia seguinte ao ataque, três responsáveis ​ do Pentágono dos EUA afirmaram que aproximadamente 50 por cento dos mísseis balísticos que o Irã lançou contra Israel não foram interceptados.

Comicamente os meios de comunicação corporativa, chefiados no Brasil pela famiglia Marinho, aceitaram por unanimidade a versão sionista dos acontecimentos, bem como a afirmação ridícula sobre uma “Taxa de intercepção de 99 por cento”, e pasmem foram seguidos pelos papagaios midiotas da esquerda revisionista. 

As fartas evidências factuais disponíveis para qualquer observador honesto sugerem que a Operação militar iraniana, ocorrida duas semanas após o ataque terrorista ao consulado iraniano em Damasco, foi um êxito de todos os ângulos possíveis, sejam militares ou políticos. O suposto inexpugnável “Domo de Ferro” sionista foi ludibriado com o enxame dos drones e as bases aéreas israelenses foram atingidas no seu “coração”, sem proteção antiaérea alguma. Uma “tática de mestre“ utilizada pela Guarda Revolucionária do Irã que humilhou os “Guerreiros Hebreus”, que se dizem descendentes do Rei David.

A esquerda revisionista, domesticada pela democracia burguesa e o capital financeiro, ficou em silêncio durante as duas semanas posteriores ao bombardeio da Embaixada iraniana na Síria, e se somarmos aos seis meses de omissão absoluta frente as ações militares do Hamas e Hezbollah contra o enclave sionista, chegaremos a uma conclusão óbvia: Estes fariseus da esquerda estão de “corpo e alma” no campo ideológico do “imperialismo civilizatório”, contra todos os regimes nacionalistas burgueses que se chocam contra a Casa Branca e os seus serviçais da Social Democracia europeia.