sexta-feira, 23 de agosto de 2019

FORA O G7 DA AMAZÔNIA! NOSSAS FLORESTAS DEVEM SER DEFENDIDAS PELO PROLETARIADO RURAL, POVOS ORIGINÁRIOS EM ALIANÇA COM A CLASSE OPERÁRIA PELA SENDA DA REVOLUÇÃO!



A submissão do atual governo neofascista aos interesses da burguesia do agronegócio vem provocando uma escalada de devastação ambiental no país, que se agravou com o incremento das queimadas na região da Amazônia, mas que também atingem outros polos geográficos que são alvos da expansão das “fronteiras agrícolas” para a exploração capitalista agropecuária. Como em particular o desmatamento da Amazônia vem se acentuando ao ponto de provocar uma tragédia não só ambiental mas fundamentalmente humana, as manchetes da mídia corporativa foram subitamente preenchidas com um sentimento “ecológico”, tornando a “questão amazônica” um fato político com grande repercussão internacional. Para tentar ocupar algum papel protagonista no cenário mundial, polarizado hoje pela disputa “comercial” entre os governos de Washington e Pequim, o imperialismo europeu assumiu cinicamente a “defesa da Amazônia”, tentando se passar como o paladino das causas ambientalistas em todo o planeta. 


Obviamente que os reais interesses dos governos imperialistas da “zona do Euro” nada têm a ver com a ecologia, e muito menos com preservação da Amazônia, estando focados no controle econômico de uma região estratégica para a sobrevivência da humanidade no planeta. Por sua vez o governo Bolsonaro vem se postando como um mero fantoche do atual ocupante da Casa Branca, que parece “lavar as mãos” diante da crise provocada pelas sandices do fascista em relação a chamada “questão amazônica”. Trump aposta na política do “quanto pior melhor” e literalmente gostaria de assistir o “circo pegar fogo”, ou seja, a devastação ambiental da Amazônia, para a exploração econômica e militar da região em benefício do imperialismo ianque. Frente a esta disputa pela hegemonia dos mercados mundiais, os governos Macron e Merkel resolveram incluir na pauta da reunião do “G7” que se inicia no próximo sábado (24/08) na cidade de Biarritz na França, as queimadas que consomem a floresta amazônica. Logo após o anúncio do “interesse” do G7 pela Amazônia, o presidente Bolsonaro, um dos principais “motivadores” das queimadas no país, passou a desfilar insultos contra Merkel e Macron, supostamente assumindo uma postura “nacionalista” diante da iniciativa oportunista do imperialismo europeu. A esquerda reformista, apologista do embuste programático do “ecossocialismo”, que ataca Bolsonaro cotidianamente com os olhos voltados para as próximas eleições, fez uma fraternal saudação de boas vindas ao imperialismo europeu, comemorando o ingresso de mais um “aliado” em sua Frente Ampla de colaboração de classes. Os Marxistas Leninistas que combatem na trincheira da luta de classes, sabem muito bem que o imperialismo é o principal inimigo dos povos, e que portanto, denunciam como traição a política da Frente Popular em buscar “parceiros” no campo dos governos imperialistas para somar em sua cretina “oposição” a Bolsonaro. Como já afirmamos em declarações anteriores da LBI, a defesa da Amazônia, assim como de todo nosso território nacional, ameaçando pelo “fogo” da crise capitalista, deve ser empunhada pelo proletariado rural, povos originários em estreita aliança com a classe operária na perspectiva da revolução! Combateremos qualquer tentativa de ingerência territorial imperialista na Amazônia e no Brasil, seja do setor Social Democrata europeu ou das alas fascistas encasteladas na Casa Branca. Este governo neofascista é absolutamente incapaz de defender nossa soberania nacional, simplesmente porque é um capacho do capital financeiro internacional. A luta revolucionária em defesa da sobrevivência humana no planeta, não admitirá nenhum tipo de pacto com nossos coveiros imperialistas. Fora o G7 da Amazônia!