terça-feira, 6 de agosto de 2019

NA REABERTURA DA VOTAÇÃO PARA FINALIZAR A (CONTRA)REFORMA NA CÂMARA: DIA NACIONAL DE LUTA DA CONLUTAS (PSTU&RESISTÊNCIA) FOI UM BLEFE DE “MAU GOSTO”...


A Conlutas, que agrupa o PSTU e o grupo Resistência (PSOL), anunciou amplamente que faria neste dia 06 de agosto um “dia nacional de luta” contra a votação em 2º turno da reforma neoliberal da previdência. Hoje ficou evidente que tudo não passou de um blefe de “mau gosto” patrocinado por esses grupos revisionistas. Não houve qualquer mobilização a nível nacional da Conlutas nesta terça-feira, ainda que minoritária e por fora do calendário da Frente Popular, não houveram sequer atos de vanguarda nas capitais do país. A farsa foi completa! Registre-se que o PSTU havia anunciado pomposamente que “O dia 6 de agosto é decisivo para a garantia das nossas aposentadorias!”. No entanto o que se viu foi a ausência de qualquer mobilização nos estados da federação, mesmo que apenas dos sindicatos ligados ao PSTU e a Resistência. No máximo alguns dirigentes sindicais liberados se concetraram no MASP na Av.Paulista para fazer "cena"... Como a LBI havia denunciado anteriormente, o suposto “dia sem luta” de hoje (06.08), assim como a atividade convocada para o dia 13 pela CUT e UNE não passava de um teatro para fingir que se convocava alguma resistência contra o ajuste neoliberal, quando de fato não se mobilizava as bases das categorias, não se organizava a luta direta nos locais de trabalho. O que não esperávamos é que essa política de ficção política fosse tão a fundo por parte da Conlutas, que apesar de anunciar em sua imprensa que “A CSP-Conlutas está com nova campanha nas ruas. Vídeo para explicar os males da proposta aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados. Novos virais e cards para as redes sociais. Panfleto. Há cartazes e materiais digitais. Todos esses materiais servem para divulgação da luta do dia 6 e servem como base para conversar com os trabalhadores nos locais de trabalho, escolas, universidades e movimentos populares e periferias” não moveu um dedo... tudo não passou de uma farsa, uma piada de mau gosto, montada como um verdadeiro apêndice da política de colaboração de classes da Frente Popular! Alertamos mais uma vez que a Conlutas, o PSTU e a Resistência são parte ativa desse teatro colaboracionista que desmoraliza a vanguarda diante dos ataque de Bolsonaro. Sempre denunciamos que ao contrário de apostar na pressão sobre o parlamento e os governadores como defendem juntos CUT e Conlutas, PT, PSOL e PSTU, uma política de colaboração de classes que vai nos levar a derrota em nome de fazer apenas alguns ajustes cosméticos da reforma neoliberal exigida pelos rentistas, era necessário engajar a vanguarda classista na preparação de uma verdadeira greve geral que paralisasse a produção industrial, os transportes e o comércio, ocupando fábricas e terras para impor através da luta direta revolucionária a derrota do governo Bolsonaro/Mourão e de suas reformas neoliberais! Desgraçadamente não houve essa resistência no dia de hoje, que foi sabotada pelas direções políticas e sindicais, tanto que neste momento a Câmara começa a votar em 2º turno a aprovação da reforma neoliberal da previdência, sem que o movimento de massas esboce qualquer reação, uma realidade que é fruto direta da política de sabotagem das lutas patrocinadas pela Frente Popular em parceria com a Conlutas (PSTU e Resistência). A vanguarda classista deve tirar as profundas lições políticas e programáticas dessa aberta traição e construir uma alternativa revolucionária de direção para o movimento de massas que enfrente através da luta direta e por fora do lobby parlamentar os ataques do fascista Bolsonaro e do corrupto parlamento burguês comandado pela dupla mafiosa Maia-Acolumbre!