sexta-feira, 6 de novembro de 2015

10 DE NOVEMBRO (SP): FORTALECER A ALIANÇA ENTRE ESTUDANTES E PROFESSORES CONTRA O FECHAMENTO DAS ESCOLAS PELOS FACÍNORAS ALCKMIN-HERMAN!

Beatriz, militante da Juventude Bolchevique e dirigente 
do Grêmio da Escola Odete Fernandes (SP)
Em mais de 20 anos à frente da gerência estadual paulista, a máfia do PSDB coleciona os maiores e mais dolorosos ataques neoliberais a toda população trabalhadora no estado. A mais nova investida tucana sobre os direitos da juventude trabalhadora, seus familiares e professores, é o chamado plano de “reorganização” da rede estadual, que o bandido Geraldo Alckmin (PSDB) e seu secretário de educação Herman Voorwald, pretendem por em marcha a ferro e fogo já em 2016. Segundo a falácia do Governo do Estado de SP, a meta é dividir os alunos por idade e estrutura das capacidades cognitivas (sem nenhum tipo de amparo cientifico-pedagógico), o que leva a imposição das escolas por ciclos, ou seja, cada escola terá apenas um ciclo educacional: Fundamental I (ensino iniciais) e Fundamental II ( ensino médio). Alckmin já determinou que 94 escolas fossem fechadas, o que obrigará pelo menos 311 mil alunos a mudarem de instituição, complicando imensamente a vida das famílias operárias, que serão obrigadas a se sacrificarem ainda mais para conseguirem manter seus filhos estudando. Além da juventude e suas famílias, os professores também serão profundamente atingidos pelos planos draconianos do Opus Dei tucano, visto que atuarão em instituições distantes das que trabalhavam, terão imensas dificuldades em comporem suas jornadas em ciclos de regiões diferentes, fato que segundo a APEOESP poderá levar a redução de jornada com redução salarial, se depararão com salas de aula muito mais lotadas do que as já superlotadas e etc.. Tudo isto resultará inevitavelmente em mais um profundo ataque neoliberal à educação pública já moribunda para beneficiar diretamente o grande capital parasitário, manifestação direta do atual estágio de barbárie capitalista que se perpetua em todo o globo. Além do fechamento massivo das escolas onde estudam os filhos do proletariado, Alckmin como parte da sua política educacional, vem impondo um verdadeiro arrocho nos salários dos docentes com punhos de ferro, contando com a colaboração criminosa da burocracia da APEOESP (PT e PSTU). Neste ano, por exemplo, depois de uma greve forte da categoria que durou dois meses e contou com o apoio de boa parte dos trabalhadores, colocando Alckmin contra a parede, Bebel e seus comparsas da oposição de mentirinha (composta sobretudo por PSTU e MRT-LER) trataram de se mostrar confiáveis à burguesia desmobilizando e enterrando esta importante paralisação que se vitoriosa, certamente enfraqueceria relativamente a máfia tucana em SP. Fato que põe na ordem do dia para toda a categoria docente, a necessidade imperiosa da organização de uma verdadeira oposição classista e pela base, que atropele literalmente a burocracia traidora da APEOESP, cúmplice direta dos ataques do PSDB contra a educação publica e aos professores.

Por outro lado é importante frisar, que enquanto ataca e precariza os serviços sociais básicos de reprodução da vida da classe trabalhadora, colocando a população sob a iminência de uma seca graças ao desmonte privatizante da SABESP, a gerência tucana fortalece de forma sistemática o braço repressor do Estado burguês, instituindo em SP um verdadeiro “Estado Penal” e policial, onde até questões referentes a administração publica torna-se segredo absoluto, a “sete chaves”.  Neste sentido, fica patente que em sua fase de profundo declínio histórico, o capital (que é a contradição viva na expressão de Marx) tende a relativamente destruir um de seus principais “aparelho Ideológico do Estado” que é justamente a escola, componente superestrutural e responsável imprescindível para a reprodução das relações de produção burguesas, mas que em seu bojo tem também um elemento progressivo no sentido da formação da individualidade do ser social. Dessa forma, vemos que a política de ataque neoliberal de Alckmin à educação e serviços sociais essenciais, e fortalecimento na mesma medida do aparelho repressor assassino, não é mais que a manifestação da profunda crise das condições de reprodução capitalista. O que exige com extrema urgência, a resistência combativa e direta por parte de todo o proletariado como única forma de manter sua sobrevivência.


Neste sentido, e para impulsionarmos um forte movimento de luta contra os macabros ataques da tucanalha, é de grande importância a participação de todos os lutadores e ativistas classistas no ato do dia 10 de novembro na capital paulista convocado pela APEOESP. A JUVENTUDE BOLCHEVIQUE defende que é necessário a participação ativa e combativa de toda a categoria docente e estudantes. Nesse sentido vamos participar do ato em defesa da educação convocado pela APEOSP após a assembléia geral dos professores deste dia 10 de novembro. É imprescindível também o apoio militante de todo o proletariado sobretudo paulista a essa luta, visto que a amplitude de tal ataque tucano é contra toda a classe trabalhadora e a juventude. Impulsionar um grande movimento de luta contra Alckmin, divulgar nas escolas, bairros, local de trabalho e moradia a necessidade de resistência a essa política criminosa, bem como não confiar na burocracia encabeçada por Bebel deve ser nossas tarefas imediatas para derrotar os ataque do canalha Alckmin e seu séquito de mafiosos tucanos no próximo período... Mãos a obra!