Alejandro Acosta, o “Dr. Lao” da esquerda virtual, apareceu repentinamente há dez anos atrás como um “quadro político trotskista” mas que de fato surgiu de “paraquedas” no cenário da esquerda brasileira como vindo do “nada” e sem nenhum histórico militante anterior na América Latina ou no Brasil. Se dizendo uruguaio, reivindicava a formação stalinista, ligado ao dirigente ferroviário José Duarte que morreu no começo dos anos 90. Apesar dessa nebulosa trajetória logo encontrou abrigo no PCO e em sua passagem meteórica pela legenda oca controlada pela Família Pimenta chegou a ser membro do seu Comitê Central. Acabou sendo expulso em 2016, vindo logo depois a se ligar ao grupo sindical de Pedro Paulo (ex-PCO e dirigente do SINTECT-MG), onde também foi excluído da LPS com graves acusações sobre sua postura policial em relação aos militantes do agrupamento dirigido por Pepê.
Após esse processo de “entrismo” Acosta resolve fundar um grupo chamado “Gazeta Revolucionária” que sobreviveu até meados de 2020, porém misteriosamente virou fumaça, desparecendo como um “passe de mágica” do mundo real e da internet. Nos últimos tempos nosso “Dr. Lao” se dedica a criar virtualmente diversos pseudos “Partidos Comunistas” (PCTB, PRC, PCT, PCRT, PC ...), inclusive recorrendo a ridícula contratação de figurantes e atores que encenam ser militantes da esquerda revolucionária. Integra essa lista de criaturas fakes o PCPB que acaba de anunciar o ingresso no PCO e foi apresentado pelo “crédulo” Rui Pimenta como uma organização política com mais de 20 anos de existência no Brasil. O “detalhe” surpreendente é que até “ontem” nenhum militante honesto da vanguarda sequer sabia da existência do tal PCPB que o PCO teve a “cara de pau” de apresentar como um racha de longa data do PCdoB!
Chega a ser risível o conta de fadas montado em torno da tal fusão celebrada entusiasticamente por Rui Pimenta com parte de sua “iluminada” tarefa de “unir a esquerda revolucionária” com siglas fantasmas que não passam de criaturas fakes manietadas por Alejandro Acosta! O mais hilário é que são tantos grupos virtuais que até mesmo seu criador as vezes se confunde, apresenta o jornal de um grupo como de outro, muitas vezes troca as letras das siglas e abusa de “atores” que encenam militar em PC´s com posições políticas antagônicas enquanto obviamente Acosta “Lao” permanece nas sombras, tentando infiltrar seus “agentes” na esquerda. Por exemplo, enquanto o PCPB teatraliza ser “lulista crítico” temos o PCTB, defensor incondicional da gestão burguesa petista, ou seja, tem PC´s para todos os gostos e facetas! Para o comando do fantasmagórico PCTB foi escalado George Kunz, candidato a vereador pelo PCdoB em coligação com o DEM na cidade de Juruti (interior do Pará) em 2020. Quem sabe em breve Acosta acione sua marionete oportunista Kunz para também anunciar o ingresso de seu “PC” no PCO para alegria do pateta Pimenta!
Não nos surpreenderemos que nas próximas semanas ou meses os outros factoides (PCTB, PRC, PCT, PCRT, PC...) criados por Acosta façam novas acrobacias virtuais e também sigam o mesmo rumo do fake PCPB de ingressar no PCO, como parte do novo entrismo que Alejandro está operando na Família Pimenta, que até agora vem caindo como um patinho nas cortinas de fumaças virtuais montadas pelo nosso “Dr. Lao” da esquerda.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos dessa farsa tragicômica que segue o roteiro circense escrito por Alejandro Acosta e que tem nesse momento o PCO no centro do picadeiro político.