As recentes mensagens divulgadas pelo Intercept e seus
“parceiros” da mídia “murdochiana” relataram diálogos onde até procuradores da
república dizem em “off” que “Moro viola sempre o sistema acusatório” para
alcançar seus objetivos políticos, em particular prender Lula e depois assumir
o cargo de Ministro da Justiça. Também veio à tona a pressão dos procuradores
pela delação de Léo Pinheiro com o objetivo de incriminar Lula. Apesar dessa
trama escandalosa, o ex-PGR Rodrigo Janot, completamente alinhado com a Lava
Jato, afirmou que a troca de mensagens entre o ex-juiz Sérgio Moro e
procuradores da Lava Jato não deve anular a condenação de Lula. Janot afirmou
apenas que os diálogos não são comuns. Ele declarou: “A essa altura, eu não acho
que o processo, especificamente o do Lula, que já passou por mais de uma
instância, que você possa dizer que houve a contaminação por parcialidade.
Agora, que não é comum, não é”. Não há nenhuma surpresa na posição
de Janot, um dos artífices do golpe institucional contra Dilma, que fez parceria
na PGR com o Juiz Moro. Lembremos a ida do Procurador Geral da República
Rodrigo Janot aos Estados Unidos, no início de fevereiro de 2015, chefiando uma
equipe de procuradores, levando informações contra a Petrobras.
Como a LBI já denunciou em 2014, o então Juiz estava orientado pelo Departamento de Estado dos EUA para seguir na missão de caçar o PT e desmoralizar o conjunto do tecido político burguês do país a fim de sedimentar o regime bonapartista de exceção de começou a ser erigido ainda no governo Dilma (a petista chegou a elogiar as ações de Moro) e se consolidou após o golpe parlamentar de 2016, tendo agora seu ápice com a gestão do fascista Bolsonaro. A divulgação “a conta gotas” da trama da Lava Jato visam desgastar eleitoralmente o governo e Moro, todo esse movimento político orquestrado entre a Frente Popular e Glenn Greenwald são parte de uma grande negociação dentro do poder burguês para depois de aprovado o grosso do ajuste neoliberal liberar Lula, sem que isso signifique nenhuma ruptura institucional ou ascenso de massas para colocar em cheque as instituições do regime político. O Intercept segue a mesma estratégia política da Frente Popular, ou seja, desgastar porém não desestabilizar completamente o governo neofascista de Bolsonaro. É a velha plataforma política de colaboração de classes, acumular forças para as próximas eleições, deixando intacto o regime bonapartista que hoje serve como uma luva aos rentistas do capital financeiro. As operações “secretas” da Lava Jato, como muito bem sabe o Intercept, vão muito mais além do que uma simples “articulação” ilegal entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “Força Tarefa”, para condenar Lula, a dimensão criminosa dos fatos da “República de Curitiba” não se resume a um caso jurídico de “seletividade”. Estamos falando da organização de um golpe parlamentar, quebra de grandes empresas estatais e privadas, além de suborno, enriquecimento ilícitos de agentes públicos e até assassinatos! Tanto que enquanto as “revelações” vem a público, como parte de uma operação política mais ampla agora traçada em parceria com grupos jornalísticos golpistas (Bandeirantes, Abril e Folha) mas que foram marginalizados pelo governo Bolsonaro, o PT-PCdoB e seus governadores vão negociando com Rodrigo Maio e o “Centrão” a aprovação da reforma neoliberal da previdência. Em reunião ocorrida dia 26 do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) com seis governadores da região nordeste, a maioria deles do PT foi negociado que os gestores burgueses da Frente Popular darão apoio à reforma desde que obtenham recursos da privatização do pré-sal e outros “bônus” por essa traição histórica. Eles pedem uma maior participação na distribuição dos recursos do Fundo Social e do bônus de assinatura para exploração do petróleo do pré-sal em áreas cedidas onerosamente pela União. Também querem a aprovação da securitização de dívidas, que é a possibilidade de vender no mercado créditos que tenham a receber; a tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos; e a recuperação dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). O acordo que apunhala a luta dos trabalhadores deve sair até a próxima semana, antes do recesso parlamentar previsto para 18 de julho. Para implodir essa macabro pacto das elites que tem a participação do PT, PCdoB e do conjunto da Frente Popular, os Marxistas Revolucionários chamam a mobilizar os trabalhadores para a luta direta nas ruas pela liberdade de Lula, a prisão de Moro por nossos próprios organismos de classe e a derrota da reforma neoliberal da previdência de Bolsonaro que será apoiada pelos governadores do PT e PCdoB!
