domingo, 23 de fevereiro de 2014



Bárbara repressão do tucano Alckmin ataca covardemente manifestantes políticos contra a copa, prendendo arbitrariamente centenas, entre eles dois dirigentes da LBI

No dia 22 de fevereiro foram organizadas manifestações nacionais em oposição à verdadeira “farra” mafiosa da Fifa que realizará no país seu evento “esportivo mercantil” máximo. O governo Dilma, seguindo fielmente a cartilha dos barões da Fifa patrocinou, com os cofres estatais, um presente de cerca de 50 bilhões de reais para as empreiteiras nacionais construírem e reformarem estádios agora batizados de “arenas”. Enquanto a população pobre deste país é obrigada a humilhar-se em filas quilométricas de postos de saúde, que sequer podem ser considerados como hospitais, o governo da frente popular pela via do BNDES capta recursos financeiros internacionais “emprestando” a fundo perdido a grandes empreiteiras para realizarem as chamadas obras de “mobilidade urbana” que favoreceriam a população após a realização do torneio mundial mafioso da Fifa. Porém, a canalha do PT e seus satélites políticos afirmam que o Brasil será o grande “vencedor” com as obras superfaturadas da Copa do Mundo. A população mesmo tendo grande referência “afetiva” no esporte mais popular do país, sabe muito bem do engodo que representa a inserção do Brasil no chamado no calendário mundial dos grandes eventos, e saiu massivamente às ruas para protestar contra mais este ataque às suas condições elementares de vida, já que a grana que vai “generosamente” para os estádios falta para a educação, saúde, habitação e transporte urbano. Com esta compreensão, centenas de entidades sindicais, populares e políticas de esquerda estão organizando uma série de manifestações nacionais, nas quais este dia 22 de fevereiro foi o grande pontapé inicial. Mas o tucanato paulista mergulhado até a medula no escândalo do “trensalão”, mostrou-se ser um cão raivoso mais fiel às ordens do governo Dilma do que a própria direita encarniçada de fascismo. Nesta noite de sábado (22/02) assistimos a uma barbárie generalizada por parte da polícia militar do fascistoide governo Alckmin, com centenas de manifestante espancados e presos, entre eles dois dirigentes da LBI, Marco Queiroz e Roberto Bergoci, que participaram ativamente deste ato político defendendo um programa revolucionário.

 
A política de criminalização dos movimentos sociais, que ganhou um grande fôlego com o covarde assassinato do cinegrafista da Band pela polícia militar do governo Sérgio “Caveirão”, neste momento dá um “salto de qualidade” instaurando um verdadeiro estado de exceção no país. O movimento operário deve organizar imediatamente uma grande resposta de massas a esta ofensiva neoliberal, que tem por objetivo eliminar todos os direitos democráticos e sociais do povo brasileiro. A LBI convoca todas as forças políticas da esquerda revolucionária a somarem forças na realização de um grande congresso nacional de base, proletária e popular, que organize uma alternativa de poder dos trabalhadores para derrotar a atual ofensiva militar e política do imperialismo contra os povos e suas conquistas históricas.


Exigimos dos governos Dilma e Alckmim a imediata liberdade dos presos políticos desta manifestação do dia 22/02, assim como a imediata revogação da política de terrorismo estatal contra os movimentos sociais.