domingo, 4 de dezembro de 2016


MRT E MAIS ESTÃO ENVERGONHADOS DE SEUS "ÍDOLOS" (PSOL E LUCIANA) MARCHAREM COM O FASCISMO NA DOMINGUEIRA PRÓ-MORO


Os agrupamentos revisionistas MRT e MAIS, ambos com origem política no velho Morenismo, parecem estar muito desconfortáveis com a opção feita pelo PSOL e sua ex-candidata à presidência da república (Luciana Genro) de acompanhar a marcha da direita pró-Moro e sua famigerada operação Lava Jato que se realiza nacionalmente neste domingo 04/12. Esta vergonhosa decisão do PSOL de marchar com o fascismo e seus bandos organizados como o MBL e afins, não foi propriamente um "raio em pleno céu de brigadeiro", é produto direto de uma longa trajetória de adaptação eleitoral aos partidos da direita em nosso país e remonta os antigos acordos reacionários feitos por Heloísa Helena quando disputou o Planalto em 2006 atacando o governo Chavez e a luta das mulheres pelo direito ao aborto. Com o falso pretexto de combater a corrupção nos governos da Frente Popular, os parlamentares do PSOL como Chico Alencar e Freixo logo saíram em defesa da farsa da Lava Jato ainda em seu surgimento no ano de 2014. Depois foi a vez de Luciana Genro (MES) tentar colar sua imagem política ao do justiceiro Sérgio Moro mesmo quando já estava absolutamente cristalino que sua "operação" era voltada a destruir a Petrobras e caçar exclusivamente todos aqueles que realizaram "negócios" com os governos do PT. Porém o PSOL não se restringe a dar apenas a cobertura eleitoral as iniciativas draconianas da "República de Curitiba", orientada diretamente pelo Departamento de Estado dos EUA, no Congresso Nacional seus parlamentares chegaram a votar contra a aprovação de projetos elementares na defesa dos direitos democráticos da população, como o que penaliza o abuso de autoridade cometida por policiais, promotores e juízes. Com o objetivo de "blindar" as arbitrariedades da Força Tarefa da Lava Jato, o PSOL acompanhou os deputados do PSDB e DEM que se empenharam em aprovar as tais "Dez medidas contra a corrupção", um arcabouço jurídico fascista que pretendia até restringir o direito basilar do Habeas corpus para o cidadão. O mais irônico da cretina demagogia dos revisionistas do PSOL é que enquanto fazem campanha contra as mortes e prisões ilegais praticadas diariamente pelas polícias em toda a periferia, no Congresso Nacional votam por balizar livremente o abuso das autoridades do Estado Burguês. O MRT e o MAIS que apoiaram o PSOL nas últimas eleições, enquanto aguardavam disciplinadamente a aprovação de suas entradas no partido, agora anunciam tardiamente que não apoiam a Lava Jato e tampouco pretendem participar da domingueira pró-Moro. A questão é que seus principais "ídolos" políticos como Luciana e Chico Alencar já se declararam em total acordo com o movimento "contra a corrupção" liderado pelos destacamentos fascistas financiados pela CIA. Como os ex-Morenistas estão umbilicalmente atados ao PSOL por uma profunda identidade programática em defesa da democracia como "valor universal", não sabem agora como justificar tamanha adaptação de suas lideranças psolistas ao arco fascista mais asqueroso e racista. A "saia justa" do MAIS e MRT os impede tanto de criticar o PSOL (são os conselheiros de esquerda do Freixo), como de combater de forma coerente os bandos fascistas que partem com suas mobilizações para consumar um verdadeiro golpe de estado no Brasil. Parece que por ironia da história o incorreto eixo "Fora Temer" une neste momento tanto a direita "coxinha" como os revisionistas do PSOL e suas tendências internas e externas. Nós Marxistas Revolucionários da LBI que propugnamos por construir uma alternativa de poder dos trabalhadores, com a consigna "Abaixo Temer! Construir a Greve Geral!", defendemos desde o final de 2014 quando ainda se chocava o "ovo da serpente" das hordas fascistas: Defenestrar os atos reacionários da direita!