A escalada de provocações do imperialismo ianque e europeu
contra o Irã seguem em ritmo frenético, o que indica que se encontra no
horizonte uma intervenção militar da OTAN contra a nação persa e o regime dos
Aiatolás. Tanto a rede de espiões da CIA atuando no Irã como a ação provocativa
de um petroleiro britânico contra uma embarcação de pesca iraniana fazem parte
da montagem de um cenário para atacar o Irã. Não bastasse isso, a Petrobras
aqui no Brasil afirmou que por ordens de Bolsonaro não irá reabastecer dois
navios iranianos que estão parados próximo ao porto de Paranaguá, no litoral do
Paraná, devido às sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã. Essas agressões
do imperialismo e seus agentes deve ser rechaçada pelo proletariado porque
fazem parte da ofensiva reacionária mundial contra os povos explorados e as
nações oprimidas.
As autoridades iranianas declararam no dia 20 de julho, que o petroleiro britânico Stena Impero, apreendido dia 19 pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) no estreito de Ormuz, tinha se chocado com um barco de pesca iraniano antes de ser detido pelo IRGC, informa a Fars News. “[O Stena Impero] esteve envolvido em um acidente com um barco pesqueiro iraniano [...] Quando o barco transmitiu um sinal de socorro, a embarcação de bandeira britânica o ignorou”, explicou Allahmorad Afifipour, chefe da Organização Marítima e de Portos da província de Hormozgan. “O petroleiro britânico chocou com o barco de pesca [iraniano], isso deve ser investigado”, acrescentou. Foi especificado que o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica levou a embarcação britânica até o porto iraniano de Bandar Abbas. Todos os 23 tripulantes do Stena Impero permanecem no navio enquanto a República Islâmica investiga os acontecimentos, precisa a agência. “O navio petroleiro Stena Impero do Reino Unido foi detido por uma unidade de navios da Primeira Zona Naval da Marinha do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã a pedido da Organização Marítima e de Portos da província de Hormuzgan por ter ignorado as normas e regulamentos marítimos internacionais ao atravessar o estreito de Ormuz esta tarde”, salienta o comunicado oficial iraniano citado pela Fars News. Por sua vez, no início desta segunda-feira (22), a mídia iraniana revelou detalhes sobre uma grande rede de espionagem cibernética dirigida pela inteligência dos EUA, dizendo que um total de 17 espiões treinados pela CIA haviam sido identificados, além de ter publicado imagens como evidências. Divulgou a prévia de um documentário que alegadamente mostra como a CIA opera no país persa, além de fornecer detalhes sobre a forma como a agência de inteligência americana entrega equipamento aos agentes que operam no interior do Irã. Em junho, Teerã anunciou que havia desmantelado uma grande “rede de ciberespionagem” da CIA com a cooperação de outros países. O judiciário do país disse posteriormente que os militares iranianos que trabalham para a inteligência dos EUA seriam executados por traição, enquanto os outros receberiam longas penas de prisão. As tensões entre Teerã e Washington começaram a aumentar em maio de 2018, quando Washington se retirou unilateralmente do acordo nuclear com o Irã e aplicou sanções bancárias e energéticas esmagadoras sobre o país persa.
Os Marxistas Leninistas não têm a menor dúvida de que lado se postar caso se deflagre um conflito militar entre a nação oprimida do Irã e o imperialismo ianque. Estaremos incondicionalmente ao lado do regime dos Aiatolás contra a Casa Branca, apesar do caráter burguês e obscurantista do governo iraniano. Assim como na Venezuela e a Síria, os Bolcheviques estabeleceram uma frente única de ação com o nacionalismo burguês para derrotar o principal inimigo dos povos, o imperialismo! As sanções e o rompimento do acordo nuclear com o Irã são uma condição básica para avanço dessa da ofensiva bélica imperialista. Não esqueçamos que o objetivo central do Pentágono continua a ser desestabilizar a Síria para neutralizar o regime da oligarquia Assad, debilitar o Hezbollah e seguir sem maiores obstáculos em seu plano de atacar Irã. Sempre declaramos que os revolucionários não são partidários do Regime dos Aitolás no Irã, embora reconheçamos os avanços anti-imperialistas conquistados pelas massas em 1979. Sempre alertamos que a burguesia iraniana, diante de seu isolamento internacional e das sanções impostas pela ONU, estava buscando um acordo estratégico com o imperialismo ianque e europeu. Agora essa etapa se rompe. O imperialismo ianque e Israel exigem a rendição completa do Irã, perspectiva que sofre grande resistência interna, particularmente pelas massas iranianas que viram a barbárie imposta à Líbia e a destruição em curso na Síria. Frente a esta situação, defendemos integralmente o direito deste país oprimido a possuir todo arsenal militar atômico ao seu alcance. É absolutamente sórdido e cretino que o imperialismo ianque e seus satélites pretendam proibir o acesso à tecnologia atômica aos países que não se alinham com a Casa Branca, quando esta arma “até os dentes” Estados gendarmes como Israel com farta munição atômica. Como Marxistas Revolucionários não dissimulamos em um só momento o caráter burguês e obscurantista do regime nacionalista do Irã. Mas estes fatos em nada mudam a posição comunista diante de uma possível agressão imperialista contra uma nação oprimida. Não nos omitiremos de estabelecer uma unidade de ação com o Regime dos Aiatolás, diante de uma agressão imperialista. Por esta mesma razão, chamamos o proletariado persa a construir uma alternativa revolucionária dos trabalhadores que possa combater consequentemente o imperialismo e derrotar todas as alas do regime, denunciando desde já o papel servil do governo Rohani.
