quinta-feira, 15 de agosto de 2019

ATAQUE FURIOSO DO “COCÔ” FASCISTA BOLSONARO AOS COMUNISTAS EXIGE UMA ENÉRGICA RESPOSTA POLÍTICA MILITANTE DA ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA!


O fascista Bolsonaro atacou os Comunistas em viagem a cidade de Parnaíba, no Piauí. Nesta quarta-feira (14.08) ele vociferou “Vamos varrer a turma de vermelho do Brasil... Vamos acabar com o cocô no Brasil. O cocô é essa raça de corruptos e comunistas”. Bolsonaro foi saudado em sua fala pelo canalha Mão Santa, do SD. O atual prefeito de Parnaíba foi governador do Piauí entre 1995 e 2001 pelo PMDB, quando foi cassado por abuso de poder político e econômico. Mão Santa teve como vice-governador em 1998 o trânsfuga Osmar Ribeiro, do PCdoB, partido que é uma verdadeira prostituta política a serviço da burguesia mas que desgraçadamente ainda uso como símbolo comunista a Foice e o Martelo. Os ataques do "cocô" fascista contra os comunistas e à esquerda em geral tem com o claro objetivo de perseguir a vanguarda revolucionária que comanda a resistência aos ataques neoliberais do governo, inclusive os genuínos Leninistas que não se submetem a política de colaboração de classes do PT e PCdoB. Bolsonaro e suas hordas fascistas não distinguem as profundas diferenças políticas no campo da esquerda, para as forças da reação tudo que represente no passado ou no presente o combate histórico pelo socialismo deve ser eliminado e destruído. Nesta perigosa escalada nacional da direita, nos chama atenção a “resposta” que setores majoritários da esquerda (PT, PSOL, PCdoB, PSTU) pretendem dar a esta ofensiva da reação, política condensada na carta elaborada por Lula gradecendo os esforços de parlamentares de diversos partidos burgueses que em 7 de agosto foram ao STF pedir a suspensão de sua transferência forçada de Curitiba: o petista clama por uma suposta “ampla frente antifascista” com forças burguesas e suas personalidades tanto que é endereçada a figuras como Rodrigo Maia (DEM), Marcos Pereira (PRB), presidente e vice da Câmara e os presidentes de partidos, líderes ou vice-líderes das bancadas: Tadeu Alencar (PSB), Fábio Ramalho (MDB), Arthur Lira (PP) Fábio Trad (PSD), Rubens Bueno (Cidadania), Paulinho da Força (Solidariedade) Wellington Roberto (PL) entre outros. O caminho apresentado por Lula e a Frente Popular é a senda da derrota, não serve para derrotar na luta direta revolucionária o fascista Bolsonaro e sua corte de reacionários, como Mão Santa!




Diante das provocações de Bolsonaro e ações das turbas fascistas a vanguarda comunista e o movimento social não podem ficar atados na espera do “socorro da burguesia”, na aliança com os partidos patronais. É necessário debater com o movimento de massas a tarefa de organizar de conjunto nossas milícias de autodefesa, independente dos matizes políticos que nos separam, como nos ensinou historicamente Trotsky: “Conclamar a organização da milícia é uma ‘provocação’, dizem alguns adversários certamente pouco sérios e pouco honestos. Isto não é um argumento, mas um insulto. Se a necessidade de defender as organizações operárias surge de toda a situação, como é possível não se conclamar a criação de milícias? É possível nos dizer que a criação de milícias ‘provoca’ os ataques dos fascistas e a repressão do governo? Neste caso, trata-se de um argumento absolutamente reacionário. O liberalismo sempre disse aos operários que eles 'provocam' a reação, com sua luta de classes.” (Aonde vai a França, LT). No campo, nas periferias e nos centros urbanos a organização dos círculos de autodefesa deve estar colada à ação direta nos sindicatos e associações, sempre na perspectiva da luta concreta por melhores condições de vida e salário. Não devemos encarar a formação das milícias de autodefesa como uma tarefa “militarista”, separada de nossas reivindicações pontuais e históricas. Nossas lutas deverão enfrentar uma etapa bastante delicada nesta correlação de forças, onde teremos que enfrentar o duro ajuste neoliberal e na mesma proporção a “onda” fascistizante que vem se avolumado com o agravamento da própria crise econômica, espiral reacionária que vem sendo estimulada pelo fascista Bolsonaro.

Em nome da direção da LBI chamamos a estabelecer uma enérgica resposta política dos oprimidos a cada ataque direitista contra nossos companheiros e lutas, perpassa pela organização de nossas milícias de autodefesa, sabemos muito bem que com o fascismo que ameaça nossas liberdades democráticas “Não se dialoga, se combate de armas na mão, se preciso for!”. Por esta razão reforçamos nosso chamado ao conjunto das organizações políticas e sindicais da esquerda para que debatam em suas bases e organizem o mais rápido possível as milícias de autodefesa de cada organização de esquerda, porque a sanha facínora da direita já mostrou que está muito bem preparada. Para os Marxistas Leninistas a ampla repercussão do ataque de Bolsonaro aos comunistas que geraram repúdio do movimento de massas deveria ser convertida em um chamado a ruptura com a própria institucionalidade burguesa que pretende eliminar política e fisicamente as principais referências da esquerda, sejam reformistas ou revolucionárias. A organização de comitês populares de autodefesa é o primeiro passo desta importante tarefa. Por sua vez, o estabelecimento de uma Frente Única de Ação Antifascista contra direita neoliberal e fascista não está a serviço de defender a Frente Popular e a democracia burguesa, mas para derrotar a ofensiva da reação contra as limitadas liberdades democráticas existentes em nosso país e as conquistas sociais arrancadas com muita luta pelo proletariado, além de denunciar a política neoliberal do PT em seus mais de treze anos de gerência do Estado capitalista. Por isso declaramos: nenhuma ilusão na “ampla frente antifascista” conclamada por Lula, nenhuma ilusão nas instituições do regime político, no parlamento e no judiciário, lutemos por construir uma alternativa de poder operário e popular baseado na democracia operária dos trabalhadores em luta contra a direita reacionária e a Frente Popular!