segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

DILMA E MACRI NÃO POR COINCIDÊNCIA O MESMO "AJUSTE" E O MESMO AMO: O "DEUS" MERCADO! TODOS A MARCHA RUMO A PLAZA DE MAYO NESTA PRÓXIMA TERÇA PARA DERROTAR A OFENSIVA NEOLIBERAL!


O reacionário presidente Macri mal acabou de tomar posse na Casa Rosada e já descarregou nas costas da população trabalhadora as primeiras medidas de seu "ajuste", a semelhança com as primeiras ações neoliberais do segundo mandato da colega Dilma são enormes. Logo de cara Macri desvalorizou a moeda nacional em mais de 40%, rompendo com o parcial controle cambial estabelecido pela ex-presidente Cristina Kirchner. No Brasil a equipe econômica do governo Dilma, fiel aos seus "princípios" monetaristas deixa o câmbio "flutuar" livremente, levando o Dólar bater na casa dos 4 Reais. Na Argentina a "maxi" deve gerar uma perda salarial que beira os 70%, pois os grandes empresários aproveitaram a desvalorização do Peso para remarcar os preços em mais de 100%. No campo político Macri quer manter sua frágil governabilidade sob as bases dos DNU's (Decreto de Necessidade de Urgência), uma espécie de Medida Provisória brasileira, determinando a nomeação de juízes da Corte Suprema e suprimindo o pagamento de impostos para os oligopólios agrários e industriais. Neste caso também é evidente a similaridade com o "projeto" Dilmista. Porém não é uma mera coincidência a identidade nas linhas gerais dos governos Macri e Dilma, apesar dos matizes políticos bastante diferenciados ambos seguem as "diretrizes" impostas pelos rentistas e seu "deus" mercado. Ficou patente quem é que realmente manda no governo Macri, quando da nomeação de seus ministros"gerentes" indicados por transnacionais e cartéis financeiros. Mas no Brasil em pleno "governo da esquerda" (como o arco "chapa branca" gosta de qualificar a gerência Dilma) não foi muito diferente, quando o agronegócio e bancos apontaram os ministros da Frente Popular. Macri "refez as pontes" do governo com os barões da mídia corporativa e ainda afirmou que se inspirou na boa relação de Dilma com a famiglia Marinho. O movimento de massas na Argentina não perdeu tempo com a cretina proposta de pacto apresentada por Macri (talvez esta seja a única diferença com o Brasil) e já convocou uma vigorosa mobilização unitária para a próxima terça (22/12) exigindo um bônus salarial de emergência natalina. A marcha popular que deverá lotar a histórica Plaza de Mayo com milhares trabalhadores é uma primeira iniciativa de frente única de ação com todas as organizações políticas e sindicais que não foram cooptadas pelos "acenos" governamentais de Macri, um bom exemplo de luta para o proletariado combater o ajuste neoliberal da "gerentona" Dilma. A tarefa imediata da classe operária do Cone Sul é uma só: Derrotar nas ruas as gerências neoliberais (de esquerda ou direita) e seu único amo, o imperialismo ianque!