“AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA”: ISRAEL “SE CAGANDO DE MEDO” APÓS AMEAÇA DE RETALIAÇÃO COM MÍSSEIS DO IRÃ AO ATAQUE TERRORISTA A SUA EMBAIXADA NA SÍRIA
Israel suspendeu hoje (05/04) a licença para unidades de combate e intensificou o seu comando de defesa aérea para lidar com possíveis ataques de mísseis ou drones do Irã, após o assassinato esta semana em um ataque aéreo terrorista dos sionistas de comandantes seniores da Guarda Revolucionária na Síria. Os militares israelenses também estão considerando reabrir abrigos em Tel Aviv como precaução contra um possível ataque, segundo a Agência de Notícias Mehr. “De acordo com a avaliação situacional, foi decidido que a licença será temporariamente suspensa para todas as unidades de combate das FDI (Forças de Defesa de Israel). O Irã prometeu vingança depois que um ataque aéreo terrirista de Israel destruiu parte de complexo da embaixada iraniana em Damasco, matando pelo menos 11 pessoas, incluindo um comandante sênior da força al-Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC). O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, disse: “Consideramos que esta agressão violou todas as normas diplomáticas e tratados internacionais. Benjamin Netanyahu perdeu completamente o equilíbrio mental devido aos sucessivos fracassos em Gaza e ao seu fracasso em alcançar os seus objetivos sionistas.” Por sua vez, o embaixador do Irã na Síria, Hossein Akbari, disse que a resposta do Irã ao ataque seria “na mesma magnitude e dureza”. Os líderes do Irã em Teerão descreveram o ataque a uma missão diplomática na noite de segunda-feira como sem precedentes e prometeram uma resposta dura.
As FDI também intensificaram os esforços de bloqueio de GPS em resposta à ameaça de uma retaliação iraniana, causando interrupções nos serviços de navegação e impactando as operações diárias. O uso de bloqueio de GPS é uma medida aparentemente destinada a afastar mísseis guiados.
Os relatórios indicam que o bloqueio se expandiu para
áreas-chave em Israel, incluindo Tel Aviv e Jerusalém. Estas medidas suscitaram
preocupações sobre as potenciais implicações na segurança da aviação e na vida
quotidiana.
Amos Yadlin, ex-chefe da inteligência israelense, disse à Reuters que o Irã pode escolher esta sexta-feira (05/04) – a última do mês sagrado muçulmano do Ramadã e do Dia Quds (Jerusalém) do Irã – para responder ao ataque em Damasco.
“Não ficarei surpreendido se o Irã agir amanhã. Não entrar em pânico. Não corra para os abrigos”, disse Yadlin, pesquisador sênior do Centro Belfer da Kennedy School, na Universidade de Harvard, citando os sistemas de defesa aérea de Israel. “Esteja atento para amanhã e então, dependendo das consequências do ataque, a situação poderá aumentar”, disse Yadlin.
Na quinta-feira, o Irã repatriou os corpos de sete membros do IRGC mortos no ataque. “Os corpos dos mártires da embaixada do Irã chegaram ao aeroporto de Mehrabad”, em Teerão, informou a agência de notícias ISNA.