A Câmara dos Deputados, seguindo servilmente as ordens do
mercado, aprovou na noite desta quarta-feira (10/07) em primeiro turno, por 379
votos a 131, o texto-base da proposta da (contra)reforma da Previdência, que
destrói os pilares fundamentais das regras de aposentadoria dos trabalhadores
brasileiros. Após a aprovação do texto-base, com uma acachapante vitória do
“Centrão” e mas também com alguns votos da chamada oposição (PDT, PSB) os
deputados votaram um único destaque, rejeitado. O destaque rejeitado pretendia
mudar as regras previstas para a
aposentadoria dos professores, em seguida, o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ),
apelidado de “general” da (contra)reforma encerrou a sessão da Câmara.O
resultado da votação do texto-base superou todas as expectativas dos próprios
governistas, que em seguida em uníssono com o mercado e rentistas encenaram em
um frenesi neoliberal, diante do teatro da Frente Popular, que pousou de
oposição mas na verdade tiveram a função de azeitar a máquina neofascista do
capital.
A enorme “faixa de gordura” esgrimida pela base parlamentar neogovernista, ao contrário do que alardeou a esquerda reformista, representou uma demonstração de força, não só para a aprovação do atual projeto de (contra)reforma, mas para dar seguimento ao “segundo tempo” da PEC, com a inclusão no segundo semestre do regime de capitalização e também da entrada dos estados e municípios na vala comum do fim da Previdência Pública. Como já declarou ontem o “exultante” ministro Onix Lorenzoni a esmagadora vitória governista abre caminho para avançar integralmente a pauta mais “agressiva” da ofensiva neoliberal, não só com a destruição final da Previdência, mas também o “pacote” das privatizações da Petrobras e Correios e possivelmente de alguns bancos públicos, como o BNB e CEF. Entretanto para a Frente Popular (PT, PSOL e PCdoB) o “trator” governista não poderia mesmo ser parado, já que para estes senhores “todo o possível foi feito para evitar o desastre”, como afirmou o ex-Morenista Valério Arcary, hoje dirigente do PSOL. O “problema” da vitória neofascista no Congresso residiria no “atraso das massas” que não estiveram “dispostas a lutar mais do que a greve geral do 14J”,segundo estes “teóricos” do reformismo desastroso. Se é um fato concreto de que a resistência dos trabalhadores foi insuficiente para barrar à sanha do ajuste neoliberal , a responsabilidade política da derrota histórica não cabe “ao atraso das massas”, mas sim a política criminosa de contenção das lutas levada a cabo pela Frente Popular.
Mesmo que suas bancadas do PT, PSOL e PCdoB tenham votado homogeneamente contra a PEC, o que não ocorreu com seus os “aliados da oposição”, é de conhecimento público que a Frente Popular trabalhou nos bastidores junto com seus governadores pela aprovação da (contra)reforma da Previdência, tentando “melhorar o projeto” inicial do governo neofascista. A demagogia da esquerda reformista em sustentar, mesmo na véspera da votação da Câmara, que a PEC não passaria da forma original pretendida pelo ministro Paulo Guedes, se revelou um dos maiores “furos” políticos dos últimos tempos, com consequências trágicas para a vida do proletariado e suas famílias, isto sem falar no pior elemento desta conjuntura: um passo superior na sedimentação do atual regime bonapartista de exceção.
A enorme “faixa de gordura” esgrimida pela base parlamentar neogovernista, ao contrário do que alardeou a esquerda reformista, representou uma demonstração de força, não só para a aprovação do atual projeto de (contra)reforma, mas para dar seguimento ao “segundo tempo” da PEC, com a inclusão no segundo semestre do regime de capitalização e também da entrada dos estados e municípios na vala comum do fim da Previdência Pública. Como já declarou ontem o “exultante” ministro Onix Lorenzoni a esmagadora vitória governista abre caminho para avançar integralmente a pauta mais “agressiva” da ofensiva neoliberal, não só com a destruição final da Previdência, mas também o “pacote” das privatizações da Petrobras e Correios e possivelmente de alguns bancos públicos, como o BNB e CEF. Entretanto para a Frente Popular (PT, PSOL e PCdoB) o “trator” governista não poderia mesmo ser parado, já que para estes senhores “todo o possível foi feito para evitar o desastre”, como afirmou o ex-Morenista Valério Arcary, hoje dirigente do PSOL. O “problema” da vitória neofascista no Congresso residiria no “atraso das massas” que não estiveram “dispostas a lutar mais do que a greve geral do 14J”,segundo estes “teóricos” do reformismo desastroso. Se é um fato concreto de que a resistência dos trabalhadores foi insuficiente para barrar à sanha do ajuste neoliberal , a responsabilidade política da derrota histórica não cabe “ao atraso das massas”, mas sim a política criminosa de contenção das lutas levada a cabo pela Frente Popular.
Mesmo que suas bancadas do PT, PSOL e PCdoB tenham votado homogeneamente contra a PEC, o que não ocorreu com seus os “aliados da oposição”, é de conhecimento público que a Frente Popular trabalhou nos bastidores junto com seus governadores pela aprovação da (contra)reforma da Previdência, tentando “melhorar o projeto” inicial do governo neofascista. A demagogia da esquerda reformista em sustentar, mesmo na véspera da votação da Câmara, que a PEC não passaria da forma original pretendida pelo ministro Paulo Guedes, se revelou um dos maiores “furos” políticos dos últimos tempos, com consequências trágicas para a vida do proletariado e suas famílias, isto sem falar no pior elemento desta conjuntura: um passo superior na sedimentação do atual regime bonapartista de exceção.