terça-feira, 2 de julho de 2019

BANCÁRIOS/CEARÁ: NENHUMA CONFIANÇA NO CHAPÃO DE COLABORAÇÃO DE CLASSES DA OPOSIÇÃO DOMESTICADA DO PSTU E PSOL COM A DIREÇÃO TRAIDORA DA CUT/CTB!


Hoje no primeiro de votação das eleições para renovar a direção do Sindicato dos Bancários/Ce, o Movimento de Oposição Bancária (MOB) intensificou sua campanha de denúncia do oportunismo político de setores de oposição como o PSTU (Conlutas) e o PSOL (grupo Resistência) que integrou junto com a atual direção traidora do sindicato (CUT-PT/CTB-PCdoB) um chapão de colaboração de classes, chapa 1 (Unidade pra Lutar). 


Através de dezenas de visitas às agências chamando NENHUMA CONFIANÇA NA CHAPA 1 e explicando pacientemente com a distribuição da nossa nota que a “unidade pra lutar” serve apenas pra confundir e desmoralizar o ativismo classista na base da categoria, fazendo parecer que agora se tem uma direção “renovada”, quando na verdade é a expressão  da mesma política de traição e de conciliação de classes que a CUT/CTB impuseram goela baixo da categoria em nossas campanhas salariais, responsável pelos acordos rebaixados, assembleias antidemocráticas, etc. Só que agora com o aval da burocracia de esquerda do PSTU e PSOL.


Se em outras eleições chegaram a dividir a Oposição, vetando o MOB das discussões sobre o método e o programa que garantisse a formação de uma chapa unitária e classista de todos os setores de Oposição para enfrentar a pelegada do sindicato. Agora, a pilantragem politica desses burocratas de esquerda é ainda mais reveladora do caráter farsesco de sua política pois, em troca de uma “boquinha” no aparato sindical com as devidas garantias de liberações e estabilidade, passaram a perna nos seus próprios
 aliados  do grupo sindical “Resgatar o sindicato para os bancários”, obrigando que o setor marginalizado ou não contemplado em suas demandas (grupo do Ailton/Comuna ) nas negociações declarasse timidamente, sem maiores explicações, às vésperas das eleições
 o voto nulo nessas eleições.

Evidentemente, nada disso nos surpreende. É o sujo falando do mal lavado. Por isso,  nós ativistas independentes e militantes do MOB remamos contra a maré dessa política criminosa das camarilhas sindicais tanto de direita como de esquerda, denunciamos mais essa capitulação política das direções conciliadoras que abandonaram a luta por uma alternativa classista dos trabalhadores preferindo os atalhos organizativos dos aparatos sindicais e embrulhando velhos traidores com papel reciclado para melhor ludibriar os bancários.

É preciso, portanto, construir um polo alternativo classista de direção, capaz de derrotar não só essas camarilhas falsamente recicladas como também, através da verdadeira unidade de luta dos trabalhadores responder aos ataques da ofensiva reacionária do governo do fascista Bolsonaro contra nossas conquistas históricas.