Publicamos o artigo do trotskista norte-americano James
Petras analisando a experiência dos trabalhadores gregos com o governo de Alexis
Tsipras, do SYRIZA, desde 2015. Apesar de nossas diferenças políticas com
Petras, o texto em questão tira corretas conclusões políticas da gestão burguesa
do partido que foi apresentado por grande parte da esquerda mundial, inclusive
correntes que se reivindicam trotskistas, como uma “alternativa radical ao
neoliberalismo”. Essas lições são importantes de serem apreendidas pela
vanguarda militante porque no Brasil temos um partido similar ao SYRIZA, o
PSOL. Não por acaso os dirigentes do PSOL saudaram entusiasticamente o ascensão
de Alexis Tsipras ao governo grego e agora mantém o silêncio diante da
plataforma de ataques neoliberais e submissão a União Europeia que seu aliado
vem aplicando contra os trabalhadores. Esse debate ganha ainda mais importância
na medida em que o PSOL lançou Chico Alencar como pré-candidato a Presidência
da República, nome inclusive apoiado pelas correntes de esquerda da legenda
como alternativa eleitoral à direita e a Frente Popular encabeçada pelo PT no
1º turno. Como já denunciamos, Alencar representa a defesa do “capitalismo
sustentável” que somado a seu apoio a Operação Lava Jato não deixa dúvidas que
será porta-voz de um programa que muito se assemelha a demagogia inicial do SYRIZA,
que depois desembocou em uma gestão burguesa de draconianos ataques aos
trabalhadores, com privatizações, redução de salário e pensões e submissão ao
imperialismo! Vale salientar que no interior do SYRIZA, como registra Petras, uma
série de grupos conformam a “Plataforma de Esquerda” que no máximo critica os “exageros”
de Tsipras, assim como fazem alguns de seus similares no Brasil com relação à
conduta vergonhosa de Chico Alencar, como na sua presença no recente rega-bofe
com o golpista Temer ou na escandalosa defesa da caçada do Juiz Moro contra o Lula
e o PT. A LBI, que combateu desde o início as ilusões no SYRIZA como faz no
Brasil com o PSOL, considera que assim como Alexis Tsipras traiu os
trabalhadores gregos, esse é o caminho inexorável do PSOL, ainda que não esteja
colocado neste momento assumir a gerência burguesa no Brasil. Sua função será
tirar votos de Lula e abrir caminho para a direita na disputa eleitoral que se
avizinha.
PRIMEIRO-MINISTRO GREGO ALEXIS TSIPRAS: "TRAIDOR DO
ANO" * JAMES PETRAS
Apesar da árdua competição de outros infames traidores da
esquerda por todo o mundo, o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras vence o
prêmio "Traidor global do ano".
Tsipras merece o título de "Traidor global"
porque:
1) Fez a viragem mais rápida e mais brutal da esquerda para
a direita do que qualquer dos seus venais competidores.
2) Apoiou a subjugação da Grécia aos ditames dos oligarcas
de Bruxelas quanto a exigências de privatizações, concordando em vender todo o
seu patrimônio nacional, incluindo sua infraestrutura, ilhas, minas, praias,
museus, portos, transportes, etc.
3) Ele decretou a mais brutal redução de pensões, salários e
salários mínimos da história europeia, enquanto aumentava drasticamente o custo
de cuidados de saúde, hospitalização e remédios. Ele aumentou o IVA (imposto
sobre o consumo) e impostos sobre importações e sobre o rendimento agrícola
enquanto "olhava para o outro lado" em relação a impostos de evasores
ricos.
4) Tsipras é o único líder eleito a convocar um referendo
sobre as duras condições da UE, recebe um mandato maciço para rejeitar o plano
da UE e então dá meia volta e trai os eleitores gregos em menos de uma semana.
Ele até aceitou condições mais severas do que as exigências originais da UE!
