sábado, 14 de outubro de 2017

DA LÍBIA, PASSANDO PELA SÍRIA E CHEGANDO HOJE A VENEZUELA: A CONLUTAS COMPROVA EM SEU CONGRESSO QUE FAZ O JOGO DO IMPERIALISMO


O Congresso da Conlutas acaba de aprovar uma resolução internacional escandalosa em apoio a ofensiva imperialista contra o governo Maduro na Venezuela. Em nome de combater a “ditadura chavista” o PSTU-LIT e a CST-UIT, com o apoio dos reformistas do MES, deliberaram uma política criminosa em defesa da derrubada do governo nacionalista burguês do PSUV sem que haja no país neste momento uma alternativa de massas à esquerda, revolucionária, ao Chavismo. Cinicamente esses revisionistas do Trotskysmo usam como pretexto para alia-se a direita “a luta pelo Socialismo” como podemos ver no cartaz acima. Essa orientação vergonhosa, oposta ao internacionalismo proletário e ao legado de Lenin e Trotsky, dever ser rechaçada firmemente pela vanguarda comunista revolucionária, só podendo ser aplaudida entusiasticamente pela Casa Branca, Trump e seus aliados capachos no continente latino-americano, como Temer, Santos e Macri, ávidos por controlarem diretamente o petróleo venezuelano. A militância da LBI, que rompeu com esta central servil ao imperialismo em 2012 denunciando publicamente sua direção por estabelecer já naquele momento uma frente única com a OTAN e seus “rebeldes” primeiro na Líbia e depois na Síria em nome da “Revolução Árabe”, não é tomada da menor surpresa diante da resolução aprovada no dia de hoje. Ao contrário, a CSP-Conlutas comprova hoje em seu III Congresso, 11 anos após sua fundação, a “evolução” de ser um aparato sindical da burocracia que faz o jogo da reação burguesa e do imperialismo. Em nome de combater governos nacionalistas burgueses, reformistas e frente populistas alia-se a direita reacionária, como vimos também no Brasil recentemente diante do golpe parlamentar! Da mesma forma que na Líbia chamou a derrubada de Kadaffi, aplaudindo seu assassinato pelos “rebeldes” da OTAN em terra e na Síria pediu que Obama fornecesse armas e munições aos “guerreiros da liberdade” do ELS, agora apoia as manifestações do MUD de Capriles e Lopes na Venezuela contra Maduro, patrocinadas em parceria com a CIA e grupos paramilitares fascistas. A LBI fundou a Conlutas em 2005 e rompeu com esta central justamente porque caracterizou que sua direção havia se passado de "malas e bagagens" para o campo do imperialismo. Neste momento fazemos um chamado a todos os ativistas classistas, organizações políticas e coletivos sindicais combativos que se reivindicam anti-imperialistas a denunciar vigorosamente esta central amarela, combatendo no movimento de massas e nas lutas essa política de direita que em nada representa o autêntico Bolchevismo, ao contrário, macula o legado de nossos mestres justamente quando a Revolução de Outubro completa 100 anos!