segunda-feira, 26 de agosto de 2019

ESQUÁLIDA DOMINGUEIRA REACIONÁRIA: ATOS PRESTAM APOIO A DUPLA MORO/DELTAN EM MEIO A FRICÇÕES INTERNAS NO GOVERNO DO FASCISTA BOLSONARO


Neste domingo, 25 de agosto, houveram atos reacionários esvaziados contra a “lei de abuso de autoridade” aprovada no Congresso Nacional e em favor da famigerda Operção Lava Jato em várias capitais do país. Na verdade, as manifestações foram em solidariedade a Sérgio Moro e Deltan Dallagnol em meio as fricções que ocorrem dentro do governo comandado pelo fascista Bolsonaro. Durante a semana foi divulgado amplamente na imprensa que Bolsonaro teria entrado em choque com Moro sobre as indicações na PF entre outros temos. Como o chefe da malfada "República de Curitiba" é um dos sustentáculos do regime Bonarpartista de exceção, diretamente patrocinado pela Casa Branca, logo Bolsonaro recuou nas indicações, apesar de demonstrar clara irritação com sua função de fantoche descartável. Os protestos de ontem convocados pelo grupo Vem pra Rua pediram ainda a indicação do procurador Deltan Dallagnol à Procuradoria-Geral da República e atacaram o STF, demonstrando que o núcleo duro fascista dos manifestantes, mesmo diminuto, segue sendo a base de apoio da escalda reacionária em nosso país. Eles protestaram também contra o projeto de lei sobre abuso de autoridade aprovado pelo Congresso Nacional em 14 de agosto. O texto define cerca de 30 situações que configuram o crime de abuso de autoridade, como obter provas por meio ilícito, decretar condução coercitiva sem antes intimar a pessoa a comparecer ao juízo, obter prova em procedimento de investigação por meio ilícito ou divulgar gravação sem relação com as provas que se pretende produzir em investigação, expondo a intimidade dos investigados. Trata-se claramente de uma forma dos políticos burgueses se resguardarem da ofensiva do judiciário, buscando-se assim que Bolsonaro aceite as medidas como parte de um acordo de proteção da “ala política” do regime burguês. De nossa parte, alertamos que a escalada reacionária tende a continuar se não entrar em cena o movimento operário organizado de forma ativa e radicalizada, tarefa que vem sendo sabotada pela CUT e o PT, os quais buscam apenas desgastar o governo entreguista no terreno eleitoral. Tanto que a Frente Popular somente indicou um nova manifestação de rua para setembro. Ao lado da dura aplicação do ajuste neoliberal (reforma da previdência, privatizações), Bolsonaro e Moro, mesmo com pequenas fricções internas, seguem firmes nos ataque as liberdades democráticas e na militarização do regime político. Portanto é necessário lutar para pôr abaixo o regime Bonapartista de exceção, apontando como perspectiva revolucionária a luta pelo poder operário e popular!