POLÍCIA BOLSODÓRIA INVADE ENCONTRO DE MULHERES EM SÃO PAULO:
ABAIXO O REGIME DE EXCEÇÃO BONAPARTISTA!
A Polícia Militar do governador João Dória, seguindo a
orientação estatal repressiva do regime bonapartista de exceção, invadiu o
encontro estadual de mulheres do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) neste
sábado (03/08)no Centro da capital de São Paulo. A direção do PSOL se
manifestou publicamente sobre a violência cometida: “Absurdo! Polícia Militar
acaba de entrar em plenária do encontro de mulheres do PSOL em São Paulo,
pedindo documentos e dizendo estar 'monitorando presentes'. Até onde vai a
sanha autoritária?”. Segundo Paula Coradi, representante da Executiva Nacional
do PSOL,que presenciou a abordagem, dois policias encostaram a viatura e
entraram no sindicato sem mandado no início da manhã: “Eles vieram no sentido
de tentar nos intimidar, pedindo a identificação de quem estava organizando o
evento. Falaram que sabiam do que se tratava porque estavam monitorando a
gente, sabiam até quantas pessoas vinham”. Os relatos dos dirigentes do PSOL
são aterradores, a ofensiva repressiva do regime bonapartista avança não só nas
declarações estúpidas do presidente neofascista Bolsonaro, mas também no
conjunto das ações do aparelho estatal, do qual o governo tucano de São Paulo é
cúmplice direto. Entretanto a resposta política da esquerda reformista diante
da evolução neofascista do regime é “trágica” e não arma o movimento de massas
para a ação direta das massas para derrotar o capital e seus governos
neofascistas. O presidente do PSOL, Juliano Medeiros afirmou que “O partido
está estudando as medidas jurídicas que serão tomadas. O PSOL vai acionar o
Ministério Público para apurar eventuais excessos da PM.” A política de
colaboração de classes da Frente Popular, da qual o PSOL é apêndice, “aposta
todas as fichas” na estratégia institucional, depositando confiança no
judiciário golpista, o mesmo covil togado que mantém a prisão política de Lula.
A vanguarda classista do proletariado deve ter absolutamente claro que somente
a adoção de um programa revolucionário poderá colocar o movimento de massas na
trilha da derrubada do governo neofascista de Bolsonaro. As alternativas
políticas postas pela esquerda reformista, como impeachment, a convocação de
novas eleições diretas , ou simplesmente a mais cretina de esperar 2022, são o
caminho mais curto para colhermos mais derrotas históricas, a mando do
receituário neoliberal do rentismo imperialista. A tarefa da classe operária
neste grave momento político por que passa o país, deve ser a bandeira da
revolução socialista e não da conciliação de classes com setores da burguesia
nacional “descontentes” com a besta fascista!