O fascista Bolsonaro impôs Candido Albuquerque como
interventor na UFC. Conhecido por suas posições direitistas, o capacho de
Bolsonaro na Universidade tem como função levar adiante o plano privatista do
MEC, o mal chamado “Future-se”. Ele inclusive entrou na justiça burguesa para
criminalizar o movimento que contestou sua posse e que hoje (30.08)
protagonizou um protesto nos Jardins da Reitoria. Não podemos aceitar esse
golpe contra a vontade democrática da comunidade universitária que não o
escolheu como Reitor. Diante da verdadeira intervenção na UFC devemos organizar
imediatamente a Greve Geral de toda a comunidade universitária, unido
professores, estudantes e servidores! Já passa da hora de seguirmos o exemplo
dos estudantes do CEFET-RJ que expulsaram na luta direta o interventor imposto
pelo canalha o Ministro da Educação Abraham Weintraub. Que o exemplo do CEFET-RJ
inspire o movimento estudantil da UFC, ocupando a Reitoria para impedir que
Candido Albuquerque dê segmento aos planos neoliberais de Bolsonaro conta a
universidade pública! Lembremos que os estudantes cariocas fizeram uma barreira
humana para impedir a entrada do interventor na sala da direção geral, agora
aqui na UFC devemos impedir que o interventor cotidianamente atue como agente
do MEC, vamos ocupar a Reitoria e paralisar todas as unidades de ensino e
trabalho da universidade! Para vencer é preciso superar a política de paralisia
do DCE e da UNE (PCdoB-PT) que se resumiu até agora a fazer um pequeno
acampamento nos Jardins da Reitoria. O próprio DCE encontra-se mergulhado em
uma crise política, tanto que uma “Comissão Gestora” controlada pelo PCdoB e o Levante Popular da Juventude (Consulta Popular) está provisoriamente no comando
da entidade. Na “oposição” encontra-se o campo formado pela Articulação de
Esquerda, RUA (Insurgência) e Afronte (Resistência). Esses setores da Frente Brasil Popular e da Frente Povo sem Medo tendem a se unificar em uma chapa única em nome do “combate ao interventor”
mas sequer conseguem ocupar de fato a reitoria e construir a greve estudantil
para enfrentar Bolsonaro, em resumo, são um entrave a luta consequente do movimento estudandil.
A militância da Juventude Bolchevique (JB) esteve
presente no ato político de hoje realizado nos Jardins da Reitoria da UFC e na Praça da
Gentilândia (Benfica). Defendemos convocar todos os estudantes a paralisarem as
atividades por tempo indeterminado, iniciando uma greve estudantil que mobilize
a juventude e arraste atrás de si professores e servidores! Os estudantes de todo o Brasil devem ter
claro, especialmente os ativistas do movimento estudantil, que todas as instituições
do País correm o mesmo perigo: terem a mão de ferro do governo do fascista
Bolsonaro sobre eles, para os esmagar. Por essa razão os estudantes em unidade
com professores, funcionários da UFC e demais instituições de ensino
precisam se organizar para combater e expulsar os agentes da extrema-direita e
os elementos fascistas dos postos de comando da universidade, como é o caso do
interventor Cândido Albuquerque porque seu único objetivo é reprimir a
comunidade acadêmica e destruir o ensino público para entregá-lo aos grandes
tubarões capitalistas. É preciso levar adiante essa luta a nível nacional, fazendo
uma ampla mobilização para pôr abaixo o governo fascista Bolsonaro/Morão e
todos os seus interventores nas universidades, construindo uma alternativa
revolucionária dos trabalhadores e da juventude contra todo o regime
Bonapartista de exceção!