Como a LBI já denunciou em 2014, o então Juiz estava orientado pelo Departamento de Estado dos EUA para seguir na missão de caçar o PT e desmoralizar o conjunto do tecido político burguês do país a fim de sedimentar o regime bonapartista de exceção de começou a ser erigido ainda no governo Dilma (a petista chegou a elogiar as ações de Moro) e se consolidou após o golpe parlamentar de 2016, tendo agora seu ápice com a gestão do fascista Bolsonaro. A divulgação “a conta gotas” da trama da Lava Jato visam desgastar eleitoralmente o governo e Moro, todo esse movimento político orquestrado entre a Frente Popular e Glenn Greenwald são parte de uma grande negociação dentro do poder burguês para depois de aprovado o grosso do ajuste neoliberal liberar Lula, sem que isso signifique nenhuma ruptura institucional ou ascenso de massas para colocar em cheque as instituições do regime político. O Intercept segue a mesma estratégia política da Frente Popular, ou seja, desgastar porém não desestabilizar completamente o governo neofascista de Bolsonaro. É a velha plataforma política de colaboração de classes, acumular forças para as próximas eleições, deixando intacto o regime bonapartista que hoje serve como uma luva aos rentistas do capital financeiro. As operações “secretas” da Lava Jato, como muito bem sabe o Intercept, vão muito mais além do que uma simples “articulação” ilegal entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “Força Tarefa”, para condenar Lula, a dimensão criminosa dos fatos da “República de Curitiba” não se resume a um caso jurídico de “seletividade”. Estamos falando da organização de um golpe parlamentar, quebra de grandes empresas estatais e privadas, além de suborno, enriquecimento ilícitos de agentes públicos e até assassinatos! Tanto que enquanto as “revelações” vem a público, como parte de uma operação política mais ampla agora traçada em parceria com grupos jornalísticos golpistas (Bandeirantes, Abril e Folha) mas que foram marginalizados pelo governo Bolsonaro, o PT-PCdoB e seus governadores vão negociando com Rodrigo Maio e o “Centrão” a aprovação da reforma neoliberal da previdência. Em reunião ocorrida dia 26 do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) com seis governadores da região nordeste, a maioria deles do PT foi negociado que os gestores burgueses da Frente Popular darão apoio à reforma desde que obtenham recursos da privatização do pré-sal e outros “bônus” por essa traição histórica. Eles pedem uma maior participação na distribuição dos recursos do Fundo Social e do bônus de assinatura para exploração do petróleo do pré-sal em áreas cedidas onerosamente pela União. Também querem a aprovação da securitização de dívidas, que é a possibilidade de vender no mercado créditos que tenham a receber; a tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos; e a recuperação dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). O acordo que apunhala a luta dos trabalhadores deve sair até a próxima semana, antes do recesso parlamentar previsto para 18 de julho. Para implodir essa macabro pacto das elites que tem a participação do PT, PCdoB e do conjunto da Frente Popular, os Marxistas Revolucionários chamam a mobilizar os trabalhadores para a luta direta nas ruas pela liberdade de Lula, a prisão de Moro por nossos próprios organismos de classe e a derrota da reforma neoliberal da previdência de Bolsonaro que será apoiada pelos governadores do PT e PCdoB!