5) Tsipras reverteu suas promessas de se opor às sanções da
UE contra a Rússia e retirou o apoio histórico da Grécia aos palestinos. Ele
assinou um acordo de mil milhões de dólares sobre petróleo e gás com Israel, o
qual capturou campos petrolífero no offshore de Gaza e na costa libanesa.
Tsipras recusou opor-se ao bombardeamento da Síria pelos EUA-UE, assim como da
Líbia, ambos antigos aliados da Grécia.
Tsipras, como líder do supostamente partido de
"esquerda radical" SYRIZA, saltou da esquerda para a direita num
piscar de olhos.
A primeira e mais reveladora indicação da sua viragem para a
direita foi o apoio de Tsipras à continuação da Grécia como membro da União
Europeia (UE) e da NATO durante a formação do SYRIZA (2004).
A "esquerda" do SYRIZA balbucia as platitudes
habituais que acompanham a condição de membro da UE, levantando
"questões" e "desafios" vazios enquanto fala de
"lutas". Nenhuma destas frases "semi-grávidas" faz sentido
para qualquer observador que entenda o poder que os oligarcas dirigidos pelos
alemães têm em Bruxelas e sua adesão rígida à austeridade imposta pela classe
dominante.
Em segundo lugar, o SYRIZA tem desempenhado um papel menor,
na melhor das hipóteses, nas numerosas greves gerais e movimentos de
trabalhadores e estudantes que conduziram à sua vitória eleitoral em 2015.
O SYRIZA é um partido eleitoral da classe média baixa,
conduzido por políticos que querem subir na vida e que têm poucas, se é que
algumas, ligações ao chão da fábrica e às lutas agrárias. Suas maiores lutas
parecem revolver-se em torno de guerras internas de facção sobre assentos no
Parlamento!
O SYRIZA era uma colecção frouxa de grupos e facções
briguentas, incluindo "movimentos ecológicos", seitas marxistas e
políticos tradicionais que flutuaram sobre o moribundo e corrupto Partido
Socialista Pan Helénico (PASOK). O SYRIZA expandiu-se como partido no princípio
da crise financeira de 2008 quando a economia grega entrou em colapso. De 2004
a 2007 o SYRIZA aumentou sua presença no Parlamento de 3,5% para apenas 5%. Sua
falta de participação nas lutas de massa e suas querelas internas levaram a um
declínio nas eleições legislativas de 2009 para 4,6% dos assentos.
Tsipras assegurou que o SYRIZA pemaneceria na UE, mesmo sua
auto-designada "ala esquerda", a Plataforma de Esquerda, liderada
pelo "acadêmico marxista" Panagiotis Lafazanis, prometeu "manter
uma porta aberta para a saída da UE". Alexis Tsipras foi eleito
primeiramente para o conselho da municipalidade de Atenas, onde atacou
publicamente colegas corruptos e demagogos enquanto tomava lições privadas de
poder da parte da oligarquia.
Em 2010, o direitista PASOK e o partido de extrema-direita
Nova Democracia concordaram com um bail-out da dívida ditado pela UE que levou
a perdas maciças de empregos e cortes de salários e pensões. O SYRIZA, que
estava fora do poder, denunciou o programa de austeridade e fez elogios verbais
aos protestos maciços. Esta postura permitiu ao SYRIZA quadruplicar sua
representação no parlamento, passando a 16% na eleição de 2012.
Tsipras saudou [a entrada] de membros corruptos e
conselheiros financeiros do PASOK para dentro do SYRIZA, incluindo Yanis
Varoufakis, que passava mais tempo a andar de motocicleta para bares de luxo do
que a apoiar nas ruas os trabalhadores desempregados.
Os "memorandos" da UE ditavam a privatização da
economia, bem como cortes mais profundos na educação e saúde. Estas medidas
foram implementadas em ondas de choque desde 2010 até 2013. Como partido da
oposição, o SYRIZA aumentou suas cadeiras em 27% em 2013 ... uns escassos 3%
atrás do partido governante Nova Democracia. Em Setembro de 2014, o SYRIZA
aprovou o Programa Salónica prometendo reverter a austeridade, reconstruir e
estender o estado de bem-estar social, restaurar a economia, defender empresas
públicas, promover justiça fiscal, defender a democracia (democracia directa,
nada menos!) e implementar um "plano nacional" para aumentar o
emprego.
