Quadrilha do clã Marinho
após trabalhar para o caos na Copa agora faz campanha aberta pela vitória da
Alemanha
A mafiosa organização
Globo (favor não confundir com o antigo pastelão conservador fundado por Irineu
Marinho em 1925), que foi montada no Brasil no final dos anos 60 como uma
colateral do Departamento de Estado Norte-Americano com os Dólares da “Time
Life”, não se conforma mesmo com o fracasso em sua tentativa de sabotagem da
Copa. Sócia da FIFA, a rede Globo faturou milhões de Dólares com o monopólio
das transmissões dos jogos no país e mesmo assim trabalhou duro para “vender”
ao mundo a imagem de um Brasil totalmente desestabilizado por uma avalanche de
protestos sociais no período do evento da FIFA, o que obviamente não
correspondia à realidade. Ao mesmo tempo, os “murdochianos” tupiniquins
cinicamente difundiam em seus meios a suposta incapacidade do governo Dilma em
garantir a infraestrutura básica da Copa nos prazos estabelecidos. Nada disto
ocorreu, apesar dos faraônicos investimentos estatais despejados na conta da
iniciativa privada para assegurar a realização do mundial no “país do futebol”.
Com o “êxito” da Copa, considerada a segunda maior em presença de público, ficando atrás somente dos EUA em 1994 quando a seleção canarinho conquistou o “Tetra”,
restava apenas para as vozes da reação Demo-Tucana (da qual a Globo é porta-voz)
torcer pela derrota do Brasil em campo. A poderosa seleção da Alemanha não teve
grandes dificuldades para humilhar o fraco time brasileiro, organizado pelo
decadente Felipão a serviço de patrocinadores sem nenhum compromisso com o
esporte nacional. Agora que Dilma não mais poderá entregar a taça ao capitão
Thiago Silva, para a direita “ortodoxa” a palavra de ordem do momento é evitar
a todo custo que a conquista da Copa “caia no colo” da presidenta Cristina
Kirchner, odiada pelos barões internacionais da mídia corporativa em função de seu
tênue nacionalismo burguês. A rede Globo colocou todos seus noticiários para
produzir um clima xenófobo anti-argentina no país. Os ventríloquos dos Marinho
afirmam que será uma vergonha para o governo brasileiro “condecorar” o capitão
Lionel Messi, entre outras asneiras do tipo. O ódio da elite racista brasileira
contra seu próprio povo e também aos “hermanos” latino-americanos agora se
transformou em vibração histérica pelo triunfo da Alemanha na Copa, como se
este fato representasse a vitória do imperialismo sobre as nações oprimidas.
Nós da LBI como internacionalistas que somos, saudamos o proletariado alemão e
portenho pela merecida chegada de suas seleções à final da Copa, ao mesmo tempo
em que vigorosamente declaramos nosso combate ao evento mercantil da FIFA,
bancado na maior parte pelo botim do Estado brasileiro, muito distante do
verdadeiro espírito do esporte e das culturas nacionais.
A esquerda revisionista
(PSOL, PSTU, PCO etc...) diante do “êxito” da Copa e do fracasso da seleção
brasileira ingressou em uma etapa de total confusão diante da falência de seus “prognósticos”.
A Frente de Esquerda (PSOL e PSTU) que vaticinava o “caos” em parceria com a
Tucanalha simplesmente enterrou a “cara no chão” e silenciou completamente até
o momento. Em particular o PSTU que “previu” uma revolução democrática no país em
2014 como sendo a reedição das “Jornadas de Junho” no ano eleitoral, anteriormente
declarou ser contra a torcida pela seleção, esquecendo que eram fãs
incondicionais da vitória do Brasil na Copa de 2010 na África do Sul.
Por sua vez, o ridículo
PCO não para de escrever idiotices sobre a Copa, sendo a última elaboração “genial”
dos ex-Altamiristas a tese de que a “excelente” (!) seleção brasileira foi
vítima de um complô no jogo contra a Alemanha. O oportunismo e a desorientação
programática desta organização são tão grandes que só agora, quase dez anos
depois, resolveram publicitar que foram expulsos da tendência internacional
chefiada pelo PO em razão da falta de pagamento das cotizações...
O povo brasileiro não
terá nenhum “legado social” desta Copa das corporações capitalistas, ganhando
ou perdendo a seleção o que virá após a “farra da FIFA” será mais repressão
estatal e ataque neoliberal às conquistas do proletariado. Mas esta compreensão
marxista da conjuntura nacional de forma alguma nos aponta para um caminho de “bloco
político tático” com a direita pró-ianque, que se empenha arduamente para a
derrota do Brasil em todas as frentes possíveis.