quarta-feira, 1 de novembro de 2017

PODEMOS... E JÁ SOMOS HOJE O QUE O PSOL SONHA EM SER AMANHÃ: SÚDITOS DO CAPITAL E DA REAÇÃO IMPERIALISTA CONTRA OS POVOS...


O PODEMOS deve ter deixado enrubescidos seus fãs social-democratas pelo mundo, ao advogar em nome da monarquia e do imperialismo europeu contra a independência da Catalunha. Afinal da grande "novidade" que inspira internacionalmente os embustes reformistas, como o PSOL no Brasil, esperava-se pelo menos um pouco mais de "encenação" na performance de "nova esquerda" que o PODEMOS do neoreformista Pablo Iglesias apresentou na defesa da repressão aos trabalhadores e povos que lutam contra a opressão do capital sob a guarda do Estado Espanhol. Os revisionistas que se abrigam no guarda-chuva do PSOL, como o MAIS, NOS, LSR e afins, manifestaram longas declarações políticas em apoio ao direito do povo catalão decidir democraticamente seu destino nacional, porém não esperavam que seu "modelo" de partido social-democrata, tão acalantado como a esperança de uma nova esquerda mundial não Marxista Leninista, fosse se desvelar de forma tão rápida e cristalina como uma fraude política a serviço das forças mais reacionárias da Espanha. O neófito PODEMOS quase chegou ao governo central nas últimas eleições parlamentares, em razão do profundo desgaste social do Partido Popular de Mariano Rajoy, mas em uma aliança parlamentar com o PSOE o presidente conservador acabou conseguindo renovar seu mandato. Com a perspectiva de vitória nas próximas eleições gerais na Espanha, o PODEMOS de Pablo Iglesias passou a ser a grande referência programática do PSOL no Brasil, considerado uma organização "horizontal" e que rechaça todos os "velhos ismos" (como o Marxismo, Leninismo e o Trotskismo), aderindo a apologia de um novo "modo de produção sustentável ecologicamente". Esta nova "tese" vem sendo abraçada por uma ampla maioria de militantes e tendências internas do PSOL, inclusive as que romperam recentemente com o Morenismo, como o MAIS e o NOS, e que já se proclamam "ecossocialistas". Pois na primeira prova de fogo da luta de classes o PODEMOS, antes mesmo de ser governo central, colocou na prática sua "teoria libertária" e alinhou- se com o que de há de mais reacionário e conservador: A monarquia espanhola e seus "súditos" do capital financeiro europeu. Um grande revés para o PSOL que esperava utilizar no Brasil a imagem política do PODEMOS nas próximas eleições de 2018, já que a figura midiática do Syriza Grego está bastante "queimada" em função de serem um governo que aplica na íntegra o receituário de "ajuste" neoliberal do FMI e do Banco Mundial em seu próprio país. Sem estas duas "estrelas" da social-democracia, o PSOL talvez tenha que recorrer a "exemplos de partido" neoliberais mais próximos, quem sabe o "Cambiemos" do conservador presidente argentino Maurício Macri, que acabou de sair "triunfante" das últimas eleições legislativas. O PSOL, assim como seus "irmãos" de plataforma ideológica PODEMOS (que não defende a independência da Catalunha) e Syriza, não passam de amálgamas políticos criados pela própria burguesia "progressista" para desviar a luta popular e operária do caminho da revolução socialista, portanto devem ser denunciados energicamente pelos Comunistas Leninistas como TRAIDORES à serviço da ofensiva reacionária do imperialismo contra os povos!