Todo o debate e todas as resoluções revelaram-se como uma
farsa teatral! Uma vez no poder, Tsipras nunca implementou uma única das
reformas prometidas no Programa. Para consolidar o seu poder como chefe do
SYRIZA, Tsipras dissolveu todas as facções tendências em nome de um
"partido unificado" – o que estava longe de ser um passo rumo a maior
democracia!
Sob o controle do "Querido Tio Alexis", o SYRIZA
tornou-se uma máquina eleitoral autoritária apesar da sua postura de esquerda.
Tsipras insistiu em que a Grécia permaneceria dentro da UE e aprovou um
"orçamento equilibrado" contradizendo toda as suas falsas promessas
de campanha de investimentos públicos para "ampliar o estado de bem-estar
social"!
Um novo bail-out da UE foi seguido por um salto no
desemprego de mais de 50% entre a juventude e de 30% de toda a força de trabalho.
O SYRIZA venceu as eleições parlamentares de 25 de Janeiro de 2015 com 36,3% do
eleitorado. Faltando um único voto para assegurar uma maioria no parlamento, o
SYRIZA fez uma aliança com o partido de extrema-direita ANEL, ao qual Tsipras
deu o Ministério da Defesa.
Imediatamente depois de tomar posse, o primeiro-ministro
Alexis Tsipras anunciou seus planos para renegociar com a oligarquia da UE e o
FMI o bail-out da Grécia e o "programa de austeridade". Este falso
posicionamento não podia ocultar sua impotência. Uma vez que o SYRIZA estava
comprometido a permanecer na UE, a austeridade continuaria e outro oneroso
bail-out se seguiria. Durante "reuniões internas", membros da
"Plataforma de Esquerda" do SYRIZA no gabinete ministerial apelaram
ao abandono da UE, ao repúdio da dívida e a forjar laços mais estreitos com a
Rússia. Apesar de estarem totalmente ignorados e isolados, eles permaneceram
como um impotente "sinal esquerdista" no gabinete ministerial.
Com Tsipras agora liberto para impor políticas de mercado
neoliberais, milhares de milhões fluíram para fora da Grécia e os seus próprios
bancos e negócios permaneceram em crise. Tanto Tsipras como a "Plataforma
de Esquerda" recusaram-se a mobilizar a base de massa do SYRIZA, a qual
havia votado em favor da ação e exigiu um fim à austeridade. O impertinente
dos media, o ministro das Finanças Varoufakis, simulou um espetáculo com
grandes gestos teatrais de desaprovação. Estes foram abertamente descartados
pela oligarquia UE-FMI como travessuras de um impotente palhaço mediterrânico.
Superficiais como sempre, acadêmicos de esquerda canadianos,
estado-unidenses e europeus estavam amplamente inconscientes da história
política do SYRIZA, da sua composição oportunista, da sua demagogia eleitoral e
ausência total da luta de classe real. Eles continuaram a palrar acerca do
SYRIZA como governo da "esquerda radical" da Grécia e cumpriram suas
funções de relações públicas. Quando o SYRIZA abraçou flagrantemente os cortes
mais selvagens contra os trabalhadores gregos e seus padrões de vida afetando
a vida diária, os bem pagos e distintos professores finalmente falaram os
"erros" do SYRIZA e serviram a "esquerda radical" deste
ensopado de oportunistas! Suas grandes excursões oratórias à Grécia estavam
acabadas e eles voaram para longe a fim de apoiar outras "lutas".
