VITÓRIA DOS ESTUDANTES EM SÃO PAULO: RESISTÊNCIA OBRIGA ALCKMIN A "SUSPENDER" FECHAMENTO DAS ESCOLAS! MANTER AS
OCUPAÇÕES ATÉ A REVOGAÇÃO DO DECRETO E O FIM DAS PERSEGUIÇÕES!
Após várias semanas de luta dos estudantes contra a (mal)
chamada "reorganização das escolas" em São Paulo, o governador
Geraldo Alckmin (PSDB) suspendeu neste dia 04, sexta-feira, o decreto que
previa o fechamento de 93 unidades de ensino em todo o estado. As escolas não
serão mais fechadas em 2016. Sem dúvida trata-se de uma grande vitória dos estudantes, entretanto a "suspensão da reorganização escolar" pode ser uma manobra do governador fascistoide para enfraquecer o
movimento de ocupação das unidades de ensino. Várias escolas vão continuar ocupadas
até que a medida seja revogada pelo tucano e pretendem continuar se
manifestando neste final de semana, como foi deliberado pelo Comando das Escolas Ocupadas. Não se lutou apenas pela suspensão porque
Alckmin pode voltar atrás a qualquer hora. Revogar é preciso! A decisão do
governador facínora foi anunciada no dia em que pesquisa Datafolha indicou que
a popularidade do governador chegou ao menor índice já registrado. Alckmin saiu
desmoralizado. O braço armado do Estado não conseguiu desmobilizar os
estudantes secundaristas. Pelo contrário. A cada nova atrocidade cometida pela
PM, mais indignação era convertida em solidariedade e manifestação como vimos
nas marchas deste dia 04 que fecharam o cruzamento da AV. Paulista com a
Consolação. A derrota do tucano demonstrou que só a luta direta pode barrar a
investida da direita contra os direitos dos trabalhadores e da população,
enfrentando nas ruas sua PM assassina! A Juventude Bolchevique se orgulha de
ter participado desse movimento e enfrentado nas ruas a investida reacionária
do governo tucano e sua violenta repressão. Esse é o caminho para também
combater o ajuste neoliberal do governo Dilma neste momento que a frente
popular usa o distracionismo do “golpe iminente” para sabotar a resistência dos
trabalhadores. Publicamos a nota lançada pela Juventude Bolchevique na última
semana de novembro e distribuída em várias escolas de São Paulo em apoio à
resistência dos estudantes que com sua luta derrubou o Secretário de Educação e
obrigou Alckmin a suspender o fechamento das escolas. Agora é manter as
ocupações até a revogação do decreto e em defesa do ensino público de qualidade
controlado por pais, estudantes e professores, além de exigir o fim das perseguições e processos disciplinares nas escolas!
TODO APOIO ÀS ESCOLAS OCUPADAS! CRIAR COMITÊS DE ESTUDANTES,
PAIS E PROFESSORES CONTRA ATAQUES DE ALCKMIN À EDUCAÇÃO!
Já são mais de 90 escolas ocupadas por estudantes, pais e
professores contra o fechamento por Alckmin. O governador da Opus Dei foi
obrigado a recuar em suas medidas arbitrárias em algumas escolas e as
reintegrações de posses via a PM foram suspensas diante da resistência em curso
de ganhou a simpatia de toda a população trabalhadora. Em mais de 20 anos à
frente da gerência estadual paulista, a máfia do PSDB coleciona os maiores e
mais dolorosos ataques neoliberais a toda população trabalhadora no estado. A
mais nova investida tucana sobre os direitos da juventude trabalhadora, seus
familiares e professores, é o chamado plano de “reorganização” da rede
estadual, que o bandido Geraldo Alckmin (PSDB) e seu secretário de educação
Herman Voorwald, pretendem por em marcha a ferro e fogo já em 2016. Segundo a
falácia do Governo do Estado de SP, a meta é dividir os alunos por idade e
estrutura das capacidades cognitivas (sem nenhum tipo de amparo
cientifico-pedagógico), o que leva a imposição das escolas por ciclos, ou seja,
cada escola terá apenas um ciclo educacional: Fundamental I (ensino iniciais) e
Fundamental II (ensino médio). Alckmin já determinou que 94 escolas fossem
fechadas, o que obrigará pelo menos 311 mil alunos a mudarem de instituição,
complicando imensamente a vida das famílias operárias, que serão obrigadas a se
sacrificarem ainda mais para conseguirem manter seus filhos estudando. Além da
juventude e suas famílias, os professores também serão profundamente atingidos
pelos planos draconianos do Opus Dei tucano, visto que atuarão em instituições
distantes das que trabalhavam, terão imensas dificuldades em comporem suas
jornadas em ciclos de regiões diferentes, fato que segundo a APEOESP poderá
levar a redução de jornada com redução salarial, se depararão com salas de aula
muito mais lotadas do que as já superlotadas e etc.. Tudo isto resultará
inevitavelmente em mais um profundo ataque neoliberal à educação pública já
moribunda para beneficiar diretamente o grande capital parasitário,
manifestação direta do atual estágio de barbárie capitalista que se perpetua em
todo o globo.
Além do fechamento massivo das escolas onde estudam os filhos do
proletariado, Alckmin como parte da sua política educacional, vem impondo um
verdadeiro arrocho nos salários dos docentes com punhos de ferro, contando com
a colaboração criminosa da burocracia da APEOESP (PT e PSTU). Neste ano, por
exemplo, depois de uma greve forte da categoria que durou dois meses e contou
com o apoio de boa parte dos trabalhadores, colocando Alckmin contra a parede,
Bebel e seus comparsas da oposição de mentirinha (composta sobretudo por PSTU e
MRT-LER) trataram de se mostrar confiáveis à burguesia desmobilizando e
enterrando esta importante paralisação que se vitoriosa, certamente
enfraqueceria relativamente a máfia tucana em SP. Fato que põe na ordem do dia
para toda a categoria docente, a necessidade imperiosa da organização de uma
verdadeira oposição classista e pela base, que atropele literalmente a
burocracia traidora da APEOESP, cúmplice direta dos ataques do PSDB contra a
educação publica e aos professores.
Para impulsionarmos um forte movimento de luta contra os
macabros ataques da tucanalha é preciso CRIAR COMITÊS DE ESTUDANTES, PAIS E
PROFESSORES CONTRA OS ATAQUES DE ALCKMIN-HERMAN CONTRA A EDUCAÇÃO! Também é
imprescindível o apoio militante de todo o proletariado sobretudo paulista a
essa luta, visto que a amplitude de tal ataque tucano é contra toda a classe
trabalhadora e a juventude. Impulsionar um grande movimento de luta contra
Alckmin, divulgar nas escolas, bairros, local de trabalho e moradia a
necessidade de resistência a essa política criminosa, bem como não confiar na
burocracia encabeçada por Bebel deve ser nossas tarefas imediatas para derrotar
os ataques do canalha Alckmin e seu séquito de mafiosos tucanos no próximo período...
Todo apoio as ocupações nas escolas e criar CRIAR COMITÊS DE ESTUDANTES, PAIS E
PROFESSORES CONTRA OS ATAQUES DE ALCKMIN-HERMAN CONTRA A EDUCAÇÃO!
JUVENTUBE BOLCHEVIQUE - LBI