Queima de Arquivo: Forças de (in)segurança da França eliminam
os supostos terroristas do atentado sob medida para a extrema direita!
Em uma evidente “queima de arquivo”, a forças de (in)segurança
da França acabam de eliminar os 3 pretensos suspeitos de terem praticado o atentado a revista Charlie
Hebdo, já que não podemos saber se foram de fato eles os operadores da ação militar ou tudo se trata apenas de mais
um capítulo da farsa montada pela CIA e o Mossad para incriminar os “radicais islâmicos”. De forma absolutamente
sincronizada, a polícia calou os irmãos Said e Chérif Kouachi,
matando-os em uma fábrica onde estavam escondidos, assim como o negro Amedy
Coulibaly, que havia feito reféns em um mercado e também era acusado de
colaborar com o atentado a revista satírica. Para a LBI, este “desfecho” já era
plenamente previsível porque para manter com total segurança a farsa montada de
que os três eram supostos terroristas ligados a Al Qaeda ou ao EI, a CIA e o
Mossad precisariam contar com seu seguro silêncio, certeza possível apenas com
sua morte. Desta forma, fechar-se a cadeia, com a mídia murdochiana e os órgão
de Inteligência tendo a completa liberdade de encontrar “provas” e divulgar
informações que liguem os três aos grupos fudamentalistas islâmicos, enquanto
os reais mentores do atentado ficam livres e a extrema-direita francesa
capitaliza a ira popular contra os muçulmanos e imigrantes! Tudo se encaixa na
cantilena repetida a fim de incrementar a xenofobia e abrir caminho para
aprofundar as investidas militares contra a Síria, o Iraque e o Irã, principal
inimigo do enclave sionista na região. Aos que tinham alguma dúvida que o
atentado a revista Charlie Hebdo foi um obra do imperialismo, Israel e seus
serviços inteligência, agora com a eliminação dos pretensos terroristas fica
claro que o objetivo das forças de segurança francesa não era prender os
acusados para investigar a fundo suas supostas ligações com o EI e a Al Qaeda,
assim como desbaratar a pretensa rede de seus apoiadores no país, mas dar por
encerrada prematuramente a perseguição em uma caçada típica dos filmes de
Hollywood em que a CIA deseja por fim o mais rápido possível a seus
“colaboradores” indesejáveis, que já foram úteis a seus objetivos macabros e
agora se tornaram absolutamente indispensáveis. Para fechar com um grand finale o scritp montado em nome da
“união nacional” que vai abrir caminho para o recrudescimento do regime contra
os imigrantes, muçulmanos e o conjunto dos trabalhadores franceses, o
presidente Hollande convocou todos os franceses a participarem de um ato em
homenagem às vítimas marcadas para domingo, 11, manifestação que a esquerda revolucionária
francesa deve boicotar e denunciar como parte de um armadilha para sustentar o
governo e começar a transição para a extrema-direita que deve ganhar as
próximas eleições municipais no lastro da onda reacionária que cresceu depois
do atentado!
O que está claro é que os supostos terroristas entraram em ação para favorecer a extrema-direita francesa, ávida por ocupar o comando do país e fazer novas investidas militares, livrando-se do PS nesta empreitada. Lembremos que a França de Sarkozy foi parte de uma coalizão comandada pela OTAN, armou, financiou, ajudou a Al Qaeda, a começar oficialmente na Líbia, com a derrubada do coronel Kadaffi. Apesar da preocupação ‘cenográfica’ e do fingido sentimento de ultraje que Hollande exibia, fato é que o governo francês nunca parou de pregar e defender ataques terroristas e de armar grupos em todo o Mundo Árabe, acompanhando o empenho do ‘Ocidente’ para derrubar governos, um depois do outro, tentando reordenar toda a região segundo os seus próprios interesses geopolíticos e econômicos desde a “Primavera Árabe” em 2011. Foi assim na Líbia e até agora é assim na Síria! Hollande deu continuidade às mesmas políticas iniciadas por Sarkozy mas a Frente Nacional deseja assumir diretamente o comando destas tarefas! O cenário criado pelos atentados a revista Charlie Hebdo facilita extremamente esta perspectiva e com a eliminação física dos suspeitos tudo será creditado aos "radicais islâmicos".
O que está claro é que os supostos terroristas entraram em ação para favorecer a extrema-direita francesa, ávida por ocupar o comando do país e fazer novas investidas militares, livrando-se do PS nesta empreitada. Lembremos que a França de Sarkozy foi parte de uma coalizão comandada pela OTAN, armou, financiou, ajudou a Al Qaeda, a começar oficialmente na Líbia, com a derrubada do coronel Kadaffi. Apesar da preocupação ‘cenográfica’ e do fingido sentimento de ultraje que Hollande exibia, fato é que o governo francês nunca parou de pregar e defender ataques terroristas e de armar grupos em todo o Mundo Árabe, acompanhando o empenho do ‘Ocidente’ para derrubar governos, um depois do outro, tentando reordenar toda a região segundo os seus próprios interesses geopolíticos e econômicos desde a “Primavera Árabe” em 2011. Foi assim na Líbia e até agora é assim na Síria! Hollande deu continuidade às mesmas políticas iniciadas por Sarkozy mas a Frente Nacional deseja assumir diretamente o comando destas tarefas! O cenário criado pelos atentados a revista Charlie Hebdo facilita extremamente esta perspectiva e com a eliminação física dos suspeitos tudo será creditado aos "radicais islâmicos".
Não por acaso, um site norte-americano, o International
Business Times, publicou um artigo intitulado "Ataque a Charlie Hebdo e
ligação do Mossad: Israel está extravasando sua fúria?" em que afirma “ter
pistas identificando o envolvimento do Mossad no ataque contra instalações
Charlie Hebdo. Seria um ato para vingar o reconhecimento do Estado palestino
pelo Parlamento francês”. O Mossad geralmente recruta muçulmanos para realizar
ataques em nome do Islã para recrudescer sentimentos antimuçulmanos em todo o
mundo. O vídeo que já se conhece do recente ataque em Paris mostra homens
pesadamente armados, manejando com perfeita intimidade e disciplina suas armas
de alto nível militar: não há dúvidas de que são agentes que receberam
treinamento militar. Digam o que disserem sobre os supostos terroristas terem
‘informado’ os presentes, que “Somos a Al-Qaeda”, a verdade é que são produto
da rede de agentes que a CIA e o Mossad criou e perpetua até hoje, para
conseguir manter uma guerra de terror contra seus próprios cidadãos, além de
várias guerras ‘por procuração’ em semi-colônias que não estão alinhadas com o
imperialismo.
Quem deu as ordens que levaram à execução desse atentado
sabiam que estavam provocando um enorme tensionamento interno na França,
favorecendo claramente a reação neonazista. Longe de considerar esse atentado como
uma vingança de "radicais islâmicos" contra o semanário que publicou na França as provocativas caricaturas sobre Maomé e dedicou reiteradamente seu primeiro plano a
caricaturas antimuçulmanas, o seu objetivo foi criar uma situação de guerra
civil contra os oprimidos, imigrantes, muçulmanos e negros. Diante deste realidade, a vanguarda classista e militante precisa se preparar para enfrentar
a onda fascistizante que toma conta do país, assim como a política de "união nacional" levantada por Hollande, que terá desdobramentos na esfera
mundial, vide novas agressões as nações que não se curvaram aos ditames do
imperialismo ianque e europeu!