A escalada da guerra comercial promovida pelo “trumpismo”
imperialista ianque contra a China, levou pânico aos mercados nesta
segunda-feira (05/08). Mas com a manobra de desvalorização da moeda chinesa, o
yuan, o governo restauracionista Xi Jinping trouxe incerteza aos mercados
financeiros globais, impulsionando a valorização do dólar no cenário mundial e
desta forma realocando as exportações de seu país a um patamar mais competitivo
do que os EUA. A desvalorização do yuan e o medo por novos capítulos na tensão
comercial entre as duas maiores economias capitalistas do planeta foi sentida
em mercados por todo o mundo. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones fechou em
queda de 2,89% e o S&P, de 2,98%. Na Europa, a bolsa de Londres caiu 2,47%
e a francesa, 2,19% .“Esse estresse do mercado é por causa dos possíveis
desdobramentos dessa guerra comercial. Não é mais blefe. Saiu do campo das
ameaças e veio para o mundo real”, afirmou Pablo Spyer, analista da agência
rentista Mirae Asset. Por sua vez o Ministério do Comércio do governo chinês
comunicou que as empresas do país pararam de comprar produtos agrícolas dos
Estados Unidos e que a China não descarta estabelecer tarifas de importação a
esses bens adquiridos dos ianques após 3 de agosto, a importação desses produtos
foi um dos motivos para a nova escalada de tensão. Mas a ofensiva do
neofascista Trump contra a China não se reduz a chamada “Guerra Comercial”,
como pensa a esquerda revisionista, com sua surrada tese anticomunista contra o
governo Xi Jinping (apesar deste estar muito distante do socialismo).
O foco prioritário do imperialismo ianque para assegurar sua abalada hegemonia mundial é a desestabilização interna de todos os governos burgueses nacionalistas que lhe façam algum tipo de resistência, por mais tênue que esta “oposição” seja declarada. Foi o que ocorreu com a destruição da Líbia sob o regime do coronel Kadafi (a farsa da Primavera Árabe), e agora reduzida a barbárie tribal neoliberal. Com a China pretendem seguir o mesmo roteiro, impulsionando uma “Guerra Híbrida” contra o governo restauracionista do Partido Comunista Chinês. Os atuais protestos em Hong Kong são a expressão concreta desta guerra híbrida que ganharam a projeção da mídia corporativa mundial. Estas “manifestações democráticas” começaram há cerca de dois meses, quando o projeto de uma lei de extradição com a China continental foi apresentado, a região não tem procedimento estabelecido de extradição com Pequim, apesar de possuir com países como EUA e Reino Unido. Esse projeto do governo chinês visa combater a atual impunidade de crimes graves, principalmente cometidos pelas elites financeiras locais. Em pouco tempo, campanhas online contra a lei de extradição se instalaram e foram rapidamente seguidas por protestos na cidade de Hong Kong. Estas “manifestações democráticas” além de contarem com forte apoio e cobertura do imperialismo ianque e europeu (que cinicamente denunciou a repressão), foram financiadas pela Casa Branca e suas lideranças políticas treinadas por diversas ONGs capitaneadas pelo Fundo Nacional pela Democracia (National Endowment for Democracy) criado pela CIA. Em plena guerra comercial, criar focos de instabilidade contra o “gigante” econômico asiático é central para a criminosa política externa de Washington, que em sua estratégia tem por objetivo a total desestabilização do regime chinês. Os Marxistas Leninistas que lutaram até as últimas consequências contra a restauração capitalista do Estado Operário chinês, e que portanto não nutrem simpatia política alguma pelo governo Xi Jinping, não se alinham com o imperialismo ianque em nome da “democracia como valor absoluto”. Defenderemos incondicionalmente a China contra o “monstro imperialista”, mantendo nossa total independência política do governo restauracionista do PCC.
O foco prioritário do imperialismo ianque para assegurar sua abalada hegemonia mundial é a desestabilização interna de todos os governos burgueses nacionalistas que lhe façam algum tipo de resistência, por mais tênue que esta “oposição” seja declarada. Foi o que ocorreu com a destruição da Líbia sob o regime do coronel Kadafi (a farsa da Primavera Árabe), e agora reduzida a barbárie tribal neoliberal. Com a China pretendem seguir o mesmo roteiro, impulsionando uma “Guerra Híbrida” contra o governo restauracionista do Partido Comunista Chinês. Os atuais protestos em Hong Kong são a expressão concreta desta guerra híbrida que ganharam a projeção da mídia corporativa mundial. Estas “manifestações democráticas” começaram há cerca de dois meses, quando o projeto de uma lei de extradição com a China continental foi apresentado, a região não tem procedimento estabelecido de extradição com Pequim, apesar de possuir com países como EUA e Reino Unido. Esse projeto do governo chinês visa combater a atual impunidade de crimes graves, principalmente cometidos pelas elites financeiras locais. Em pouco tempo, campanhas online contra a lei de extradição se instalaram e foram rapidamente seguidas por protestos na cidade de Hong Kong. Estas “manifestações democráticas” além de contarem com forte apoio e cobertura do imperialismo ianque e europeu (que cinicamente denunciou a repressão), foram financiadas pela Casa Branca e suas lideranças políticas treinadas por diversas ONGs capitaneadas pelo Fundo Nacional pela Democracia (National Endowment for Democracy) criado pela CIA. Em plena guerra comercial, criar focos de instabilidade contra o “gigante” econômico asiático é central para a criminosa política externa de Washington, que em sua estratégia tem por objetivo a total desestabilização do regime chinês. Os Marxistas Leninistas que lutaram até as últimas consequências contra a restauração capitalista do Estado Operário chinês, e que portanto não nutrem simpatia política alguma pelo governo Xi Jinping, não se alinham com o imperialismo ianque em nome da “democracia como valor absoluto”. Defenderemos incondicionalmente a China contra o “monstro imperialista”, mantendo nossa total independência política do governo restauracionista do PCC.