São Paulo sob
a égide de um regime semifascista: Prenúncio do que a burguesia projeta com
Alckmin no Planalto em 2018!
Tortura,
prisão ilegal, perseguição política... Todos os ingredientes de um regime
semifascista estão plenamente vigentes em São Paulo, estado governado pelo
tucano Geraldo Alckmin, membro da arqui-reacionária Opus Dei e um dos
principais políticos burgueses que vem ganhando espaço como modelo de “mão dura”
contra o movimento de massas. A prisão absolutamente arbitrária do ativista e servidor
da USP, Fábio Hideki Harano, no último dia 23 durante manifestação contra a Copa
precedida da tortura pela PM do estudante Murilo Magalhães, militante do PSTU no
ato em solidariedade a greve dos Metroviários, demonstra que estamos vivendo um
claro processo de recrudescimento do regime político em São Paulo que atenta
diretamente contra as mais elementares liberdades democráticas dos
trabalhadores. Esse quadro não ocorre por acaso. O descontentamento social expresso
através das “Jornadas de Junho” em 2013 a partir das manifestações convocadas
pelo MPL contra o aumento da tarifa de ônibus colocou em pauta a ação direta contra
os ataques da burguesia as condições de vida dos explorados depois de anos de “calmaria”
social. Neste período de relativa
estabilidade, a “democracia” burguesa manteve seu predomínio já que o movimento
de massas não saiu à luta. Agora em 2014, quando se esboçou o início de um ascenso
grevista de importantes categorias (muitas vezes por fora do controle de suas
direções sindicais tradicionais), a burguesia acendeu a “luz vermelha” para
derrotar exemplarmente as mais radicalizadas expressões de luta da classe. A
demissão de 42 metroviários pelo fascistóide tucano demonstrou que esta é a
resposta que a classe dominante espera de seus governos em um período de
agudização dos enfrentamentos de classe. Neste sentido, quando se encerrar o
ciclo de poder da frente popular com a reeleição da “gerentona petista” agora
em 2014, um governo burguês de corte bem mais reacionário, comandado por
Alckmin, deve ascender como alternativa da direita para romper o pacto social
implícito mantido pelo PT, sendo o atual quadro paulista o prenúncio do que a
burguesia projeta com Alckmin no Planalto em 2018!