Todo apoio à greve dos operários da Volks. Não as demissões!
Derrotar a política de conciliação de classes da direção do Sindicado dos
Metalúrgicos do ABC e da CUT!
Com as demissões a Volks utiliza o desemprego dos trabalhadores
para pressionar o governo Dilma a voltar a política de redução de IPI, finalizada em primeiro de
janeiro de 2015, visando incrementar suas vendas à custa do não pagamento de
impostos. Como o ajuste fiscal (leia-se incremento do caixa do governo para
pagar os rentistas) é o carro chefe do novo mandato da “gerentona” petista,
Joaquim Levy e Nelson Barbosa insistiram sobre a importância de o governo não
recuar da decisão de elevar o IPI dos automóveis, que entrou em vigor no dia 1º
de janeiro. Para a equipe econômica, “este é um novo momento, de ajustes, em
que é preciso que sejam feitos sacrifícios”... por parte dos trabalhadores!!! Desde
a crise de 2008 até janeiro de 2014, o governo abriu mão de arrecadar R$
12,3 bilhões em IPI das montadoras, que continuaram neste período chantageando
os operários com PDV´s e demissões, como vimos na própria Volks e antes na GM.
O ministro Armando Monteiro, do “Desenvolvimento e Indústria”, defendeu a demissões como
solução para a queda nas vendas: “O entendimento no governo é que as montadoras
passam por dificuldades, assim como o restante da indústria. É uma conjuntura
própria das flutuações em todos os mercados. Outras empresas também têm feito
ajuste em seus quadros porém com menor repercussão política do que a vista no
setor automobilístico”. (G1, 07.01). Segundo Monteiro, a Anfavea não pediu
ajuda ao Planalto. A conversa com as montadoras restringiu-se a uma explicação sobre por
que a Volks realizou as demissões. O Presidente do PT, Rui Falcão, com sua
demagogia de sempre afirmou: “Naturalmente a preservação do emprego,
principalmente de empresas que tiveram algum tipo desoneração ou benefício, é
uma coisa que vamos defender” (Idem).
Como se observa, a saída não virá de inúteis apelos ao governo Dilma como fez o PSTU e a Conlutas no caso das demissões na GM e na Embraer mas da luta direta para derrotar a ofensiva patronal, jogando o ônus da diminuição das vendas na redução dos lucro das montadoras e na sua estatização se demitirem! Para barrar as demissões em massa na Volks é necessário, desde já, uma mobilização nacional, unitária e centralizada dos trabalhadores, baseada num programa operário e anticapitalista, capaz de defender os empregos através da greve com ocupação de fábrica. Para vencer, o proletariado precisa superar as direções das centrais governistas e a própria linha política da Conlutas, já que só com sua ação direta e não lançando inócuos apelos a Dilma e aos patrões pode-se derrotar a ofensiva capitalista!
Como se observa, a saída não virá de inúteis apelos ao governo Dilma como fez o PSTU e a Conlutas no caso das demissões na GM e na Embraer mas da luta direta para derrotar a ofensiva patronal, jogando o ônus da diminuição das vendas na redução dos lucro das montadoras e na sua estatização se demitirem! Para barrar as demissões em massa na Volks é necessário, desde já, uma mobilização nacional, unitária e centralizada dos trabalhadores, baseada num programa operário e anticapitalista, capaz de defender os empregos através da greve com ocupação de fábrica. Para vencer, o proletariado precisa superar as direções das centrais governistas e a própria linha política da Conlutas, já que só com sua ação direta e não lançando inócuos apelos a Dilma e aos patrões pode-se derrotar a ofensiva capitalista!
Os sindicatos e os ativistas da vanguarda classista devem
aproveitar a reunião nacional que o MTST está convocando para o dia 19 de janeiro
em São Paulo para organizar um calendário de lutas (inclusive um amplo e
democrático encontro nacional que organize a resistência operária e popular
contra as demissões por parte da patronal e os ataques aos direitos e
conquistas pelo governo Dilma), apontando a necessidade urgente de uma
paralisação em todo o país que busque neste início de ano dar uma resposta da classe
operária e do conjunto dos explorados as investidas que estão sendo desferidos
pela burguesia e seu governo contra os trabalhadores da cidade e do campo! Só
desta forma poderemos romper com a paralisia que as direções “chapa branca”, em seu
pacto social implícito com o governo da Frente Popular e os capitalistas, submetem a luta dos trabalhadores em nosso país!