DILMA E MACRI NÃO POR COINCIDÊNCIA O MESMO
"AJUSTE" E O MESMO AMO: O "DEUS" MERCADO! TODOS A MARCHA
RUMO A PLAZA DE MAYO NESTA PRÓXIMA TERÇA PARA DERROTAR A OFENSIVA NEOLIBERAL!
O reacionário presidente Macri mal acabou de tomar posse na
Casa Rosada e já descarregou nas costas da população trabalhadora as primeiras
medidas de seu "ajuste", a semelhança com as primeiras ações
neoliberais do segundo mandato da colega Dilma são enormes. Logo de cara Macri
desvalorizou a moeda nacional em mais de 40%, rompendo com o parcial controle
cambial estabelecido pela ex-presidente Cristina Kirchner. No Brasil a equipe
econômica do governo Dilma, fiel aos seus "princípios" monetaristas
deixa o câmbio "flutuar" livremente, levando o Dólar bater na casa
dos 4 Reais. Na Argentina a "maxi" deve gerar uma perda salarial que
beira os 70%, pois os grandes empresários aproveitaram a desvalorização do Peso
para remarcar os preços em mais de 100%. No campo político Macri quer manter
sua frágil governabilidade sob as bases dos DNU's (Decreto de Necessidade de
Urgência), uma espécie de Medida Provisória brasileira, determinando a nomeação
de juízes da Corte Suprema e suprimindo o pagamento de impostos para os
oligopólios agrários e industriais. Neste caso também é evidente a similaridade
com o "projeto" Dilmista. Porém não é uma mera coincidência a
identidade nas linhas gerais dos governos Macri e Dilma, apesar dos matizes
políticos bastante diferenciados ambos seguem as "diretrizes"
impostas pelos rentistas e seu "deus" mercado. Ficou patente quem é
que realmente manda no governo Macri, quando da nomeação de seus
ministros"gerentes" indicados por transnacionais e cartéis
financeiros. Mas no Brasil em pleno "governo da esquerda" (como o
arco "chapa branca" gosta de qualificar a gerência Dilma) não foi
muito diferente, quando o agronegócio e bancos apontaram os ministros da Frente
Popular. Macri "refez as pontes" do governo com os barões da mídia
corporativa e ainda afirmou que se inspirou na boa relação de Dilma com a
famiglia Marinho. O movimento de massas na Argentina não perdeu tempo com a
cretina proposta de pacto apresentada por Macri (talvez esta seja a única
diferença com o Brasil) e já convocou uma vigorosa mobilização unitária para a
próxima terça (22/12) exigindo um bônus salarial de emergência natalina. A
marcha popular que deverá lotar a histórica Plaza de Mayo com milhares
trabalhadores é uma primeira iniciativa de frente única de ação com todas as
organizações políticas e sindicais que não foram cooptadas pelos "acenos"
governamentais de Macri, um bom exemplo de luta para o proletariado combater o
ajuste neoliberal da "gerentona" Dilma. A tarefa imediata da classe
operária do Cone Sul é uma só: Derrotar nas ruas as gerências neoliberais (de
esquerda ou direita) e seu único amo, o imperialismo ianque!