Ao aproximar-se o Verão de 2015, o primeiro-ministro Tsipras
tornou-se ainda mais próximo de toda a agenda de austeridade da UE. O
"querido Alexis" despediu o ministro das Finanças Varoufakis, cujo
histrionismo havia irritado o ministro das Finanças da Alemanha. Euclid
Tsakalotos, outro "radical" de esquerda, substituiu-o como ministro
das Finanças, mas revelou-se ser um maleável subordinado de Tsipras, desejoso
de implementar toda e qualquer das medidas de austeridades impostas pela UE sem
as travessuras.
Em Julho de 2015, Tsipras e o SYRIZA aceitaram um duro
programa de austeridade ditado pela UE. Isto rejeitava todo o Programa de
Salónica do SYRIZA, proclamado no ano anterior. A totalidade da população e os
membros da base do SYRIZA estavam cada vez mais irados, exigindo um fim à
austeridade. Apesar de aprovarem um "cinturão de austeridade" para a
sua base eleitoral de massa durante o Verão de 2015, Tsipras e sua família
viviam no luxo numa villa generosamente emprestada por um plutocrata grego,
longe das filas da sopa e barracas dos desempregados e pobres.
O primeiro-ministro Alexis Tsipras implementou políticas
merecedoras do prémio "Traidor do Ano". A sua estratégia foi dúplice.
Em 5 de Julho de 2015 ele convocou um referendo sobre a aceitação das condições
do bail-out da UE. Pensando que os seus apoiantes "favoráveis à UE"
votariam "Sim", ele tencionava utilizar o referendo como um mandato
para impor novas medidas de austeridade. Tsipras julgou mal o povo: A sua
votação foi um repúdio esmagador ao duro programa de austeridade ditado pelos
oligarcas de Bruxelas.
Mais de 61% do povo grego votou "não" ao passo que
apenas 38% votaram a favor das condições do bail-out. Isto não se limitou a
Atenas. A maioria em todas as regiões do país rejeitou os ditames da UE – um
resultado sem precedente! Mais de 3,56 milhões de gregos exigiram um fim à
austeridade. Tsipras estava "confessadamente surpreendido" ... e
desapontado! Ele secretamente e estupidamente pensava que o referendo lhe daria
carta branca para impor austeridade. Quando os resultados da votação foram
anunciados afixou a sua habitual cara risonha.
Menos de uma semana depois, em 13 de Julho, Tsipras
renunciou aos resultados do seu próprio referendo e anunciou o apoio do seu
governo ao bail-out da UE. Talvez para punir os eleitores gregos, Tsipras
apoiou um esquema de austeridade ainda mais duro do que aquele rejeitado no seu
referendo! Ele cortou drasticamente pensões públicas, impôs maciças altas
regressivas de impostos e cortou US$12 mil milhões de serviços públicos.
Tsipras concordou com o infame "memorando Judas" de Julho de 2015, o
qual aumentavam o regressivo imposto geral sobre o consumo (IVA) para 23%, um
imposto de 13% sobre alimentos, um aumento agudo nos custos médicos e
farmacêuticos e de taxas de instrução, além de adiar a idade de reforma em
cinco anos, para a idade de 67.
Tsipras continuou a sua violência "histórica"
sobre o sofredor povo grego ao longo de 2016 e 2017. O seu regime privatizou mais
de 71.500 propriedades públicas, incluindo o património histórico. Só a
Acrópole foi poupada do leilão em bloco.. por enquanto! O desemprego resultante
levou mais de 300 mil gregos educados e qualificados a emigrarem. Pensões
cortadas para 400 euros levaram à desnutrição e a um triplicar de suicídios.
Apesar destas grotescas consequências sociais os banqueiros
alemães e o regime de Angela Merkel recusaram-se a reduzir os pagamentos da
dívida. A abjecção de Tsipras não teve efeito.
Altas agudas de impostos sobre combustíveis agrícolas e
transporte para ilhas turísticas levaram a manifestações constantes e greves em
cidades, fábricas, campos e auto-estradas.
Em Janeiro de 2017 Tsipras perdeu metade do seu eleitorado.