As autoridades iranianas declararam no dia 20 de julho, que o petroleiro britânico Stena Impero, apreendido dia 19 pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) no estreito de Ormuz, tinha se chocado com um barco de pesca iraniano antes de ser detido pelo IRGC, informa a Fars News. “[O Stena Impero] esteve envolvido em um acidente com um barco pesqueiro iraniano [...] Quando o barco transmitiu um sinal de socorro, a embarcação de bandeira britânica o ignorou”, explicou Allahmorad Afifipour, chefe da Organização Marítima e de Portos da província de Hormozgan. “O petroleiro britânico chocou com o barco de pesca [iraniano], isso deve ser investigado”, acrescentou. Foi especificado que o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica levou a embarcação britânica até o porto iraniano de Bandar Abbas. Todos os 23 tripulantes do Stena Impero permanecem no navio enquanto a República Islâmica investiga os acontecimentos, precisa a agência. “O navio petroleiro Stena Impero do Reino Unido foi detido por uma unidade de navios da Primeira Zona Naval da Marinha do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã a pedido da Organização Marítima e de Portos da província de Hormuzgan por ter ignorado as normas e regulamentos marítimos internacionais ao atravessar o estreito de Ormuz esta tarde”, salienta o comunicado oficial iraniano citado pela Fars News. Por sua vez, no início desta segunda-feira (22), a mídia iraniana revelou detalhes sobre uma grande rede de espionagem cibernética dirigida pela inteligência dos EUA, dizendo que um total de 17 espiões treinados pela CIA haviam sido identificados, além de ter publicado imagens como evidências. Divulgou a prévia de um documentário que alegadamente mostra como a CIA opera no país persa, além de fornecer detalhes sobre a forma como a agência de inteligência americana entrega equipamento aos agentes que operam no interior do Irã. Em junho, Teerã anunciou que havia desmantelado uma grande “rede de ciberespionagem” da CIA com a cooperação de outros países. O judiciário do país disse posteriormente que os militares iranianos que trabalham para a inteligência dos EUA seriam executados por traição, enquanto os outros receberiam longas penas de prisão. As tensões entre Teerã e Washington começaram a aumentar em maio de 2018, quando Washington se retirou unilateralmente do acordo nuclear com o Irã e aplicou sanções bancárias e energéticas esmagadoras sobre o país persa.
Os Marxistas Leninistas não têm a menor dúvida de que lado se postar caso se deflagre um conflito militar entre a nação oprimida do Irã e o imperialismo ianque. Estaremos incondicionalmente ao lado do regime dos Aiatolás contra a Casa Branca, apesar do caráter burguês e obscurantista do governo iraniano. Assim como na Venezuela e a Síria, os Bolcheviques estabeleceram uma frente única de ação com o nacionalismo burguês para derrotar o principal inimigo dos povos, o imperialismo! As sanções e o rompimento do acordo nuclear com o Irã são uma condição básica para avanço dessa da ofensiva bélica imperialista. Não esqueçamos que o objetivo central do Pentágono continua a ser desestabilizar a Síria para neutralizar o regime da oligarquia Assad, debilitar o Hezbollah e seguir sem maiores obstáculos em seu plano de atacar Irã. Sempre declaramos que os revolucionários não são partidários do Regime dos Aitolás no Irã, embora reconheçamos os avanços anti-imperialistas conquistados pelas massas em 1979. Sempre alertamos que a burguesia iraniana, diante de seu isolamento internacional e das sanções impostas pela ONU, estava buscando um acordo estratégico com o imperialismo ianque e europeu. Agora essa etapa se rompe. O imperialismo ianque e Israel exigem a rendição completa do Irã, perspectiva que sofre grande resistência interna, particularmente pelas massas iranianas que viram a barbárie imposta à Líbia e a destruição em curso na Síria. Frente a esta situação, defendemos integralmente o direito deste país oprimido a possuir todo arsenal militar atômico ao seu alcance. É absolutamente sórdido e cretino que o imperialismo ianque e seus satélites pretendam proibir o acesso à tecnologia atômica aos países que não se alinham com a Casa Branca, quando esta arma “até os dentes” Estados gendarmes como Israel com farta munição atômica. Como Marxistas Revolucionários não dissimulamos em um só momento o caráter burguês e obscurantista do regime nacionalista do Irã. Mas estes fatos em nada mudam a posição comunista diante de uma possível agressão imperialista contra uma nação oprimida. Não nos omitiremos de estabelecer uma unidade de ação com o Regime dos Aiatolás, diante de uma agressão imperialista. Por esta mesma razão, chamamos o proletariado persa a construir uma alternativa revolucionária dos trabalhadores que possa combater consequentemente o imperialismo e derrotar todas as alas do regime, denunciando desde já o papel servil do governo Rohani.