Nesta terça-feira (23.07) o ultra-direitista Boris Johnson deverá ser sagrado
oficialmente líder do Partido Conservador e, em seguida, assumirá o cargo de
primeiro-ministro do Reino Unido. Boris Johnson, de 55 anos, ex-ministro das
Relações Exteriores certamente derrotará Jeremy Hunt, 52 anos, seu sucessor à frente da
diplomacia britânica. A votação termina nesta segunda-feira a noite (22.07) e o anúncio
dos resultados será proclamado amanhã. O vencedor será nomeado chefe do Partido
Conservador e se apresentará na quarta-feira perante a rainha Elizabeth II, que
confiará a ele a responsabilidade de formar um governo. Representante da
extrema-direita dentro do Partido, ele é o símbolo da onda reacionária que
avança na Europa e no Mundo, seguindo o “modelo” de Trump, Bolsonaro e do
recente premier grego Kyriakos Mitsotakis. Boris Johnson ascendeu diante das
hesitações de Theresa May e de sua incapacidade de obter apoio no Parlamento.
O acordo fechado por ela com a UE foi submetido e rejeitado três vezes. O imperialismo europeu fez uma projeção de que no Brexit sem acordo haverá queda de 2% no PIB, alta de 5% no desemprego e desvalorização de 10% no preço dos imóveis. Trata-se de uma chantagem clara da burguesia européia! Como afirmamos anteriormente, esse desfecho terá consequências diretas no processo de reorganização do fascismo europeu, agora impulsionado a ingressar em uma escala estatal. É óbvio que muito além das questões institucionais, está em jogo poderosos interesses de mercado do imperialismo ianque, que apontavam para manter a subordinação comercial da Europa a indústria dos EUA. É neste ponto que se concentra o papel econômico da UK, um forte entreposto comercial dos EUA no mercado comum europeu. Os Marxistas Revolucionários não nutrem ilusão alguma na unidade do capital financeiro europeu celebrada no Tratado de Maastricht, porém não podemos assistir passivos a ofensiva fascista protoimperialista ganhar fôlego com o triunfo do “BREXIT”. Sabemos historicamente que o nazismo necessita controlar um forte estado nacional para "desafiar" seus concorrentes imperialistas "democráticos", a Inglaterra pode servir de escada para esta escalada mundial, ao contrário da Alemanha atual que não possui contingente militar autônomo da OTAN.
Uma prova contundente que a vitória do “Brexit” abriu a senda para reorganização do imperialismo fascista europeu foi a reação dos partidos de extrema-direita no continente. Após o Reino Unido decidir sair da União Europeia, líderes da extrema-direita nacionalista de França, Holanda, Itália e outros países também afirmaram que iriam pedir referendos para deixar o bloco. A recente vitória da ND na Grécia derrotando o Syriza. Por sua vez, o Partido Trabalhista em 2016 envidou todos seus esforços políticos e materiais pela vitória do "SIM", com seu "renovado" líder de "esquerda", Jeremy Corbyn, prometendo lutar por "medidas anti-recessivas" e "mudanças políticas" na política conservadora da cúpula estatal europeia. Atualmente, tentou capitalizar a crise do governo May mas foi a extrema-direita que ganhou terreno. Como podemos observar, continua ascendente a tendência política de deslocamento à direita na Europa, com o avanço do fascismo que questiona pela direita a representatividade da democracia burguesa. Este caminho está sendo pavimentado por um rebaixamento no nível de consciência das massas, um giro à direita no terreno da política e um retrocesso no campo da cultura que vem crescendo desde a queda contrarrevolucionária do Muro de Berlim e a vitória da restauração capitalista na URSS. Nesse sentido, é preciso alertar, preparar e organizar o proletariado e, particularmente, sua vanguarda mais combativa para um período de fascistização dos regimes e de mais aventuras militares neocolonialistas. Este processo reacionário está baseado em um profundo retrocesso na consciência do proletariado (apesar do revisionismo do trotskismo caracterizar que “revoluções” estão pipocando em todo o planeta) e somente pode ser barrado com a resistência operária e popular aos planos do imperialismo, apontando a Ditadura do Proletariado como alternativa revolucionária à crise do capital e seu regime político senil, o que para os comunistas se materializa por erguer em alternativa ao fascismo ascendente a palavra de ordem pela "União das Repúblicas Socialistas da Europa". A materialização deste longo e paciente combate passa pela construção de um partido internacionalista e revolucionário que lute por derrotar a União Europeia imperialista, sob a qual a vida das massas converte-se em uma bárbara escravidão, para edificar em seu lugar uma União das Repúblicas Socialistas da Europa, forjando a única saída verdadeiramente progressista para o velho continente.
