quinta-feira, 11 de abril de 2024

CENTÚRIA: UMA NOVA MILÍCIA NEONAZISTA TREINADA PELO IMPERIALISMO PARA ATACAR A RÚSSIA 

Uma estirpe exclusivamente ucraniana de neonazistas está se espalhando por toda a Europa, defendendo abertamente a violência xenófoba contra as minorias enquanto procura novos recrutas para engordar suas milícias. Com o colapso do exército regular de Kiev e a “narrativa da traição“ ocidental ganhando terreno, o governo Zelenski recorre ao terrorismo e os bandos neonazistas para atacar a Rússia.É o caso de Centúria, uma facção ultraviolenta neonazi ucraniana, que estabeleceu-se em seis cidades da Alemanha e procura expandir a sua influência por todo o país, com o apoio do governo Social Democrata.

O jornal alemão “Junge Welt” traça as origens do Centúria até uma reunião neonazista organizada em agosto de 2020 “Na beira de uma floresta perto de Kiev”. Lá um ultranacionalista, chamado Igor “Cherkas” Mikhailenko, apelou às centenas de vigilantes presentes, na sua maioria mascarados e membros da milícia nacional fascista de Kiev, para “Fazerem sacrifícios para defender a ideia da Grande Ucrânia”.  Como ex- comandante do Batalhão Azov, patrocinado pelo Estado de 2014 a 2015, Mikhailenko professou o desejo de “Destruir tudo o que é anti-ucraniano”. 

O jornal “Junge Welt” também relata que desde 2017, esta milícia neonazista tem “praticado justiça vigilante brutal em toda a Ucrânia”. Mais tarde, Centúria foi responsabilizada por um ataque terrível em novembro de 2021 a uma boate gay em Kiev, durante o qual seus oficiais atacaram os foliões com cassetetes e facas.

Hoje, esta mesma seita neonazista tem filiais na Alemanha. Em 24 de agosto de 2023, no 32º aniversário da independência da Ucrânia, Centúria organizou uma “manifestação nacionalista” na cidade central de Magdeburg.

Os participantes posaram orgulhosamente com a bandeira da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), fundada pelo colaborador nazista da Segunda Guerra Mundial, Stepan Bandera.

Há relatos que Centúria está atualmente arrecadando fundos para a unidade de combate de sua organização-mãe, comandada por Andriy Biletsky, o fundador do Batalhão Azov.

Na medida que Washington retira gradualmente o seu apoio logístico e financeiro à guerra da Ucrânia contra a Rússia, a Casa Branca começa a ceder ao governo Social Democrata de Berlim a responsabilidade pela gestão da campanha militar da OTAN. Se as entregas de armas ianques continuarem a diminuir, a Alemanha se tornará a principal fornecedora bélica de Kiev. O Chanceler Olaf Scholz poderá perceber em breve que treinar e equipar neonazistas contra Moscou, poderá trazer-lhe surpresas muito desagradáveis… Ao contrário dos Estados Unidos, a Alemanha não goza da proteção geográfica de um oceano entre ela e a Rússia…