segunda-feira, 15 de julho de 2019

A FARSA DA “LAVA JATO”: A REPÚBLICA DE CURITIBA E SEUS “PROCURADORES” DE CAPITAL


“Antes de darmos passos para abrir empresa, teríamos que ter um plano de negócios e ter claras as expectativas em relação a cada um. Para ter plano de negócios, seria bom ver os últimos eventos e preços”. Não é a afirmação de um comerciante que discute abrir seu próprio negócio, o que hoje o neoliberalismo qualifica como a “capacidade de empreender”. Trata-se de outro tipo Sui generis de “empreendimento”, o dos Procuradores Federais da “República de Curitiba” planejando faturar milhões de reais com as ações fraudulentas da Operação chefiada pelo ladrãozinho Sérgio Moro, batizada como “Lava Jato”. 

São estarrecedores os diálogos que vieram à tona este final de semana, travados entre Deltan Dallagnol e seu colega do Ministério Público Roberson Pozzobon. Comprovam plenamente o que a LBI vinha caracterizando desde 2014, ou seja a famigerada “Lava Jato “ não passa de um movimento econômico e financeiro do imperialismo para quebrar a Petrobras e as grandes empreiteiras nacionais, com o objetivo de “abrir as reservas” do mercado brasileiro para os trustes norte-americanos. Neste sentido Deltan e sua trupe reacionária do MPF são apenas vigaristas de menor porte pretendendo amealhar fortuna pessoal com à farsa midiática promovida pela “Lava Jato”. Esta verdadeira “Quadrilha do Jabá” como já está sendo chamada a gang de Moro e Deltan, conta como o suporte  institucional do STF e também do Conselho Nacional do Ministério Público, corrompidos até à medula com dinheiro de transnacionais ianques interessadas em pilhar nosso Pré Sal e abocanhar o nincho das grandes obras estatais, hoje legalmente restritas de serem operadas somente por empresas nacionais. Estes últimos “vazamentos” revelados pelo Intercept em parceria com o jornal Folha de São Paulo, fazem parte da estratégia política do editor Glenn Greenwald(e seu entorno do PSOL) em “sangrar” lentamente a Lava Jato, porém preservando a estabilidade do regime bonapartista, para forçar uma negociação com os golpistas do STF em torno da libertação do ex-presidente Lula, preso político dos bandidos da República de Curitiba. 

Os Marxistas Revolucionários não comungamos da estratégia do PSOL, convertido em apêndice da política de colaboração de classes da Frente Popular, mas obviamente como pioneiros das denúncias contra a Lava Jato, defendemos incondicionalmente os editores do site Intercept diante das ameaças fascistas que estão sendo alvo, porém alertamos que a adoção da “tática do conta gotas” poderá levar ao desgate popular dos importantes “vazamentos”, com consequências políticas graves para a luta de massas contra a ofensiva do governo neofascista de Bolsonaro.