ATO EM SÃO PAULO DE SOLIDARIEDADE À SÍRIA DENUNCIA AMEAÇA DE
INTERVENÇÃO DA OTAN APÓS OS ATENTADOS DE PARIS
Ocorreu neste sábado (21.11) um importante ato
internacionalista de solidariedade ao povo sírio na Avenida Paulista, em frente
ao consulado do país em São Paulo. O ato foi convocado pela Frente Brasileira
de Solidariedade com a Síria e contou com a presença de aproximadamente 150
pessoas, a maioria ativistas árabes independentes que denunciaram firmemente as
agressões imperialista-sionista em todo o Médio Oriente, contando com o apoio
militante criminoso das petromonarquias do Golfo. A representação do consulado
sírio também esteve presente, denunciando o processo de destruição do país
desde 2011, que vem resultando numa histórica crise humanitária de refugiados,
desmascarando por completo o mito da tal “Revolução Árabe”, defendida
vergonhosamente por correntes corrompidas no interior da esquerda como os
patifes morenistas da LIT- PSTU e seus colaterais reformistas degenerados
LER-MRT, muito bem denunciados por nossa corrente desde o início dos levantes
golpistas no Oriente Médio e Norte da África. A militância da LBI (que junto
com militantes do PCB e PC do B, foram as únicas correntes de esquerda no ato)
participou ativamente da atividade através de uma ampla panfletagem e
intervenção defendendo a frente única com Assad e Putin para esmagar a contrarrevolução
mercenária e os ataques diretos do imperialismo, visando destruir toda a infra
estrutura do país árabe levando ao caos sua situação econômica e social,
criando as condições para a derrubada do governo nacionalista burguês de Assad,
colocando em seu lugar um dócil gerente obediente, que seja mais fiel aos
interesses colonizadores do ocidente e fortaleça as posições do fascismo
sionista de Israel na região. A ausência de correntes revisionistas que
hoje se dizem "defensoras da Síria" como o PCO mas que até ontem apresentaram os
"rebeldes" como combatentes da revolução árabe demonstra seu
alinhamento com estes grupos terroristas contra o governo Assad. Vítima de um
verdadeiro genocídio colonizador levado adiante por todas as potências
capitalistas mundiais lideradas pelos EUA desde 2011, quando se inicia a
reacionária “Primavera Árabe”, que tinha (e tem) como finalidade a política de
“regime change” e a “full espectro
dominance”, primeiro a Líbia de Kadaffi e depois a Síria passaram por um período extremamente difícil em sua história,
correndo um risco de completa desagregação como ocorreu com a Líbia e Iraque,
países completamente destruídos pelas guerras fratricidas neocoloniais
imperialista, reflexo direto da putrefação do capitalismo mundial que só tem a
oferecer guerra e destruição à humanidade, ou seja, a barbárie permanente. A realização do ato apesar de seu caráter de vanguarda foi
uma imensa vitória, visto que abre a possibilidade da rearticulação de comitês
aintiimperialista e de frente única no país, que intensifique suas atividades de
agitação e denúncia, fazendo um contra peso às manipulações da imprensa
criminosa da burguesia, levando aos trabalhadores e à juventude a necessidade
de fortalecer sua resistência frente ao recrudescimento dos ataques
imperialistas a todos os oprimidos e explorados do globo.