Governo Tucano fascista
demite e manda sua polícia assassina prender trabalhadores em greve do Metrô.
Ampliar a solidariedade convocando a greve em outras categorias. Liberar já a
catraca para a população trabalhadora!
O governo Alckmin
revelou toda sua essência fascistizante nesta manhã de segunda-feira (09/06),
ordenando que sua criminosa polícia desencadeasse uma feroz repressão contra
ativistas políticos e trabalhadores do Metrô em ato de solidariedade realizado
na estação Ana Rosa. Foram presos cerca de 13 companheiros que logo em seguida
foram encaminhados a 36ª DP para indiciamento judicial. Pela boca do estafeta do
Tucanato, o Secretário de Transportes Jurandir Fernandes, anunciou a demissão
de 60 ativistas da greve por justa causa, além de ameaçar a categoria com
demissão em massa caso a greve continue. A guerra de classe foi declarada
formando-se rapidamente uma ampla “tropa de choque” da burguesia para defender as medidas
truculentas do governo Alckmin, unindo desde a anturragem Dilmista até a mídia
reacionária “murdochiana”. O Ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB),
declarou que a greve não poderia “ousar desafiar as ordens da justiça”, ao
mesmo tempo que os militantes de seu partido na categoria participam do
movimento. Na mesma direção, a CUT que diz apoiar a greve assiste passiva os
dirigentes do PT atacarem a todo momento os “grevistas irresponsáveis”, enquanto o prefeito Haddad jura fidelidade ao senhor da “Opus Dei” Alckmin. Do
nosso campo de batalha, dos trabalhadores e da população oprimida, é necessário
organizar uma enérgica resposta política aos ataques do capitalistas e seus “agentes”,
convocando uma greve de solidariedade aos companheiros do Metrô, que neste
momento representam a vanguarda em luta de nossa classe. A vitória dos
metroviários pode representar a derrota de conjunto das classes dominantes, que
bradam furiosamente por “respeito a ordem” às vésperas da Copa do Mundo, uma
verdadeira “orgia” do botim estatal para beneficiar as oligarquias corruptas
que dominam o país.
A diretoria do sindicato
dos metroviários, ligada a CONLUTAS/PSTU, insiste na desastrosa política de “convencimento”
para que o governador fascista “autorize a liberação das catracas para a
população”, ao mesmo tempo que rebaixa o índice da reposição salarial para “facilitar
a negociação”. A única forma de forçar o governo do “Trensalão Tucano” a recuar
em sua ofensiva repressiva e atender as reivindicações da categoria é
aprofundando a paralisação e ampliando o apoio da população à greve. Por esta
razão, é imprescindível, neste exato momento de polarização social onde se
radicalizam os vetores de apoio e condenação à greve dos metroviários, ter uma
firme posição diante da população liberando já as catracas, por iniciativa
independente e soberana dos grevistas.