PODEMOS... E JÁ SOMOS HOJE O QUE O PSOL SONHA EM SER AMANHÃ:
SÚDITOS DO CAPITAL E DA REAÇÃO IMPERIALISTA CONTRA OS POVOS...
O PODEMOS deve ter deixado enrubescidos seus fãs
social-democratas pelo mundo, ao advogar em nome da monarquia e do imperialismo
europeu contra a independência da Catalunha. Afinal da grande
"novidade" que inspira internacionalmente os embustes reformistas,
como o PSOL no Brasil, esperava-se pelo menos um pouco mais de
"encenação" na performance de "nova esquerda" que o PODEMOS
do neoreformista Pablo Iglesias apresentou na defesa da repressão aos
trabalhadores e povos que lutam contra a opressão do capital sob a guarda do
Estado Espanhol. Os revisionistas que se abrigam no guarda-chuva do PSOL, como
o MAIS, NOS, LSR e afins, manifestaram longas declarações políticas em apoio ao
direito do povo catalão decidir democraticamente seu destino nacional, porém
não esperavam que seu "modelo" de partido social-democrata, tão
acalantado como a esperança de uma nova esquerda mundial não Marxista
Leninista, fosse se desvelar de forma tão rápida e cristalina como uma fraude
política a serviço das forças mais reacionárias da Espanha. O neófito PODEMOS quase
chegou ao governo central nas últimas eleições parlamentares, em razão do
profundo desgaste social do Partido Popular de Mariano Rajoy, mas em uma
aliança parlamentar com o PSOE o presidente conservador acabou conseguindo
renovar seu mandato. Com a perspectiva de vitória nas próximas eleições gerais
na Espanha, o PODEMOS de Pablo Iglesias passou a ser a grande referência
programática do PSOL no Brasil, considerado uma organização
"horizontal" e que rechaça todos os "velhos ismos" (como o
Marxismo, Leninismo e o Trotskismo), aderindo a apologia de um novo "modo
de produção sustentável ecologicamente". Esta nova "tese" vem
sendo abraçada por uma ampla maioria de militantes e tendências internas do
PSOL, inclusive as que romperam recentemente com o Morenismo, como o MAIS e o NOS,
e que já se proclamam "ecossocialistas". Pois na primeira prova de
fogo da luta de classes o PODEMOS, antes mesmo de ser governo central, colocou
na prática sua "teoria libertária" e alinhou- se com o que de há de
mais reacionário e conservador: A monarquia espanhola e seus
"súditos" do capital financeiro europeu. Um grande revés para o PSOL
que esperava utilizar no Brasil a imagem política do PODEMOS nas próximas
eleições de 2018, já que a figura midiática do Syriza Grego está bastante "queimada"
em função de serem um governo que aplica na íntegra o receituário de
"ajuste" neoliberal do FMI e do Banco Mundial em seu próprio país.
Sem estas duas "estrelas" da social-democracia, o PSOL talvez tenha
que recorrer a "exemplos de partido" neoliberais mais próximos, quem
sabe o "Cambiemos" do conservador presidente argentino Maurício
Macri, que acabou de sair "triunfante" das últimas eleições
legislativas. O PSOL, assim como seus "irmãos" de plataforma
ideológica PODEMOS (que não defende a independência da Catalunha) e Syriza, não
passam de amálgamas políticos criados pela própria burguesia
"progressista" para desviar a luta popular e operária do caminho da
revolução socialista, portanto devem ser denunciados energicamente pelos
Comunistas Leninistas como TRAIDORES à serviço da ofensiva reacionária do imperialismo
contra os povos!