Ele respondeu com repressão: asfixiando com gás e espancando gregos idosos que
protestavam contra suas pensões de pobreza. Três dúzias de sindicalistas, já
absolvidos pelos tribunais, foram reprocessados pelos promotores de Tsipras num
vicioso "julgamento espectáculo". Tsipras apoiou os ataques dos
EUA-NATO à Síria, as sanções contra a Rússia e os acordos de energia e
militares de mil milhões de dólares com Israel.
Excepto durante a ocupação nazi (1941-44) e a guerra civil
anglo-grega (1945-49), o povo grego não havia experimentado um declínio tão
precipitado dos seus padrões de vida desde o tempo dos otomanos. Esta
catástrofe ocorreu sob o regime Tsipras, vassalo da oligarquia de Bruxelas.
Turistas académicos de esquerda da Europa, Canadá e EUA têm
"aconselhado" o SYRIZA a permanecer na UE. Quando as consequências
desastrosas dos seus "conselhos políticos" se tornaram claros... eles
simplesmente voltaram-se ao aconselhamento de outras "lutas" com os
seus falsos "fóruns socialistas".
Conclusões
As traições de líderes "de esquerda" e
"esquerdistas radicais" são devidas parcialmente às suas práticas
comuns como políticos a fazerem acordos pragmáticos nos parlamentos. Em outros
casos, antigos líderes extra-parlamentares e guerrilheiros foram confrontados
com isolamento e pressão de regimes "de esquerda" vizinhos para
submeterem-se a "acordos de paz" imperiais, como no caso das FARC.
Enfrentando o fortalecimento maciço dos exércitos dos oligarcas, abastecidos e
aconselhados pelos EUA, eles dobraram-se e traíram seus apoiantes de massa.
O quadro eleitoral dentro da UE encorajou a colaboração de
esquerda com classes inimigas – especialmente banqueiros alemães, potências da
NATO, militares dos EUA e o FMI.
Desde as suas origens, o SYRIZA recusou-se a romper com a UE
e sua estrutura autoritária. Desde o seu primeiro dia de governo, ele aceitou
mesmo as dívidas pública e privadas mais comprovadamente ilegais acumuladas
pelos regimes corruptos do PASOK e da Nova Democracia. Em consequência, o
SYRIZA foi reduzido a mendigar.
Inicialmente o SYRIZA poderia ter declarado a sua
independência, salvado seus recursos públicos, rejeitado dívidas ilegais dos
seus antecessores, investido suas poupanças em novos programas de emprego,
redefinido suas relações comerciais, estabelecido uma divisa nacional e
desvalorizado o dracma para tornar a Grécia mais flexível e competitiva. A fim
de romper as cadeias de vassalagem e da oligarquia estrangeira que impuseram a
austeridade, a Grécia precisaria sair da UE, renunciar à sua dívida e lançar
uma economia socialista produtiva baseada em cooperativas auto-administradas.
Apesar do seu mandato eleitoral, o primeiro-ministro grego
Tsipras seguiu o caminho destrutivo do líder soviético Mikhail Gorbachov,
traindo seu povo a fim de continuar debaixo de uma aliança cega de submissão e
decadência.
Se bem que vários líderes ofereçam árdua competição para o
"Prêmio Traidor do Ano", a traição de Alexis Tsipras tem sido mais
longa, mais profunda e continua até os dias de hoje. Ele rompeu mais promessas
e reverteu mais mandatos populares (eleições e referendos) mais rapidamente do
que qualquer outro traidor. Além disso, nada excepto uma geração permitirá aos
gregos recuperar sua esquerda política [NR] . A esquerda tem sido devastada
pelas mentiras monstruosas e a cumplicidade dos antigos "críticos de
esquerda" de Tsipras.
As obrigações de dívidas acumuladas pela Grécia exigirão
pelo menos um século para terminarem – se o país puder mesmo sobreviver. Sem
dúvida, Alexis Tsipras é o "Traidor do Ano" por unanimidade!!!