O imperialismo ianque
designou oficialmente nesta quarta-feira (31) o Brasil como um "aliado
prioritário extra-OTAN", concretizando o pedido do vassalo Bolsonaro no encontro
entre os presidentes dos dois países ocorrido em março na Casa Branca. O alvo estratégico dessa aliança macabra é o governo nacionalista burguês de Maduro na
Venezuela além das gestões da centro-esquerda burguesa como a de Evo Morales na
Bolívia. Trata-se de uma grave ameaça ao continente, tendo em vista que um “aliado
prioritário” pode acionar ajuda militar da OTAN para sua defesa, no caso um
suposto ataque na fronteira com a Venezuela produto de uma provocação do governo
fascista, como já foi tentado meses atrás. Também nesta quarta-feira, o governo
brasileiro informou que foram iniciadas oficialmente as negociações para o
fechamento de um acordo comercial com os Estados Unidos.
A informação foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após encontro com o com o secretário de Comércio norte-americano, Wilbur L. Ross Jr. Ao se tornar um aliado prioritário extra-Otano Brasi se obriga a ter “prioridade” para promover treinamentos militares com as Forças Armadas norte-americanas, ou seja, torna-se um exército auxiliar ianque na América Latina. Um dos princípios da organização imperalista, hoje com 29 países, garante aos integrantes o princípio de defesa coletiva: um eventual ataque a um ou mais países-membros do grupo será encarado como uma agressão a todos os demais integrantes. Frente a esse anuncio é preciso denunciar que o Pentágono e o governo fascista no Brasil preparam uma provocação contra a Venezuela nos próximos meses. O anuncio corresponde às necessidades políticas da Casa Branca que vem desencadeando uma ofensiva contra os governos da centro-esquerda burguesa no continente, vide os golpes no Paraguay, Honduras s Brasil, assim como o plano de desestabilização da Venezuela. Um fustigamento militar futuro na fronteira dos dois países, tendo como pretexto o combate a “ditadura de Maduro”, poderá levar até mesmo a uma guerra, em que a OTAN auxilie o Brasil e a Argentina, forçando a entrada em cena das forças armadas venezuelanas, hoje relativamente bem aparelhadas.
A informação foi dada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após encontro com o com o secretário de Comércio norte-americano, Wilbur L. Ross Jr. Ao se tornar um aliado prioritário extra-Otano Brasi se obriga a ter “prioridade” para promover treinamentos militares com as Forças Armadas norte-americanas, ou seja, torna-se um exército auxiliar ianque na América Latina. Um dos princípios da organização imperalista, hoje com 29 países, garante aos integrantes o princípio de defesa coletiva: um eventual ataque a um ou mais países-membros do grupo será encarado como uma agressão a todos os demais integrantes. Frente a esse anuncio é preciso denunciar que o Pentágono e o governo fascista no Brasil preparam uma provocação contra a Venezuela nos próximos meses. O anuncio corresponde às necessidades políticas da Casa Branca que vem desencadeando uma ofensiva contra os governos da centro-esquerda burguesa no continente, vide os golpes no Paraguay, Honduras s Brasil, assim como o plano de desestabilização da Venezuela. Um fustigamento militar futuro na fronteira dos dois países, tendo como pretexto o combate a “ditadura de Maduro”, poderá levar até mesmo a uma guerra, em que a OTAN auxilie o Brasil e a Argentina, forçando a entrada em cena das forças armadas venezuelanas, hoje relativamente bem aparelhadas.
Os Marxistas
Revolucionários nunca patrocinaram nenhuma ilusão na capacidade de reação dos
governos da centro-esquerda burguesa latino-americana frente as provocações do
imperialismo ianque. Ainda que defendamos frente militares com governos
atacados ou ameaçados pelo imperialismo, desde já declaramos que a tarefa de
combater os planos da ofensiva ianque e da OTAN em nosso continente está nas
mãos da classe operária e seus aliados, o campesinato pobre e os estudantes.
Cabe aos Leninistas na trincheira da luta contra o imperialismo e pelas
reivindicações imediatas e históricas dos trabalhadores, inclusive em frente
única com os governos atacados pelas tropas da OTAN, combater os planos de
agressão das potências capitalistas sobre as nações semicoloniais da região.
Para tanto, faz-se necessário forjar um autêntico partido revolucionário
marxista e marchar com independência política pela senda do combate de classe
pela revolução socialista. Para derrotar a ofensiva política e militar das
potências abutres e de seus aliados internos como Bolsoanaro e Macri é preciso
que o proletariado em aliança com seus irmãos de classe latino-americanos se
levantem em luta contra a investida imperialista na região. Neste momento, é
fundamental estabelecer uma clara frente única anti-imperialista com as forças
populares que se colocam contra os planos imperialistas. Combatendo nesta
trincheira de luta comum, os revolucionários têm autoridade política para
rechaçar inclusive as concessões feitas pela centro-esquerda burguesa, como o
chavismo.