sábado, 3 de agosto de 2019

POLÍCIA BOLSODÓRIA INVADE ENCONTRO DE MULHERES EM SÃO PAULO: ABAIXO O REGIME DE EXCEÇÃO BONAPARTISTA!



A Polícia Militar do governador João Dória, seguindo a orientação estatal repressiva do regime bonapartista de exceção, invadiu o encontro estadual de mulheres do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) neste sábado (03/08)no Centro da capital de São Paulo. A direção do PSOL se manifestou publicamente sobre a violência cometida: “Absurdo! Polícia Militar acaba de entrar em plenária do encontro de mulheres do PSOL em São Paulo, pedindo documentos e dizendo estar 'monitorando presentes'. Até onde vai a sanha autoritária?”. Segundo Paula Coradi, representante da Executiva Nacional do PSOL,que presenciou a abordagem, dois policias encostaram a viatura e entraram no sindicato sem mandado no início da manhã: “Eles vieram no sentido de tentar nos intimidar, pedindo a identificação de quem estava organizando o evento. Falaram que sabiam do que se tratava porque estavam monitorando a gente, sabiam até quantas pessoas vinham”. Os relatos dos dirigentes do PSOL são aterradores, a ofensiva repressiva do regime bonapartista avança não só nas declarações estúpidas do presidente neofascista Bolsonaro, mas também no conjunto das ações do aparelho estatal, do qual o governo tucano de São Paulo é cúmplice direto. Entretanto a resposta política da esquerda reformista diante da evolução neofascista do regime é “trágica” e não arma o movimento de massas para a ação direta das massas para derrotar o capital e seus governos neofascistas. O presidente do PSOL, Juliano Medeiros afirmou que “O partido está estudando as medidas jurídicas que serão tomadas. O PSOL vai acionar o Ministério Público para apurar eventuais excessos da PM.” A política de colaboração de classes da Frente Popular, da qual o PSOL é apêndice, “aposta todas as fichas” na estratégia institucional, depositando confiança no judiciário golpista, o mesmo covil togado que mantém a prisão política de Lula. A vanguarda classista do proletariado deve ter absolutamente claro que somente a adoção de um programa revolucionário poderá colocar o movimento de massas na trilha da derrubada do governo neofascista de Bolsonaro. As alternativas políticas postas pela esquerda reformista, como impeachment, a convocação de novas eleições diretas , ou simplesmente a mais cretina de esperar 2022, são o caminho mais curto para colhermos mais derrotas históricas, a mando do receituário neoliberal do rentismo imperialista. A tarefa da classe operária neste grave momento político por que passa o país, deve ser a bandeira da revolução socialista e não da conciliação de classes com setores da burguesia nacional “descontentes” com a besta fascista!