ATAQUE AÉREO LIDERADO PELOS EUA MATA 80 CIVIS, SENDO
DEZENAS DE CRIANÇAS NA SÍRIA: FRENTE ÚNICA COM ASSAD-PUTIN CONTRA OS
"REBELDES" TERRORISTAS, O IMPERIALISMO IANQUE E SEUS ALIADOS DA OTAN!
As explosões atingiram a cidade de al-Mayadeen, no sudeste
da província de Deir ez-Zor, depois de aviões de combate da coalizão liderada
pelos EUA bombardearem a zona. O ataque aéreo matou 80 civis, sendo 35 mulheres
e crianças, e deixou dezenas de feridos no leste da Síria na noite desta
quinta-feira, informou agência de notícias síria SANA. Fontes locais indicam
que os ataques foram dirigidos contra o mercado da cidade e que um edifício de
4 andares foi completamente destruído. O ministro das Relações Exteriores da
Rússia, Sergei Lavrov, classificou o ataque como “ilegítimo” e “grave violação”
da soberania da Síria. Já os EUA dizem que os mortos eram familiares dos
combatentes do grupo Estado Islâmico (EI), sendo Mayadine uma cidade controlada
desde 2014 pelo EI, próxima da fronteira com o Iraque. O pretexto usado pelos
EUA foi o suposto combate as posições do EI. Os ataques foram apresentadas como
parte do plano da Casa Branca para barrar o avanço do EI na Síria e no Iraque,
mas também estão voltadas para combater o governo Assad. O EI foi anteriormente
armado pela CIA para desestabilizar o governo sírio seguindo o mesmo script
macabro imposto na Líbia de Kadaffi. Entretanto, os “fanáticos” jihadistas
islâmicos foram derrotados em sua “missão” pelo exército nacional da Síria, que
conta com amplo apoio popular. Frente ao revés imposto na Síria, o EI acabou
recuando para o Iraque e voltando suas forças contra o debilitado e impopular
governo títere do imperialismo no Iraque. Trata-se de em um típico exemplo de
quando o “feitiço se volta contra o mestre” devido às contradições vivas da
luta de classes, que acabaram por colocar o EI em choque aberto com a marionete
imposta em Bagdá pelos EUA. Diante da realidade de um conflito multifacetário,
a posição dos Marxistas-Revolucionários é rechaçar o bombardeio imperialista ao
território da Síria. Ao denunciar a agressão imperialista, no campo militar os
trotskistas reafirmam a frente única com o exército nacional comandado por
Bashar Al-Assad contra os “rebeldes” armados e financiados pela Casa Branca. Os
Comunistas Proletários militam nestas trincheiras de combate com total
independência política e militar das direções burguesas e nacionalistas para
forjar uma alternativa revolucionária de poder dos trabalhadores, guiados por
um programa internacionalista! Frente a esta rica realidade da luta de classes,
reafirmamos que na Síria nos mantemos ao lado de Assad e contra o EI,
repudiando qualquer bombardeio imperialista ao país. Diante dos bombardeios
ianque a Síria, reafirmamos que a tarefa de derrotar o EI é do povo sírio que
até agora resistiu às investidas dos “rebeldes” financiados pelas potências
capitalistas e as próprias ameaças de bombardeios aéreos no ano passado. Para
derrotar a ofensiva política e militar das potências abutres e de seus aliados
internos é preciso que o proletariado sírio em aliança com seus irmãos de
classe do Oriente Médio se levante em luta contra a investida imperialista na
região, travestida pela retórica de defesa dos “direitos humanos e democracia”.
Neste momento é fundamental estabelecer uma clara frente única
anti-imperialista com as forças populares que apoiam o regime nacionalista
burguês sírio, assim como com o Hezbollah para derrotar a ofensiva sobre o
país. Combatendo nesta trincheira de luta comum, os revolucionários têm
autoridade política para rechaçar inclusive as concessões feitas pelo governo
de Bashar Al-Assad a esses organismos imperialistas que pretendem subjugar o
país, forjando no calor do combate as condições para a construção de uma
genuína alternativa revolucionária as atuais direções burguesas que via de
regra tendem a buscar acordos vergonhosos com a Casa Branca.