quarta-feira, 18 de abril de 2018

PROFESSORES/FORTALEZA: COMEÇA A GREVE PARA ARRANCAR O REAJUSTE SALARIAL, PISO NACIONAL E DERROTAR OS ATAQUES DO PREFEITO ROBERTO CLÁUDIO (PDT), FILHOTE DA OLIGARQUIA GOMES


Os professores de Fortaleza iniciaram neste dia 18 de abril (quarta-feira) a segunda greve neste ano letivo de 2018. O prefeito Roberto Cláudio (PDT), filhote da Oligarquia Gomes, não pagou sequer o piso salarial nacional da categoria e as pecúnias que deve aos trabalhadores em educação do município. Pior, propõe pagar o índice do piso (6,81%) em dezembro sem retroatividade ou parcelá-lo desde que os trabalhadores aceitem adiar o calendário de pagamento das dívidas judiciais. Além de não ter concedido reajuste salarial em 2017 anunciou agora um índice miserável de 2, 95% que não contempla nem aumento real e, muito menos, a reposição das perdas de 2017. Diante desse quadro de ofensiva neoliberal imposta pela Oligarquia Gomes e seu prefeito, a Oposição de Luta dos Professores impulsionada pela TRS, passou com sua militância em diversas escolas e nos distritos de educação em vários bairros convocando todos os trabalhadores em educação do município de Fortaleza para entrar na greve nesse dia 18 de abril! Devemos organizar desde já na base da categoria uma Greve dos professores de Fortaleza para arrancar um reajuste salarial digno e derrotar os ataques de Roberto Cláudio, que apesar de toda demagogia de apresentar-se como oposição ao governo golpista de Temer, aplica a mesma receita neoliberal aqui em Fortaleza, como faz Camilo (PT) no governo do Estado, ambos seguindo as ordens de Ciro Gomes, candidato a presidente que deseja se apresentar para a burguesia como confiável para gerir seus negócios à frente do Palácio do Planalto. Além dessa luta, a Oposição de Luta dos Professores impulsionada pela TRS vem fazendo uma campanha em solidariedade ao professor da rede estadual Euclides de Agrela, militante do MAIS-PSOL, perseguido pela reação fascista por denunciar na escola em que leciona os ataques da extrema-direita contra os trabalhadores. Para vencer é preciso superar a política de paralisia da direção petista do SINDIUTE e mobilizar todos os trabalhadores para derrotar Roberto Cláudio e todos os chefes que pressionam os trabalhadores em educação e tentam sabotar nossa greve!