PARA O PSOL O REACIONÁRIO CELSO DE MELLO É UM "GRANDE
MINISTRO": COM ESTA ESTRATÉGIA REVISIONISTA DE SUBORDINAÇÃO AO ESTADO, ESTAMOS TODOS "FERRADOS"...
Luciana Boiteux, dirigente do PSOL carioca e que foi
candidata a coprefeita do RJ na chapa de Marcelo Freixo em 2016, considera em
artigo publicado no "Esquerda online" (Portal do grupo MAIS), o
ultrarreacionário Celso de Mello como um "grande Ministro": vejamos a
que ponto chega a claudicação da esquerda revisionista as instituições
apodrecidas da velha república do capital: "O voto iluminista e indignado
do grande Ministro Celso de Mello, já tarde da noite, clamava por
razoabilidade, tradição, coerência e garantismo, mas a decisão já estava
tomada."( Esquerda online 05/04/2018). Para os incautos que não conhecem a
trajetória do conservador Celso de Mello, é bom relembrar que este Ministro do
STF foi indicado pelo apagar das luzes do governo Sarney e logo depois debutou
na Corte votando na absolvição do ex-presidente Fernando Collor, acusado pela
CPI do Congresso Nacional de corrupção passiva. Também votou em 2010 contra a
revisão da lei, que permitiria o julgamento de agentes do Estado envolvidos em
tortura durante o regime militar. A anistia aos torturadores foi mantida pelo
STF com o apoio do "grande Celso de Mello". No período mais recente
Celso se notabilizou por ser um dos Ministros do STF que perseguiu com maior
ferocidade os dirigentes do PT na farsa do processo judicial conhecido como
"Mensalão". O voto de Celso crivado de ódio reacionário definia assim
o PT: "Uma resposta penal severa do Estado, em justa e necessária reação
do ordenamento jurídico ao comportamento delinquencial gravíssimo praticado
pelos mensaleiros envolvidos....A isso, a essa sociedade de delinquentes, a
essa ‘societas delinquentium’, o Direito penal brasileiro dá um nome: o de
quadrilha ou bando”. (27/02/2014). Porém a plena confiança em supostos
"membros íntegros" deste regime corrupto da democracia dos ricos faz
com que a esquerda revisionista deposite suas forças políticas na aliança com
figuras reacionárias do capital, consideradas como "iluministas",
segundo palavras da própria Luciana Boiteux. Não precisamos ir muito longe para
verificar as declarações de apoio e confiança do PSOL na apuração do
assassinato de Marielle pelos próprios organismos estatais que executaram
cruelmente a vereadora do partido no Rio de Janeiro. Com esta estratégia de
completa subordinação a institucionalidade burguesa, as hordas fascistas e os
comandos da extrema direita avançam sobre o movimento de massas, sem que o
proletariado esboce alguma resposta revolucionária diante desta conjuntura
reacionária adversa.