NA REABERTURA DA VOTAÇÃO PARA FINALIZAR A (CONTRA)REFORMA NA
CÂMARA: DIA NACIONAL DE LUTA DA CONLUTAS (PSTU&RESISTÊNCIA) FOI UM BLEFE DE
“MAU GOSTO”...
A Conlutas, que agrupa o PSTU e o grupo Resistência (PSOL), anunciou amplamente que faria neste dia 06 de agosto um “dia nacional de luta” contra a
votação em 2º turno da reforma neoliberal da previdência. Hoje ficou evidente que tudo não passou de um blefe de “mau gosto” patrocinado por esses grupos revisionistas. Não houve qualquer mobilização a nível nacional da Conlutas nesta terça-feira, ainda que minoritária e por fora do calendário
da Frente Popular, não houveram sequer atos de vanguarda nas capitais do país. A farsa foi completa! Registre-se que o PSTU havia anunciado pomposamente que “O dia 6 de
agosto é decisivo para a garantia das nossas aposentadorias!”. No entanto o que
se viu foi a ausência de qualquer mobilização nos estados da federação, mesmo que apenas dos sindicatos
ligados ao PSTU e a Resistência. No máximo alguns dirigentes sindicais liberados se concetraram no MASP na Av.Paulista para fazer "cena"... Como a LBI havia denunciado anteriormente, o
suposto “dia sem luta” de hoje (06.08), assim como a atividade convocada para o
dia 13 pela CUT e UNE não passava de um teatro para fingir que se convocava alguma resistência
contra o ajuste neoliberal, quando de fato não se mobilizava as bases das
categorias, não se organizava a luta direta nos locais de trabalho. O que não
esperávamos é que essa política de ficção política fosse tão a fundo por parte
da Conlutas, que apesar de anunciar em sua imprensa que “A CSP-Conlutas está
com nova campanha nas ruas. Vídeo para explicar os males da proposta aprovada
em 1º turno na Câmara dos Deputados. Novos virais e cards para as redes
sociais. Panfleto. Há cartazes e materiais digitais. Todos esses materiais
servem para divulgação da luta do dia 6 e servem como base para conversar com
os trabalhadores nos locais de trabalho, escolas, universidades e movimentos
populares e periferias” não moveu um dedo... tudo não passou de uma farsa,
uma piada de mau gosto, montada como um verdadeiro apêndice da política de
colaboração de classes da Frente Popular! Alertamos mais uma vez que a Conlutas, o PSTU e a Resistência são
parte ativa desse teatro colaboracionista que desmoraliza a vanguarda diante dos ataque de Bolsonaro. Sempre denunciamos que ao contrário
de apostar na pressão sobre o parlamento e os governadores como defendem juntos
CUT e Conlutas, PT, PSOL e PSTU, uma política de colaboração de classes que vai
nos levar a derrota em nome de fazer apenas alguns ajustes cosméticos da
reforma neoliberal exigida pelos rentistas, era necessário engajar a vanguarda
classista na preparação de uma verdadeira greve geral que paralisasse a
produção industrial, os transportes e o comércio, ocupando fábricas e terras
para impor através da luta direta revolucionária a derrota do governo
Bolsonaro/Mourão e de suas reformas neoliberais! Desgraçadamente não houve essa
resistência no dia de hoje, que foi sabotada pelas direções políticas e sindicais, tanto que
neste momento a Câmara começa a votar em 2º turno a aprovação da reforma
neoliberal da previdência, sem que o movimento de massas esboce qualquer
reação, uma realidade que é fruto direta da política de sabotagem das lutas
patrocinadas pela Frente Popular em parceria com a Conlutas (PSTU e
Resistência). A vanguarda classista deve tirar as profundas lições políticas e programáticas
dessa aberta traição e construir uma alternativa revolucionária de direção para
o movimento de massas que enfrente através da luta direta e por fora do lobby parlamentar os ataques do
fascista Bolsonaro e do corrupto parlamento burguês comandado pela dupla mafiosa Maia-Acolumbre!