quarta-feira, 21 de agosto de 2019

MARCELO FREIXO: DEFENDE A AÇÃO DA POLÍCIA ASSASSINA DO RJ, SUGERINDO QUE O FASCISTA WITZEL NÃO “COMEMORE”. PARLAMENTAR DO PSOL É O MAIOR ÍCONE DA ESQUERDA REVISIONISTA...


"O Rio viveu um dia trágico. Willian Silva sequestrou um ônibus, fez 37 reféns e acabou morto. A polícia agiu de acordo com o que prevê a lei e de forma técnica. A legislação autoriza esse tipo de ação em situações críticas, em que há risco iminente à integridade de terceiros". A repugnante declaração acima não foi feita por nenhum secretário bolsonarista do governador fascista do Rio de Janeiro, Wilson Witzel , mas sim pelo deputado federal do PSOL Marcelo Freixo, maior ícone político de todos os grupos da esquerda revisionista, como CST, “Resistência”, “Insurgência” etc...Freixo que recentemente celebrou um encontro de afinidades com sua colega fascista Janaina Paschoal, agora vem a público defender a ação covarde e assassina da polícia militar carioca contra um doente mental em surto, a mesma força repressiva que agora está infestada pelos novos “snipers” treinados para matar o povo pobre e negro e a juventude carioca. Alertamos porém que a posição atual de Freixo, não é um “raio em céu de brigadeiro”, faz parte de toda sua trajetória política que o catapultou como a maior liderança nacional do PSOL, a apologia do aparelho de repressão do Estado Burguês, desde a implantação das famigeradas UPP’s pelo então governador “Sérgio Caveirão”, até a aliança com a máfia da famiglia Marinho para tentar vencer a disputa pelo controle da prefeitura da capital fluminense. O vergonhoso silêncio das tendências de “esquerda” do PSOL, diante das declarações escandalosas de Freixo, só comprova o alto grau de degeneração programática do revisionismo do Trotskismo chefiado hoje no Brasil pelo professor Valério Arcary.

Desgraçadamente a postura política da liderança maior do PSOL, como parte orgânica deste regime de dominação capitalista, cinicamente caracterizada como “uma política de segurança pública consequente”, é compartilhada por toda a esquerda reformista. Também os ex-stalinistas do PCdoB (convertidos ideologicamente a Social Democracia) consideraram “correto” o fuzilamento policial de um doente “transgressor” da lei: “É notório que a polícia especializada agiu com embasamento técnico, seguiu protocolos e buscou salvar as vidas em risco, numa crise em que cada segundo contava. Entrou negociando e interferiu de forma mais contundente quando preciso” (site Vermelho 21/08). Afinal o PCdoB também integrou por vários anos o governo de Sérgio Caveirão” (MDB), sendo cúmplice da tal “política de segurança pública” para reprimir ou matar o povo pobre e trabalhador das periferias urbanas.

Os Marxistas Leninistas não concebem o aparelho estatal de repressão da burguesia, que detém o monopólio da violência armada contra o proletariado, como uma questão de “política de segurança pública”. Não defendemos uma “reforma” ou “aperfeiçoamento democrático” no braço armado do capital, lutamos para seu fim pela via da revolução socialista, substituindo a tal “segurança pública” (que de pública não tem nada, é absolutamente privada na defesa da propriedade da burguesia) pelo armamento das massas através de seus organismos de poder. Fascistas de plantão na gerência do estado, como este Witzel, são apenas a ponta mais avançada da reação do capital contra as massas proletárias. Nossa alternativa à barbárie policial não é a de apresentar outra “política de segurança pública”, como sugerem os decompostos do grupo “Resistência”. Os Trotskistas combatemos pela destruição completa do aparelho de repressão do Estado Burguês!