FIASCO DOS ATOS DO DIA 13: TENTATIVA DE IMPEACHMENT
CONDUZIDA PELO DESMORALIZADO CUNHA ERA O "PRESENTE DE NATAL" QUE
DILMA ESPERAVA
As expectativas da oposição conservadora se desfizeram no
início da noite deste domingo 13/12. Os atos realizados nas principais cidades
do país ficaram muito abaixo da média das mobilizações anteriores contra a
presidenta Dilma Rousseff, em algumas praças o vexame dos organizadores "coxinhas”
e de seus colegas Demotucanos foi muito constrangedor diante da escassez
absoluta de público. Para nós do Blog da LBI não foi uma surpresa o fiasco, já
tínhamos prognosticado a dinâmica política da marcha da reação dirigida pelo
bandido Eduardo Cunha: "A burguesia nacional tem uma posição cristalina
sobre a crise política, não se dispõe a carregar o ‘fardo’ de Dilma até o fim
do mandato, porém não embarcará de malas e bagagens na queimada ofensiva ‘impetista’
de Cunha." (Blog da LBI 08/12), para logo depois caracterizar o seguinte:"As
manifestações da direita já estão marcadas para o próximo domingo 13, embora
com poucas perspectivas de uma ampla galvanização social. As digitais sujas de
Cunha no processo do impeachment dificulta a adesão de setores da classe média,
hoje revestida de falsos pruridos éticos". (Blog da LBI 10/12). Não como
videntes e sim como marxistas analisamos a correlação de forças entre as
frações das classes dominantes para asseverar que este processo de
"impetimento" aberto pela via da presidência da Câmara dos Deputados
está irremediavelmente fadado ao fracasso, o que de forma alguma significa um
estancamento da crise política do governo da Frente Popular. O processo de
"sangramento" político da presidente deve prosseguir e até mesmo se
acentuar. O que assistimos neste tragicômico aniversário de 47 anos do
malfadado AI-5, foi que a iniciativa política das hordas neofascistas não foi
acompanhada dos setores mais tradicionais da conservadora classe média urbana.
Tendo Cunha como timoneiro do golpe parlamentar, auxiliado por figuras doentias
como Aécio Neves e José Serra, este processo de impeachment não decola no
parlamento e tampouco nas ruas e praças deste país. Muito provavelmente até
mesmo o STF deve embargar nos próximos dias a aventura cunhista de atropelar os
ritos institucionais do trâmite "golpista". O esvaziamento do domingo
13 não representou uma "adesão a democracia" por parte da população,
como tenta passar a blogosfera "chapa branca" em parceria com a
corrompida esquerda planaltina, apenas expressou o rechaço popular a
escancarada guerra política dos bandos burgueses, ávidos por manejarem as
reservas monetárias do Estado Capitalista segundo o interesse de seus "negócios". Como já tínhamos denunciado logo em seguida a ruptura de Cunha
com o governo Dilma: Está aberta a temporada de barganha geral da burguesia!
Covardemente a esquerda reformista muito se movimentou virtualmente nas redes
sociais contra a domingueira 13 da direita, porém foi incapaz de convocar o
enfrentamento nas ruas com as turbas neofascistas. Iniciativas como a dos
trotskistas Fulvio Abramo e Mário Pedrosa em meados dos anos 30 convocando ao
enfrentamento direto com a reação fascista não se registra mais nas fileiras de
uma "esquerda" domesticada. Sem resistência do movimento de massas
nas ruas, os "gatos pingados" da reação ainda se sentem estimulados a
convocar novas panaceias para março do ano que vem, para celebrarem os 62 anos
da quartelada militar. Desde as modestas forças da LBI, sem emprestar um mínimo
de solidariedade política ao governo neoliberal do PT, chamamos a defenestrar
as marchas da asquerosa direita, "viúva" do regime militar e consorte
das ordens do imperialismo ianque para o Brasil.
