75 ANOS DO ASSASSINATO DE TROTSKY: NA LUTA PARA DERROTAR A
CONTRARREVOLUÇÃO E O REFORMISMO, LEVANTAMOS A BANDEIRA DA IV INTERNACIONAL PARA
HONRAR O VIVO LEGADO DE NOSSO CHEFE BOLCHEVIQUE!
Vivemos em pleno século XXI uma onda reacionária que
percorre o planeta. Desgraçadamente não é o “espectro do comunismo” como
apontava Marx e Engels em 1848 no Manifesto Comunista que nos ronda, mas a
barbárie e fascismo avançam sobre os povos, através de guerras de rapina
neocolonialistas, ataques econômicos dos abutres internacionais, golpes
militares ou "parlamentares" e contrarrevoluções, escalada
pavimentada e facilitada pela política suicida de colaboração de classes do
reformismo, do nacionalismo burguês e da socialdemocracia que paralisa o
movimento de massas e sua resistência de classe. Nesses tempos de reação, de
profundo retrocesso ideológico, político e cultural, aberto fundamentalmente no
lastro da derrota histórica que o proletariado mundial sofreu com a destruição
da URSS e do Muro de Berlim, é que homenageamos nosso camarada e chefe Leon
Trotsky nos 75 anos de sua morte, quando foi assassinado em 21 de agosto de 1940 de
forma traiçoeira por um agente disfarçado da GPU estalinista no México. Como o
Velho, sabemos “remar contra a maré”, sem falsos atalhos oportunistas e
euforias artificiais próprias do revisionismo, ele mesmo pagou com sua vida por
não capitular a Stálin e, mais ainda, por não aceitar qualquer aliança com o
imperialismo “democrático” para atacar a URSS mesmo degenerada e “totalitária”
quando poderia assim ter “ganho” a simpatia da “opinião pública mundial”. Na
sua casa na cidade do México, com um punhado de militantes revolucionários
dedicados, Trotsky resistiu até onde pôde as investidas da polícia política
soviética e seus serviçais espalhados pelo planeta, mantendo firme a luta
política e programática pela revolução proletária, a construção do partido
internacionalista e a defesa do comunismo como futuro para a humanidade. Por
dedicar integralmente sua vida a construção do Partido Mundial da Revolução,
pagou com sangue a defesa intransigente que talhou desde jovem em São
Petersburgo (quando dirigiu o Soviete local) os princípios do internacionalismo
proletário, o combate a conciliação de classes, ao oportunismo e ao sectarismo.
Como fundador e dirigente do Exército Vermelho protegeu a URSS do cerco
imperialista depois de 1917, já na condição de fundador e dirigente da Quarta
Internacional defendeu a URSS dos ataques fascistas e denunciou a degeneração
stalinista após a morte de Lenin. Trotsky, hoje, estaria ao lado daqueles que
combatem as falsas “revoluções” no Oriente Médio e na Ucrânia, denunciaria os
filisteus revisionistas que se juntam a Casa Branca e da OTAN em nome da defesa
da “democracia” e dos “direitos humanos” para atacar regimes nacionalistas
apresentados como “ditaduras”, como o fez no seu exílio no próprio México
quando o governo do General Cárdenas foi atacado pelo imperialismo ianque
“democrático”, sem jamais pactuar com a burguesia nacional em detrimento aos
interesses do proletariado local e mundial. Aqui no Brasil, enquanto muitos
“trotskistas” flertam com a direita reacionária ou, por outro lado, alguns
tornam-se seguidistas da frente popular, seus genuínos herdeiros sabemos como
nos ensinou o “Velho” a andar no “fio da navalha” sem capitular a reação
fascista e ao PT mas defendendo de forma intransigente a resistência operária e
popular aos ataques covardes do governo Dilma, serviçal dos rentistas. Neste
momento de extrema polarização política em nosso país e em todo planeta, mais
do que nunca a LBI levanta desde suas modestas forças militantes a bandeira da
reconstrução da IV Internacional, não como um “passo atrás” ou saudosismo
histórico mas como parte fundamental e necessária da luta para que a humanidade
possa desfrutar, como dizia ele, plenamente a vida e seus prazeres sem estar
presa aos grilhões da opressão e exploração impostos pelo senil modo de
produção capitalista. Por isto, de punhos erguidos, homenageamos com todo
orgulho, dedicação e paixão militante nosso mestre bolchevique nestes 75 anos
de sua morte! Trotsky presente na luta sempre!