Kyriakos Mitsotakis do direitista Nova Democracia (ND) e
magnata de família tradicional burguesa tomou posse como primeiro-ministro da
Grécia hoje, 08.07. Como determina a tradição burguesa no país onde não existe
a divisão entre Igreja e Estado, Mitsotakis, prestou juramento sobre uma
Bíblia. Trata-se de um mais um gerente de extrema direita, que se alinha
internacionalmente com Trump e Bolsonaro. Ele foi o principal adversário de
Alexis Tsipras, do Syriza, que estava no governo aplicando o ajuste neoliberal
exigido pelo Troika desde 2015. Tsipras convocou eleições antecipadas que
ocorreram neste domingo e o Syriza sofreu uma rotunda derrota por ter aplicado
os duríssimos planos de ajuste contra os trabalhadores gregos, com 31,54% dos
votos e 86 cadeiras enquanto a ND conquistou 39,85% com158 parlamentares. O
Partido Comunista da Grécia (KKE) conseguiu obter cerca de 300 mil votos e
5,3%, reelegendo 15 deputados no parlamento grego. Os restantes dos votos
ficaram com partidos de direita, o que reflete uma onda conservadora crescente
diante da desmoralização imposta pelo Syriza, o “PSOL grego”. Os 4 anos de
governo do Syriza foi a confirmação da gerência estatal neoliberal pelas mãos
de um partido “alma gêmea” programática do PSOL brasileiro.
Como dissemos em 2015, enquanto a esquerda festejava a vitória do partido de Alexis Tsipras, ele seria timoneiro de mais uma gerência socialdemocrata de “esquerda” à serviço da Troika! Na época convocamos o KKE, principal referência da esquerda classista, a encabeçar uma Oposição Operária e de massas ao governo Tsipras, o que apesar das limitações do partido stalinista acabou ocorrendo! A justa posição assumida pelo KKE em 2015 foi um ponto de apoio para a vanguarda classista grega fazer oposição operária ao governo Tsipras, sem conciliação de classes com o novo gerente de “esquerda” e sim pelo seu combate revolucionário nas ruas, fabricas e escolas para operar a ruptura radical com o capital financeiro e não simplesmente com a “Zona do Euro”. O governo do Syriza não passou de uma frente popular que desejava estabilizar o regime político burguês em colapso, pela via da demagogia de “esquerda” e que esteve até a medula comprometido com o imperialismo europeu, já que manteve o país na OTAN. A tarefa dos Marxistas-Leninistas neste momento crucial da luta de classe na Grécia é organizar desde as bases operárias e populares a luta direta contra a política do direitista ND, não capitulando ao reformismo que agora ficará na oposição parlamentar, como desgraçadamente fazem os integrantes da "família" revisionista pelo mundo. A tarefa central que se mantêm neste cenário é apontar que o caminho dos trabalhadores e do povo grego para barrar os ataques impostos pela Troika não são as eleições e sim a mobilização direta, suas greves e lutas pela nacionalização dos bancos, indústrias, portos e aeroportos sob o controle dos trabalhadores e de conselhos operários para lançar as bases para a construção de um poder de novo tipo, um Estado Operário, forjando uma alternativa revolucionária trabalhadores da cidade e do campo.
Como dissemos em 2015, enquanto a esquerda festejava a vitória do partido de Alexis Tsipras, ele seria timoneiro de mais uma gerência socialdemocrata de “esquerda” à serviço da Troika! Na época convocamos o KKE, principal referência da esquerda classista, a encabeçar uma Oposição Operária e de massas ao governo Tsipras, o que apesar das limitações do partido stalinista acabou ocorrendo! A justa posição assumida pelo KKE em 2015 foi um ponto de apoio para a vanguarda classista grega fazer oposição operária ao governo Tsipras, sem conciliação de classes com o novo gerente de “esquerda” e sim pelo seu combate revolucionário nas ruas, fabricas e escolas para operar a ruptura radical com o capital financeiro e não simplesmente com a “Zona do Euro”. O governo do Syriza não passou de uma frente popular que desejava estabilizar o regime político burguês em colapso, pela via da demagogia de “esquerda” e que esteve até a medula comprometido com o imperialismo europeu, já que manteve o país na OTAN. A tarefa dos Marxistas-Leninistas neste momento crucial da luta de classe na Grécia é organizar desde as bases operárias e populares a luta direta contra a política do direitista ND, não capitulando ao reformismo que agora ficará na oposição parlamentar, como desgraçadamente fazem os integrantes da "família" revisionista pelo mundo. A tarefa central que se mantêm neste cenário é apontar que o caminho dos trabalhadores e do povo grego para barrar os ataques impostos pela Troika não são as eleições e sim a mobilização direta, suas greves e lutas pela nacionalização dos bancos, indústrias, portos e aeroportos sob o controle dos trabalhadores e de conselhos operários para lançar as bases para a construção de um poder de novo tipo, um Estado Operário, forjando uma alternativa revolucionária trabalhadores da cidade e do campo.