O acordo fechado por ela com a UE foi submetido e rejeitado três vezes. O imperialismo europeu fez uma projeção de que no Brexit sem acordo haverá queda de 2% no PIB, alta de 5% no desemprego e desvalorização de 10% no preço dos imóveis. Trata-se de uma chantagem clara da burguesia européia! Como afirmamos anteriormente, esse desfecho terá consequências diretas no processo de reorganização do fascismo europeu, agora impulsionado a ingressar em uma escala estatal. É óbvio que muito além das questões institucionais, está em jogo poderosos interesses de mercado do imperialismo ianque, que apontavam para manter a subordinação comercial da Europa a indústria dos EUA. É neste ponto que se concentra o papel econômico da UK, um forte entreposto comercial dos EUA no mercado comum europeu. Os Marxistas Revolucionários não nutrem ilusão alguma na unidade do capital financeiro europeu celebrada no Tratado de Maastricht, porém não podemos assistir passivos a ofensiva fascista protoimperialista ganhar fôlego com o triunfo do “BREXIT”. Sabemos historicamente que o nazismo necessita controlar um forte estado nacional para "desafiar" seus concorrentes imperialistas "democráticos", a Inglaterra pode servir de escada para esta escalada mundial, ao contrário da Alemanha atual que não possui contingente militar autônomo da OTAN.
Uma prova contundente que a vitória do “Brexit” abriu a senda para reorganização do imperialismo fascista europeu foi a reação dos partidos de extrema-direita no continente. Após o Reino Unido decidir sair da União Europeia, líderes da extrema-direita nacionalista de França, Holanda, Itália e outros países também afirmaram que iriam pedir referendos para deixar o bloco. A recente vitória da ND na Grécia derrotando o Syriza. Por sua vez, o Partido Trabalhista em 2016 envidou todos seus esforços políticos e materiais pela vitória do "SIM", com seu "renovado" líder de "esquerda", Jeremy Corbyn, prometendo lutar por "medidas anti-recessivas" e "mudanças políticas" na política conservadora da cúpula estatal europeia. Atualmente, tentou capitalizar a crise do governo May mas foi a extrema-direita que ganhou terreno. Como podemos observar, continua ascendente a tendência política de deslocamento à direita na Europa, com o avanço do fascismo que questiona pela direita a representatividade da democracia burguesa. Este caminho está sendo pavimentado por um rebaixamento no nível de consciência das massas, um giro à direita no terreno da política e um retrocesso no campo da cultura que vem crescendo desde a queda contrarrevolucionária do Muro de Berlim e a vitória da restauração capitalista na URSS. Nesse sentido, é preciso alertar, preparar e organizar o proletariado e, particularmente, sua vanguarda mais combativa para um período de fascistização dos regimes e de mais aventuras militares neocolonialistas. Este processo reacionário está baseado em um profundo retrocesso na consciência do proletariado (apesar do revisionismo do trotskismo caracterizar que “revoluções” estão pipocando em todo o planeta) e somente pode ser barrado com a resistência operária e popular aos planos do imperialismo, apontando a Ditadura do Proletariado como alternativa revolucionária à crise do capital e seu regime político senil, o que para os comunistas se materializa por erguer em alternativa ao fascismo ascendente a palavra de ordem pela "União das Repúblicas Socialistas da Europa". A materialização deste longo e paciente combate passa pela construção de um partido internacionalista e revolucionário que lute por derrotar a União Europeia imperialista, sob a qual a vida das massas converte-se em uma bárbara escravidão, para edificar em seu lugar uma União das Repúblicas Socialistas da Europa, forjando a única saída verdadeiramente progressista para o velho continente.