Começa neste dia 10 o 57º Congresso da UNE. Milhares de
estudantes estarão em Brasília que será palco também do “Dia Nacional de luta”
em 12 de julho, quando o governo Bolsonaro e o parlamento burguês estão
aprovando a Reforma Neoliberal da Previdência na Câmara dos Deputados. Nós,
militantes da Juventude Bolchevique de várias universidades públicas e privadas
do país que assinam esse Manifesto, nos dirigimos a todos os delegados e
ativistas presentes fazendo um chamado à luta direta contra o fascista e seus
cortes contra a educação pública, fazemos um convite em especial para discutir
os rumos do Movimento Estudantil com uma política independente da Frente
Popular, assim como a debater questões candentes da juventude plebeia, como as
questões de gênero, da mulher e da opressão capitalista desde uma concepção
marxista revolucionária!
Defendemos que a principal tarefa desse Congresso é organizar uma forte greve de todos os setores da educação que paralise as escolas e universidades de todo o país. Nessa luta não podemos nos subordinar a política de paralisia e lobby parlamentar da UNE e da UBES! Os grêmios, CAs e DCE´s além dos ativistas de base devem organizar assembleias nos locais de estudo tendo como eixo a convocação de Greve Geral por tempo indeterminado! Esse é o caminho que nós defendemos na luta contra o governo Bolsonaro e sua corja de reacionários instalados no MEC que desejam destruir a educação pública em favor dos interesses do grande capital!
Defendemos que a principal tarefa desse Congresso é organizar uma forte greve de todos os setores da educação que paralise as escolas e universidades de todo o país. Nessa luta não podemos nos subordinar a política de paralisia e lobby parlamentar da UNE e da UBES! Os grêmios, CAs e DCE´s além dos ativistas de base devem organizar assembleias nos locais de estudo tendo como eixo a convocação de Greve Geral por tempo indeterminado! Esse é o caminho que nós defendemos na luta contra o governo Bolsonaro e sua corja de reacionários instalados no MEC que desejam destruir a educação pública em favor dos interesses do grande capital!
A política do PCdoB/PT é o oposta da necessidade da luta
unificada dos trabalhadores e estudantes, porque o que pode derrotar o fascista
Bolsonaro é a mobilização radicalizada dos estudantes em unidade com os
trabalhadores do campo e da cidade para derrotar todos os ataques neoliberais,
o que passar por uma greve por tempo indeterminado que ultrapasse os “dias de
lutas de 24hs”, ordeiros e pacíficos voltados a desgastar pontualmente o
governo visando negociar pequenos remendos no ajuste neoliberal via o lobby
parlamentar no Congresso Nacional. Defendemos uma perspectiva alternativa e
revolucionária: a ampliação das mobilizações, tomando as universidades e os
IF’s, ocupando as reitorias greve por tempo indeterminado! Por sua vez, a CUT e
as demais centrais sindicais não convocaram neste mês de julho nenhuma luta
contra a reforma da previdência, apenas somaram-se ao ato dia 12 da UNE, um
teatro de luta montado pela Frente Popular.
Alertamos que estas entidades deveriam abandonar a “trégua”
concedida a Bolsonaro, assumindo a vanguarda por uma Greve Geral por tempo
indeterminado de toda a educação brasileira em agosto! Para isso essas
entidades precisam romper com a política de colaboração de classes voltada
unicamente a desgastar o Planalto visando as eleições de 2020 e a disputa
presidencial de 2022, limitando as mobilizações ao lobby parlamentar no
corrupto Congresso Nacional.
Sobre as questões de gênero que serão amplamente debatidas
neste Congresso da UNE, nós como Marxistas revolucionários não fazemos apologia
da homossexualidade, nem apontamos qualquer caráter progressista em abstrato no
fato de um indivíduo ser hetero ou homossexual, lutamos sim pelo amplo direito
democrático da liberdade da opção sexual e combatemos implacavelmente qualquer
forma de descriminação sexual, cultural e até mesmo religiosa, apesar de nossa
defesa intransigente do materialismo histórico.
Com relação a opressão da mulher, devemos lutar pela
superação do machismo que nasceu com a propriedade privada, do feminismo
policlassista e da mercantilização das relações pessoais, que só será plenamente
realizada com a abolição do modo de produção capitalista, por meio da revolução
socialista, destruindo qualquer forma de opressão contra as mulheres
trabalhadoras e a exploração de classe. A abolição da propriedade privada é o
elemento sine qua non para a libertação da mulher e o combate de classe pelo
comunismo, esmagando a burguesia. Toda saída para o problema da opressão
feminina por dentro da democracia burguesa, como defendem o reformismo (PT,
PCdoB e PSOL) e o revisionismo do trotskismo (PSTU), conduz à divisão do
proletariado entre gêneros distintos, ao recrudescimento e ampliação do aparato
repressivo estatal contra os trabalhadores. Em outras palavras, o feminismo
burguês é contrarrevolucionário porque divide o proletariado, enfraquece sua
luta e fortalece a repressão de seus inimigos de classe.
De nossa parte estamos defendendo que a unidade
operária-camponesa-estudantil se faça ativa imediatamente para abolir a
exploração e a opressão do homem sobre o homem! O momento dos explorados emparedarem
o governo do fascista é agora que ele se encontra imerso em crise, não dando um
minuto de trégua ao “idiota inútil” Bolsonaro! Mãos à Obra!
ASSINAM:
FERNANDA TAVARES – UFF
CARLA FERNANDES – UFC
ROBERTO MENDES – UNIFOR
ALMIR SÁVIO – UFRN
JOSÉ ROBERTO SILVA – UFBA
SILVIA HELENA BATISTA – UFMG
ANTONIO CARLOS – UECE
CLÁUDIA LINS – UFRGS
SILVIA ALBUQUERQUE – UFPE
JUVENTUDE BOLCHEVIQUE