segunda-feira, 12 de março de 2012

Porque defendemos que o Taleban deve vingar o ato terrorista da OTAN que massacrou 16 civis afegãos

Neste domingo, 11 de março, um soldado ianque da força de ocupação da OTAN no Afeganistão matou 16 civis e queimou os corpos. Dentre os assassinados estavam nove crianças e três mulheres. Apesar da mídia murdochiana apresentar o ato macabro como produto de um “descontrole” isolado do chacal da OTAN, trata-se justamente do contrário, de uma política de extermínio do imperialismo contra o povo afegão para debilitar sua resistência nacional às tropas abutres. Tanto que novas informações comprovam que o massacre teve a colaboração de outros soldados ianques. Não é nenhuma surpresa, o mesmo fizeram esses terroristas na Líbia quando lançaram milhares de bombas contra civis em Sirte e agora mantém campos de concentração no país “libertado”, com direito a execuções sumárias e torturas. É o que desejam fazer na Síria em nome da farsesca “revolução árabe”.

O Taleban prometeu responder ao massacre. Em um comunicado a resistência declarou que “vingará cada um dos mártires assassinados de forma selvagem pelos invasores. A maioria das vítimas são crianças inocentes, mulheres e idosos, massacrados pelos bárbaros americanos, que roubaram sem misericórdia suas preciosas vidas e mancharam suas mãos com sangue”. De fato, é preciso responder ao ataque dos verdadeiros bárbaros terroristas que ocupam o país a serviço dos interesses políticos e econômicos do imperialismo ianque e europeu. Em janeiro, soldados americanos urinaram em corpos de militantes do Taleban. Em fevereiro, queimaram cópias do Alcorão na base de Bagram.

Cabe lembrar, quando ocorreu o 11 de Setembro, o conjunto da esquerda revisionista condenou os ataques da Al-Qaeda contra o alvos imperialistas, caracterizando-os como atos de “terrorismo individual”. Desta forma, se integraram politicamente à frente única antiterrorista encabeçada por Bush e os governos lacaios, apresentando os EUA como uma “vítima” dos “bárbaros terroristas” muçulmanos. Agora, diante do ataque do chacal da OTAN no Afeganistão e da promessa de vingança do Taleban, perguntamos a esta mesma esquerda revisionista e à LIT em particular se a “resposta” da resistência armada no Afeganistão também será condenada como um “ato terrorista” e não considerada como uma “vingança” justa e legítima de um povo oprimido e ocupado!

Para os marxistas revolucionários, as ações do Taleban representam exemplos de resposta militar dos povos oprimidos e suas organizações ao imperialismo, muitas vezes por meios não convencionais de combate militar, às agressões perpetradas pelas potências capitalistas pelo mundo afora. Por isso defendemos que o Taleban deve vingar o ato terrorista da OTAN que matou 16 civis afegãos e nos declaramos pela unidade de ação com as forças que estão em luta contra o imperialismo neste país ocupado. Nesse combate consideramos legítima toda e qualquer ação de resistência armada das massas à dominação belicista das metrópoles capitalistas sobre os povos oprimidos e nunca como “atos terroristas”, porque os verdadeiros assassinos estão na Casa Branca e na luxuosa sede da OTAN em Bruxelas!