Bárbara repressão do
tucano Alckmin ataca covardemente manifestantes políticos contra a copa, prendendo
arbitrariamente centenas, entre eles dois dirigentes da LBI
No dia 22 de fevereiro
foram organizadas manifestações nacionais em oposição à verdadeira “farra”
mafiosa da Fifa que realizará no país seu evento “esportivo mercantil” máximo.
O governo Dilma, seguindo fielmente a cartilha dos barões da Fifa patrocinou,
com os cofres estatais, um presente de cerca de 50 bilhões de reais para as
empreiteiras nacionais construírem e reformarem estádios agora batizados de “arenas”.
Enquanto a população pobre deste país é obrigada a humilhar-se em filas quilométricas
de postos de saúde, que sequer podem ser considerados como hospitais, o governo
da frente popular pela via do BNDES capta recursos financeiros internacionais “emprestando”
a fundo perdido a grandes empreiteiras para realizarem as chamadas obras de “mobilidade
urbana” que favoreceriam a população após a realização do torneio mundial
mafioso da Fifa. Porém, a canalha do PT e seus satélites políticos afirmam que o
Brasil será o grande “vencedor” com as obras superfaturadas da Copa do Mundo. A
população mesmo tendo grande referência “afetiva” no esporte mais popular do
país, sabe muito bem do engodo que representa a inserção do Brasil no chamado
no calendário mundial dos grandes eventos, e saiu massivamente às ruas para
protestar contra mais este ataque às suas condições elementares de vida, já que
a grana que vai “generosamente” para os estádios falta para a educação, saúde,
habitação e transporte urbano. Com esta compreensão, centenas de entidades
sindicais, populares e políticas de esquerda estão organizando uma série de
manifestações nacionais, nas quais este dia 22 de fevereiro foi o grande pontapé inicial.
Mas o tucanato paulista mergulhado até a medula no escândalo do “trensalão”,
mostrou-se ser um cão raivoso mais fiel às ordens do governo Dilma do que a
própria direita encarniçada de fascismo. Nesta noite de sábado (22/02)
assistimos a uma barbárie generalizada por parte da polícia militar do fascistoide governo
Alckmin, com centenas de manifestante espancados e presos, entre eles dois
dirigentes da LBI, Marco Queiroz e Roberto Bergoci, que participaram ativamente deste ato político defendendo um programa revolucionário.
Exigimos dos governos Dilma e Alckmim a imediata liberdade dos presos políticos desta manifestação do dia 22/02, assim como a imediata revogação da política de terrorismo estatal contra os movimentos sociais.