Esta sexta-feira (27//06) ficou marcada por mais um ato de guerra do presidente neofalcão Barack Obama ao aprovar uma lei, no congresso ianque, que reforça ainda mais os vínculos bélicos-militares entre o império ianque e o gendarme genocida de Israel. Destina-se estrategicamente a dar um passo adiante na escalada imperialista contra a Síria e Irã no plano “externo” e “acalmar” no âmbito nacional o eleitorado sionista, descontente com Obama, que representa a burguesia financeira imperialista. Paralelo a esta iniciativa institucional do governo, a madame Clinton (presidente do clube dos "muy" amigos da Síria) conseguiu a liberação emergencial de 50 milhões de dólares para a ofensiva do ELS sobre a cidade de Alepo. Esta escória de "insurgentes", manietada diretamente pelo imperialismo é curiosamente considerada por alguns dementes bastardos do trotskismo como uma "força nacionalista".
Obama sancionou esta lei não como um raio em céu de brigadeiro, mas como uma resposta imediata do Pentágono às ameaças do governo iraniano de fechar a passagem do Estreito de Ozmuz, caminho naval por onde passam grandes quantidades de petróleo (40% do tráfego marítimo petroleiro mundial) oriundos dos países árabes produtores da região e também pelo anúncio de que a Síria, como legítimo método de defesa, usaria armas químicas contra as tropas invasoras do gendarme de Israel. O Estreito de Ozmuz há muitos anos tem sido palco de inúmeras crises entre os EUA e Irã, como em 1988 quando a marinha de guerra norte-americana derrubou um avião civil iraniano; em 2007 um barco americano invadiu as águas iranianas e seus marinheiros foram presos. Para navegar no Estreito todos, inclusive a Marinha dos EUA, são obrigados a passarem por águas territoriais iranianas, o que nos dá a dimensão da sua enorme importância estratégica no campo militar.
Obama sancionou esta lei não como um raio em céu de brigadeiro, mas como uma resposta imediata do Pentágono às ameaças do governo iraniano de fechar a passagem do Estreito de Ozmuz, caminho naval por onde passam grandes quantidades de petróleo (40% do tráfego marítimo petroleiro mundial) oriundos dos países árabes produtores da região e também pelo anúncio de que a Síria, como legítimo método de defesa, usaria armas químicas contra as tropas invasoras do gendarme de Israel. O Estreito de Ozmuz há muitos anos tem sido palco de inúmeras crises entre os EUA e Irã, como em 1988 quando a marinha de guerra norte-americana derrubou um avião civil iraniano; em 2007 um barco americano invadiu as águas iranianas e seus marinheiros foram presos. Para navegar no Estreito todos, inclusive a Marinha dos EUA, são obrigados a passarem por águas territoriais iranianas, o que nos dá a dimensão da sua enorme importância estratégica no campo militar.
A Casa Branca ao aprovar o pacote de “ajuda adicional” ao Estado nazi-sionista de Israel, de quase um bilhão de dólares , deseja afinar seus tambores de guerra no Oriente Médio, fortalecendo seu posto avançado na região, do qual, após as eleições presidenciais, se valerá para dar início à intervenção militar contra os sírios e o país dos aiatolás como um segundo passo de sua guerra de rapina contra países considerados não-alinhados com o “american way life”. Cinicamente, Obama afirma ter feito este acordo em nome da “segurança” na região: “Eu fiz disso uma prioridade na minha administração para aprofundar a cooperação com Israel através de todo um espectro de questões de segurança” (O Estado de S. Paulo, 27/7), isto é, os capitalistas “estão de olho” na manutenção da segurança dos petrodólares, aos interesses políticos e econômicos do império, do domínio militar absoluto do Golfo Pérsico e do seu entorno geopolítico. Para tanto, o enclave sionista deve contar com a “módica” ajuda de US$ 111 milhões prevista para se proteger de possíveis ataques iranianos, além dos US$ 680 milhões para um sofisticadíssimo sistema antimísseis e o desenvolvimento de uma vintena de superbombas chamadas “arrasa bunker”, cada uma pesando 14 toneladas, tendo uma capacidade de penetrar 70 metros na terra para destruir as instalações nucleares subterrâneas do Irã.
Os marxistas revolucionários tem um campo claro de atuação diante desta criminosa operação de guerra levada a cabo pelo monstro imperialista e seus títeres. Diametralmente oposto do que fazem os canalhas revisionistas do trotskismo (LIT, PTS, etc.), que se postam ao lado da “revolução árabe” (made in CIA) ao apoiar a insurgência impulsionada pela OTAN, que praticamente destruiu toda a infraestrutura nacional da Líbia e pretende igualmente conduzir a política de terra arrasada sobre a Síria e proximamente o Irã. Mais do que nunca está colocada a necessidade da destruição do enclave nazi-terrorista de Israel como parte inerente da derrota das forças saqueadoras da OTAN.