Após o minguado 13, mesmo a fração burguesa da oposição mais raivosa ao governo tem a noção exata que Cunha no comando do "pelotão de fuzilamento" Dilma não será "executada". Por isso cresce na Câmara a articulação para substituir imediatamente o atual presidente da Casa, costurando o nome do ex-senador pernambucano e hoje deputado peemedebista Jarbas Vasconcelos. Jarbas é um dos poucos parlamentares "limpos" no Congresso Nacional e com perfil de "oposição sem rabo preso" com o Planalto. A questão candente neste momento é se Cunha resolve renunciar à presidência da Câmara para assegurar o mandato (firmando um pacto de silêncio) ou se será tirado a fórceps, cassado e posteriormente preso (ou vice e versa).
Do ponto de vista da população existe um nítido hiato social entre o sentimento de revolta com os desígnios neoliberais deste governo. Um setor do povo está sendo duramente castigado com a política econômica recessiva, que retira direitos conquistados com muita luta e leva a peste do desemprego para os lares proletários. Este segmento social desprovido dos serviços mais elementares do Estado, como uma saúde pública de qualidade, tem toda legitimidade para reivindicar o fim de um governo ungido sob um estelionato eleitoral e servil aos interesses do capital financeiro. Porém não aderiu as mobilizações da reação "coxinha" por um natural instinto de classe, o "povão" mesmo sofrendo na carne os efeitos da crise capitalista desconfia dos "amigos de ocasião", rebelados desde seus luxuosos apartamentos da zona sul.
Na outra ponta da chamada "pirâmide" habitam os extratos mais reacionários da oposição, portadores da "chave do paraíso", pensam que o Estado deve assegurar-lhes todas as condições para viverem no absoluto isolamento em relação aos "pobres e miseráveis", dos quais só permitem algum contato quando se trata de demagogia midiática global. É óbvio que estes "fidalgos" apesar de hidrófobos contra o governo Dilma, são incapazes de mobilizar o país contra os projetos sociais da Frente Popular. Patéticos em sua nostalgia pela ditadura militar, conseguem envergonhar até mesmo os caciques "democráticos" do PSDB, como FHC que passou bem longe dos atos da domingueira conservadora.
Brigada de militantes da LBI saiu de vermelho denunciando
a domingueira coxinha
|
Após o minguado 13, mesmo a fração burguesa da oposição mais raivosa ao governo tem a noção exata que Cunha no comando do "pelotão de fuzilamento" Dilma não será "executada". Por isso cresce na Câmara a articulação para substituir imediatamente o atual presidente da Casa, costurando o nome do ex-senador pernambucano e hoje deputado peemedebista Jarbas Vasconcelos. Jarbas é um dos poucos parlamentares "limpos" no Congresso Nacional e com perfil de "oposição sem rabo preso" com o Planalto. A questão candente neste momento é se Cunha resolve renunciar à presidência da Câmara para assegurar o mandato (firmando um pacto de silêncio) ou se será tirado a fórceps, cassado e posteriormente preso (ou vice e versa).
Do ponto de vista da população existe um nítido hiato social entre o sentimento de revolta com os desígnios neoliberais deste governo. Um setor do povo está sendo duramente castigado com a política econômica recessiva, que retira direitos conquistados com muita luta e leva a peste do desemprego para os lares proletários. Este segmento social desprovido dos serviços mais elementares do Estado, como uma saúde pública de qualidade, tem toda legitimidade para reivindicar o fim de um governo ungido sob um estelionato eleitoral e servil aos interesses do capital financeiro. Porém não aderiu as mobilizações da reação "coxinha" por um natural instinto de classe, o "povão" mesmo sofrendo na carne os efeitos da crise capitalista desconfia dos "amigos de ocasião", rebelados desde seus luxuosos apartamentos da zona sul.
Na outra ponta da chamada "pirâmide" habitam os extratos mais reacionários da oposição, portadores da "chave do paraíso", pensam que o Estado deve assegurar-lhes todas as condições para viverem no absoluto isolamento em relação aos "pobres e miseráveis", dos quais só permitem algum contato quando se trata de demagogia midiática global. É óbvio que estes "fidalgos" apesar de hidrófobos contra o governo Dilma, são incapazes de mobilizar o país contra os projetos sociais da Frente Popular. Patéticos em sua nostalgia pela ditadura militar, conseguem envergonhar até mesmo os caciques "democráticos" do PSDB, como FHC que passou bem longe dos atos da domingueira conservadora.