sexta-feira, 8 de julho de 2016

MAIS UM CONCHAVO PODRE ENTRE TEMER E CUNHA PARA SALVAR O MANDATO PARLAMENTAR DO BANDIDO. VERGONHOSA COMEMORAÇÃO DA ESQUERDA REVISIONISTA “ALEGRE”


O mafioso presidente da Câmara dos Deputados anunciou em "lágrimas" sua renúncia ao cargo máximo que ocupava na Casa, porém Cunha agiu de forma planejada e preventiva para tentar salvar sua imunidade parlamentar diante das ameaças judiciais que o cercam de todos os lados. O conchavo para salvar Cunha e sua família da cadeia partiu do próprio Palácio do Planalto, tendo o golpista Temer como principal articulador político da manobra. Enquanto os dirigentes históricos do PT estão sendo encarceradas e perseguidos pelo STF&Lava Jato, os criminosos do PMDB aguardam seus "julgamentos e processos sigilosos" em luxuosas mansões bancadas muitas vezes pelo botim do Estado Burguês, como é o caso de Cunha, Renan e do próprio presidente interino Temer. Enquanto procrastina ao máximo o trâmite de sua cassação na Câmara, Cunha pretende eleger um "laranja" para o posto de presidente da Casa, para este objetivo conta com toda logística política do Planalto. Por sua vez o STF que o suspendeu temporariamente do mandato parlamentar, segue chantageado por Cunha que dispõe de informações privilegiadas das "comissões" (propinas como gosta de se referir a mídia "murdochiana") recebidas pelos "impolutos" ministros togados. A nova eleição para o mandato tampão de presidente da Câmara já foi marcada para a semana que vem e a esquerda parlamentar não detém chance alguma de pelo menos disputar um segundo turno para o pleito. A briga pela cabeça do covil parlamentar deve ficar restrita ao âmbito do chamado "Centrão" que deu respaldo ao Golpe Institucional que cassou o mandato eletivo da presidenta Dilma. O PT continua em completa defensiva diante da famigerada Lava Jato, apostando suas fichas na muito improvável reversão da votação do impeachment no Senado. Dilma em particular simpatiza com a tese de um plebiscito popular para legitimar seu desgastado mandato, questão fechada para a direção do PT que rejeita completamente esta iniciativa abraçada pelo PCdoB e uma ala de senadores que integravam a base parlamentar da Frente Popular. A renúncia parcial de Cunha não surpreendeu o meio político burguês, a conjuntura estabeleceu um trégua provisória a Temer para concluir o ajuste neoliberal iniciado por Dilma e permitir retornar relativa  tranquilidade na Câmara dos Deputados, a "novidade" ficou por conta da esquerda revisionista que permanece comemorando as manobras da quadrilha parlamentar. Desta vez foi a debutante organização "É preciso arrancar alegria...", uma recente cisão do PSTU, quem soltou fogos diante da renúncia de Cunha: "Sua renúncia é uma vitória" afirmou o agrupamento dirigido pelo prof. Valério Arcary... Para concluir defendendo "eleições gerais" igualzinho a bandeira reformista levantada pelo PSTU. Como já tínhamos afirmado anteriormente diante da crise do regime burguês democratizante o movimento operário e popular não deve impulsionar alternativas políticas postas na mesa pela própria classe dominante, é necessário construir nossa própria saída frente à crise estrutural do modo de produção capitalista. Não serão eleições burguesas para o Congresso ou para uma nova Constituinte que apontarão uma senda revolucionária para o proletariado superar o impasse criado pelo capital e seus agentes políticos. É necessário construir uma alternativa de poder para os trabalhadores forjada na própria luta de classes!