VOTAÇÃO DO 2º TURNO DA REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA
SERÁ EM AGOSTO... MAS CENTRAIS SINDICAIS TRAIDORAS NEGAM-SE A CONVOCAR A GREVE
GERAL E INDICAM APENAS MAIS UM “DIA SEM LUTA”!
O início da votação em 2º turno da proposta de reforma da
Previdência (PEC 6/19) na Câmara dos Deputados está inicialmente previsto para
o dia 6 de agosto, assim que recomeçar o semestre legislativo, afirmou Rodrigo
Maia, o “general” do draconiano ajuste neoliberal no parlamento. A previsão,
segundo ele, é concluir essa etapa no dia 8. Somente após a votação em segundo
turno pelos deputados é que a reforma será enviada ao Senado. Esse calendário
pode ser alterado. Apesar disso as centrais sindicais comandadas pela CUT não
organizaram durante o mês de julho a construção da Greve Geral logo para o início
do mês de agosto, apenas indicaram mais um dia nacional sem luta para 13,
pegando carona na “paralisação nacional pela educação” de apenas 24hs. Como
segundo ato de sua peça teatral de oposição a reforma neoliberal, a Frente
Popular e seus apêndices sindicais pretendem fazer o 13 de agosto nos mesmos
moldes do lobby parlamentar que exerceram até agora. Trata-se da crônica de
mais derrotas anunciadas! O mais tragicômico é que a Conlutas está convocando
um ato nacional para o dia 6 e as demais centrais para 13, todos obviamente nos
mesmos moldes das mobilizações ordeiras e pacíficas, sem paralisar a produção e
sem participação operária, restrita aos servidores públicos e estudantes!
Segundo o PSTU “A CSP-Conlutas aprovou a convocação de um Dia Nacional de Atos
e Mobilizações contra a votação do 2° turno da Reforma da Previdência no
próximo dia 6 de agosto. Não vamos deixar que eles na calada da noite, como
fizeram na votação do 1° turno, acabem com nossas aposentadorias”. Por sua vez,
a CUT declara “13 de Agosto, Dia Nacional de Luta da CUT será maior ainda...É
dia de dar o recado, dizer de que o povo não concorda com as mudanças de regras
da Previdência encaminhadas pela maioria dos parlamentares por orientação do
governo Bolsonaro”.
Se é um fato concreto de que a resistência dos trabalhadores foi insuficiente para barrar à sanha do ajuste neoliberal no primeiro semestre, deve-se ter claro que a responsabilidade política da derrota histórica da aprovação folgada da reforma neoliberal na votação do 1º turno não cabe “ao atraso das massas”, mas sim a política criminosa de contenção das lutas levada a cabo pela Frente Popular. Concluído a votação do primeiro turno de aprovação na Câmara dos Deputados, a reforma irá agora ao segundo turno, por ainda se tratar de matéria constitucional. Em julho, o “general da reforma”, Rodrigo Maia não quis esgaçar sua base parlamentar nas vésperas do recesso do Congresso Nacional, mas já adiantou que neste segundo semestre legislativo “o Centrão virá com tudo” pela finalização da votação, avançando nas privatizações (como a da BR Distribuidora) e toda a pauta neoliberal que o “mercado” exige do parlamento brasileiro. No Senado Federal o “pacote” dos rentistas deverá passar com uma margem até mais dilatada, restando finalmente ao governo neofascista vetar as “emendas progressistas” que a oposição comemorou como uma “vitória” em julho. Ao contrário de apostar na pressão sobre o parlamento e os governadores como defendem juntos CUT e Conlutas, PT, PSOL e PSTU, uma política de colaboração de classes que vai nos levar a derrota em nome de fazer apenas alguns ajustes cosméticos da reforma neoliberal exigida pelos rentistas, é necessário engajar a vanguarda classista na preparação de uma verdadeira Greve Geral que paralise a produção industrial, os transportes e o comercio, ocupando fábricas e terras para impor através da luta direta revolucionária a derrota do governo Bolsonaro/Mourão e de suas reformas neoliberais! A LBI e TRS (Tendência Sindical Revolucionária) mesmo diante da vergonhosa capitulação das burocracias sindicais, mantém e reforça o chamado político para a organização de uma Greve Geral por tempo indeterminado, no caminho da derrota definitiva de toda a ofensiva neoliberal deste regime burguês de exceção, começando por enterrar a contrarreforma da Previdência pela via da ação direta de massas!
Se é um fato concreto de que a resistência dos trabalhadores foi insuficiente para barrar à sanha do ajuste neoliberal no primeiro semestre, deve-se ter claro que a responsabilidade política da derrota histórica da aprovação folgada da reforma neoliberal na votação do 1º turno não cabe “ao atraso das massas”, mas sim a política criminosa de contenção das lutas levada a cabo pela Frente Popular. Concluído a votação do primeiro turno de aprovação na Câmara dos Deputados, a reforma irá agora ao segundo turno, por ainda se tratar de matéria constitucional. Em julho, o “general da reforma”, Rodrigo Maia não quis esgaçar sua base parlamentar nas vésperas do recesso do Congresso Nacional, mas já adiantou que neste segundo semestre legislativo “o Centrão virá com tudo” pela finalização da votação, avançando nas privatizações (como a da BR Distribuidora) e toda a pauta neoliberal que o “mercado” exige do parlamento brasileiro. No Senado Federal o “pacote” dos rentistas deverá passar com uma margem até mais dilatada, restando finalmente ao governo neofascista vetar as “emendas progressistas” que a oposição comemorou como uma “vitória” em julho. Ao contrário de apostar na pressão sobre o parlamento e os governadores como defendem juntos CUT e Conlutas, PT, PSOL e PSTU, uma política de colaboração de classes que vai nos levar a derrota em nome de fazer apenas alguns ajustes cosméticos da reforma neoliberal exigida pelos rentistas, é necessário engajar a vanguarda classista na preparação de uma verdadeira Greve Geral que paralise a produção industrial, os transportes e o comercio, ocupando fábricas e terras para impor através da luta direta revolucionária a derrota do governo Bolsonaro/Mourão e de suas reformas neoliberais! A LBI e TRS (Tendência Sindical Revolucionária) mesmo diante da vergonhosa capitulação das burocracias sindicais, mantém e reforça o chamado político para a organização de uma Greve Geral por tempo indeterminado, no caminho da derrota definitiva de toda a ofensiva neoliberal deste regime burguês de exceção, começando por enterrar a contrarreforma da Previdência pela via da ação direta de massas!