sábado, 20 de abril de 2024

ATAQUE A ISFAHÁN: QUANDO A CIA E O MOSSAD UTILIZAM OS TERRORISTAS DO ISIS PARA ATACAR O IRà

O jornal “Washington Post” noticiou neste sábado que altos funcionários de várias agências governamentais de “inteligência” afirmaram que a administração do presidente Democrata Joe Biden lhes ordenou que não falassem publicamente sobre o que aconteceu nos “céus” sobre a cidade de Isfahan, localizada no centro do Irã. Na urbe persa está localizada uma importante instalação nuclear do regime nacionalista burguês dos aiatolás, onde três ou quatro pequenos drones foram facilmente abatidos pela defesa aérea da Guarda Revolucionária Islâmica. Porém a questão central que se tenta ocultar deste episódio da guerra deflagrada na região, não foi a “ineficácia” do ataque terrorista, mas sim de onde partiram os drones e quem realmente os lançou…

Como os radares iranianos detectaram a presença de caças F-35 israelenses no seu espaço aéreo, foram acionadas as defesas, entretanto não se verificou a disparada de nenhum míssil. Somente foram verificados na região a presença de drones, aparentemente de pouca autonomia e baixa capacidade explosiva, facilmente abatidos.

Em uma declaração inflamada a rede norte-americana, NBC News, o Ministro das Relações Internacionais do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, considerou o recente ataque ao seu país nada mais do que uma “Brincadeira de criança”. Amir recusou-se a confirmar se  o enclave de Israel estava diretamente por trás do ataque, ou teria “terceirizado” sua ofensiva pouco “ofensiva”.

Como os drones utilizados para o ataque ao Irã eram de péssima qualidade bélica, se no mínimo comparados aos equipamentos persas, surge no horizonte militar a possibilidade de Israel estar operando desde uma pequena base clandestina no próprio território iraniano, obviamente em estreita colaboração com o ISIS.