O imperialismo europeu quer assumir o protagonismo da “luta
ecológica” contra a devastação da Amazônia, principalmente no momento em que a
gerência estatal de plantão no Brasil está sendo ocupada por um energúmeno
fascista, manietado segundo os interesses da Casa Branca em Washington. Por
outro lado a esquerda reformista, que vem denunciando o agravamento da crise
ambiental no norte do país, também com sérias consequências para todas as
regiões urbanas do Brasil, dissocia completamente a chamada “luta ecossocialista”
do combate consequente pela revolução agrária, única maneira para se deter a
sanha do capital financeiro e seu rentável braço no setor rural: o agronegócio.
A transformação de nossas florestas e matas nativas em campo fértil para a
produção agrícola e pecuária, obviamente não começou com o governo neofascista
de Bolsonaro, apenas atingem agora um grau máximo de perigo para a
sobrevivência da fauna e flora nas regiões mais exploradas pelo agronegócio, ou
mesmo para as zonas mais “selvagens” que recém iniciam a acumulação primitiva
para a burguesia rural. A exportação dos comodities agrícolas, hoje são o
elemento mais dinâmico de nossa balança comercial, portanto em meio à uma
recessão econômica generalizada no país, atingindo a produção industrial e
também o extrativismo mineral, o capital necessita manter sua taxa média de
lucro no setor mais rentável, ou seja, o agronegócio. Isto é o que vai
explicar, sob a ótica do marxismo, o incremento do desmatamento na floresta
amazônica, comprovado por todos os institutos de pesquisa espaciais e
geográficos. Por mais estupido e fascista que seja Bolsonaro, a
“liberação geral”, o sinal “cinza” do governo para a devastação da Amazônia é
parte de uma exigência do mercado para a reposição da queda geral de sua taxa
de lucro, e só poderá ser detida no combate vigoroso pela revolução agrária em
nosso país e nunca pela formação de uma aliança política com o imperialismo
europeu em favor do embuste “ecossocialista”.
O vertiginoso aumento do desmatamento das áreas florestais no Brasil, ocorre em função da expansão das chamadas “fronteiras agrícolas” para a exploração do agronegócio, gerando ainda a concentração fundiária no país. A devastação ambiental, focos de incêndio, está relacionada diretamente a este elemento e não a uma simples “insanidade” do governo Bolsonaro. Desde primeiro de janeiro até esta última quarta-feira (21/08)foram contabilizados 74.155 focos, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabiliza esses dados desde 2013, mais da metade dos focos está na região amazônica. Obviamente também há interesses do imperialismo ianque em fomentar o “clima de degradação”, para obter maior controle econômico e político da Amazônia, enquanto os governos europeus se esforçam na tarefa de parecer como “guardiões do verde planetário”, afirmando cinicamente que as florestas tropicais e equatoriais teriam um futuro bem mais tranquilo se estivessem sob jurisdição estrangeira.
O vertiginoso aumento do desmatamento das áreas florestais no Brasil, ocorre em função da expansão das chamadas “fronteiras agrícolas” para a exploração do agronegócio, gerando ainda a concentração fundiária no país. A devastação ambiental, focos de incêndio, está relacionada diretamente a este elemento e não a uma simples “insanidade” do governo Bolsonaro. Desde primeiro de janeiro até esta última quarta-feira (21/08)foram contabilizados 74.155 focos, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabiliza esses dados desde 2013, mais da metade dos focos está na região amazônica. Obviamente também há interesses do imperialismo ianque em fomentar o “clima de degradação”, para obter maior controle econômico e político da Amazônia, enquanto os governos europeus se esforçam na tarefa de parecer como “guardiões do verde planetário”, afirmando cinicamente que as florestas tropicais e equatoriais teriam um futuro bem mais tranquilo se estivessem sob jurisdição estrangeira.
Os Marxistas Leninistas não fazem nenhum fetiche da luta
pela preservação da natureza, ameaçada pela decomposição histórica do regime
capitalista. Assim como rejeitamos o “identitarismo” na luta em defesa das
minorias oprimidas, como um método de diluir as contradições fundamentais entre
as classes sociais, também na defesa do meio ambiente descartamos o embuste do
“ecossosialismo” como via de encobrir as raizes mais profundas da ameaça do
capital a natureza e a própria sobrevivência da espécie humana. Reafirmamos que
o combate à devastação da Amazônia, não se dará de forma consequente em
alianças policlassistas, inclusive abarcando setores do imperialismo e da
burguesia nacional, que hoje derramam “lágrimas de crocodilo” pelo fogo que
arde na Amazônia. Para derrotar o “fogo do capital e do latifúndio” é preciso
armar o proletariado rural e os povos originários com a bandeira da revolução
agrária, unindo-se a classe operária na perspectiva da revolução socialista e
da instauração de uma nova ordem social e econômica no país e no mundo todo!