domingo, 21 de abril de 2024

DEFLAGRADA A GREVE GERAL NA CISJORDÂNIA: CONTRA O TERRORISMO SIONISTA E OS COLABORACIONISTAS DA ANP

Nesta manhã a Cisjordânia acordou paralisada por uma greve geral contra o terrorismo levada a cabo pelo exército israelense cujas incursões são cada vez mais mortíferas para o povo palestino. Entretanto a deflagração da greve geral é também um protesto contra a política colaboracionista da chamada Autoridade Nacional Palestina (ANP), uma falsa “autoridade estatal”, que na verdade é apenas um apêndice administrativo corrupto do governo sionista do genocida Netanyahu.

A greve geral foi convocada por forças políticas independentes, o Hamas e sindicatos de trabalhadores, e teve o estopim após a incursão assassina do exército israelense em Tulkarem e no campo de Nur Shams, no norte.

Pelo menos 500 palestinos foram mortos por tropas israelenses ou colonos sionistas na Cisjordânia desde o início da guerra de Libertação Nacional Palestina, iniciada com a ofensiva do Hamas na Faixa de Gaza.

Nas últimas 48 horas pelo menos 14 palestinos foram mortos a tiros durante ataques militares israelenses no campo de Nur Shams. Ontem à tarde, o motorista de uma ambulância do Crescente Vermelho Palestino foi morto durante confrontos entre colonos sionistas e palestinos em As Sawiya, um vilarejo ao norte de Ramallah. Os colonos judeus atacaram casas da cidade com pedras e munições reais. Dois jovens palestinos que os confrontaram ficaram feridos. Quando uma ambulância chegou, o motorista foi atingido na presença de soldados israelenses.

Além dos covardes bombardeios contra a  Faixa de Gaza desde 7 de Outubro do ano passado, os militares israelenses intensificaram os seus ataques e detenções na Cisjordânia, administrada formalmente pela ANP,  incluindo a cidade de Jerusalém Oriental ocupada. Os Marxistas Leninistas colocam todas suas forças políticas em solidariedade a greve geral na Cisjordânia, denunciando os chacais sionistas e seus cúmplices demagogos da ANP.